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Zaporizhzhia sob pressão: Kiev admite recuos locais, drones atingem refinaria em Orenburg e Moscou alardeia avanços em Kupiansk

12 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: AP Photo/Julia Demaree Nikhinson
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Em meio a uma semana de fog of war, o comando ucraniano reconhece piora na frente sul e “recuos locais”, enquanto uma ofensiva de drones atinge uma refinaria russa nos Urais; Rússia reivindica ganhos em Kupiansk e, em Istambul, prosseguem as tratativas para novas trocas de prisioneiros sob mediação turca — um tabuleiro em que soberania nacional, custos humanitários e o risco de escalada se entrelaçam.

A guerra na Ucrânia entrou nos últimos dias em um novo compasso de tensão, com movimentos simultâneos no campo de batalha e na frente diplomática. No eixo sul, o comandante-em-chefe ucraniano, Oleksandr Syrskyi, admitiu piora “significativa” na situação militar na região de Zaporizhzhia, em especial nos setores de Oleksandrivka e Huliapole, atribuindo os reveses à superioridade numérica russa em tropas e equipamentos. Segundo ele, Moscou aproveitou a pressão para capturar pelo menos três localidades, numa dinâmica que obriga Kiev a manobras defensivas e recuos locais para preservar efetivos e linhas de suprimento.

A leitura do terreno é confirmada por relatos de campo que apontam evacuações e retirada ucraniana de povoados expostos ao avanço russo e a bombardeios recorrentes. Moradores de Huliapole e arredores descrevem uma rotina de drones e artilharia que empurra civis para longe do contato, enquanto militares relatam retração tática em assentamentos vulneráveis. Esse mosaico de deslocamentos civis e ajustes de posição das tropas, reportado por fontes militares e por equipes humanitárias, consolida o diagnóstico: a frente sudeste “piorou” nas últimas 24–48 horas.

No teatro nordeste, a narrativa russa insiste em mostrar impulso em Kupiansk, no oblast de Kharkiv. Em comunicados oficiais e canais alinhados ao Kremlin, o Ministério da Defesa diz acumular “passos” na direção do cerco da cidade, parte de um esforço mais amplo que inclui combates de alta intensidade em Pokrovsk, eixo logístico crucial no Donetsk. Como de praxe, Kiev contesta a abrangência dos supostos ganhos e afirma manter posições-chave, embora reconheça “condições desafiadoras”. Em meio às versões, veículos internacionais vêm registrando que o combate urbano se intensificou, com avanços graduais e disputas quarteirão a quarteirão em Pokrovsk — e pressões intermitentes em Kupiansk. 

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No plano de guerra de profundidade, Kiev manteve a estratégia de desgaste contra a infraestrutura energética russa. Um ataque de drones atingiu a refinaria de Orsk (Orsknefteorgsintez), no oblast de Orenburg, a cerca de 1.400–1.500 km das linhas ucranianas — um alvo emblemático por estar tão distante da zona de contato e por compor a rede de refino dos Urais. Relatos e imagens verificados por redações independentes e veículos locais indicam explosões no complexo industrial; a operação é atribuída a unidades de drones de longo alcance ligadas ao serviço de segurança ucraniano (SBU). Ainda que autoridades regionais russas minimizem impactos, o episódio se soma a uma campanha que, nas últimas semanas, também mirou um grande polo de processamento de gás na região e outras plantas do setor.

A intensidade e o raio dessa campanha de drones têm sido dissecados por análises independentes, que mapeiam uma mudança de paradigma no conflito: Kiev busca apertar a alavanca econômica e logística de Moscou mirando refino, estocagem e corredores de distribuição, com impacto cumulativo na capacidade de financiamento e sustentação da máquina de guerra. Não se trata de uma aposta isolada, mas de um padrão: ataques reiterados a infraestrutura energética, fábricas de munição e nós ferroviários, combinados à tentativa de saturar as defesas russas. 

No campo diplomático, um fio de esperança — ainda que frágil — persiste nas trocas humanitárias. Em Istambul, cidade que desde meados do ano voltou a abrigar rodadas diretas entre delegações, as conversas sobre a troca de prisioneiros e repatriação de corpos avançaram o suficiente para produzir anúncios concretos em junho e julho. Desde então, houve atrasos e acusações cruzadas de descumprimento, mas o canal turco permanece ativo, protegido por uma lógica minimalista: se o cessar-fogo está distante, ao menos os protocolos de humanidade devem seguir. Autoridades turcas e interlocutores das duas capitais sinalizam que o expediente ainda é viável, embora vulnerável aos humores do front.

O pano de fundo desses lances — recuos setoriais, drones em profundidade, alegadas “conquistas” no nordeste e diplomacia a conta-gotas — é o mesmo desde o início da invasão: uma guerra prolongada, de atrito, que combina tecnologia barata e adaptável (FPVs, enxames de UAVs, munições inteligentes) com táticas de infantaria de assalto. Em Zaporizhzhia, o efeito de “mil cortes” se intensifica com bombardeios e infiltrações sob neblina, degradando posições defensivas e obrigando o comando ucraniano a priorizar elasticidade, mobilidade e economia de forças — a velha arte de ceder terreno para poupar vidas e comprar tempo.

Sob a ótica da cobertura crítica, o noticiário recente impõe perguntas que ultrapassam a contabilidade dos mapas. A que custo humano se ancoram os “ganhos” e “recuos” que alimentam as manchetes? Quem define, de fato, o que vira “avanço significativo” e o que é reclassificado como “redisposição tática”? Aqui entra o papel da imprensa em tensionar versões oficiais, expondo dissonâncias e incertezas inerentes à fog of war — e o dever de não reproduzir, sem contexto, o vocabulário operacional de uma ou outra parte. Em particular, a ambição declarada de Moscou de submeter o território ucraniano, combinada com sua estrutura de poder vertical e a supressão de dissensos, sustenta leituras que identificam na ofensiva russa uma engrenagem de imperialismo com pretensões de redesenhar fronteiras à força. Ao mesmo tempo, cabe registrar que a coalizão de apoio a Kiev — liderada pelos EUA e europeus — atua a partir de interesses geoestratégicos próprios, como segurança energética e equilíbrio no Leste Europeu, o que exige vigilância para não escorregar no alinhamento automático ao imperialismo.

Isso remete a um léxico caro ao jornalismo progressista latino-americano, que recoloca o foco na soberania nacional, no controle democrático sobre decisões de guerra e paz e na crítica à concentração de poder informacional e econômico. Em contextos como o atual, a democratização das comunicações e a transparência plena sobre custos e alternativas são antídotos contra a captura da agenda pública pela mídia hegemônica e seus atalhos retóricos. Longe de ser um detalhe, essa disputa narrativa orienta percepções sobre “vitórias”, “derrotas” e “linhas vermelhas”, e pode influenciar tanto a resistência ucraniana quanto a disposição russa de negociar — ou de escalar. Contrainformação é poder quando separa prova de propaganda, evita naturalizar o estado de exceção e re-centra as vidas civis, a infraestrutura essencial e os direitos dos prisioneiros como medida mínima de civilidade em tempos extremos.

Voltando à cronologia da semana: no sul, as próximas 48–72 horas dirão se a Rússia converte a janela de superioridade local em ganhos sustentáveis em Zaporizhzhia — ou se a elasticidade defensiva de Kiev estabiliza a linha. No nordeste, a batalha por Kupiansk continua como barômetro do esforço russo para esticar a defesa ucraniana, gerando dilemas logísticos e de pessoal em toda a frente. E na retaguarda, a guerra energética prosseguirá em ritmo irregular: golpes de drones contra ativos de refino e gás nos Urais, Samara e Saratov, e ataques de mísseis e UAVs russos visando redes elétricas e térmicas ucranianas — um jogo de sístole e diástole que atravessa operações militares e inverno.

O fio de Istambul, por sua vez, continua a ser a ponte mais tangível entre trincheiras e diplomacia. As rondas de junho e julho mostraram que, apesar da retórica maximalista de parte a parte, há margem para trocas de prisioneiros e repatriação de corpos em escala relevante, ainda que intermitente e sujeita a acusações de atraso e manipulação. A Turquia capitaliza sua geografia e seus vínculos para manter a torneira entreaberta — e, no vácuo de um cessar-fogo, isso importa.

Se há um consenso possível neste mar de ruídos, ele passa por menos triunfalismo, mais escrutínio público e centralidade do humano. O resto — mapas, flechas, vídeos dramáticos — pode mudar em horas. Mas a tarefa de medir cada anúncio contra evidências e consequências permanece. A reportagem que se guia por soberania nacional, que rejeita viralatismo informacional e enfrenta a mídia hegemônica com checagem paciente não “torce” por lados: torce por critérios. Contrainformação é poder quando se traduz em jornalismo responsável — aquele que não se rende ao curto prazo e resiste à tentação de “ganhar no grito”.

No fim, Zaporizhzhia, Kupiansk e Istambul formam um triângulo que projeta o que virá: elasticidade defensiva testada ao limite; guerra de economias decidida a mil quilômetros do front; e uma diplomacia congelada que, de tempos em tempos, permite que mães e pais abracem filhos de volta graças às trocas de prisioneiros. Entre o ruído e a verificação, a pauta que interessa — vidas, energia, chão e futuro — exige mais luz, menos fumaça.

Fontes consultadas

Reuters – Ukraine’s top commander: Situation has worsened in Zaporizhzhia region.
Reuters – Ukrainians flee southeastern front as fighting worsens.
Reuters – Inside Ukraine’s drone campaign to blitz Russia’s energy industry.
Reuters – Russia attacks Ukraine energy facilities, kills three people.
Reuters/AFP/France 24 – Ukraine and Russia agree to new prisoner swap during brief peace talks.
Al Jazeera – Russia and Ukraine agree to prisoner swap but peace talks stall in Istanbul.
AP News – Russia makes gains in southern Ukraine as it expands front-line attacks.
The Guardian – Russian forces appear to tighten grip on strategic city of Pokrovsk.
Kyiv Post – ‘Lyutyi’ Drones Smash Russian Orsk Refinery 1,500 km From Ukraine.
ASTRA – UAVs hit the northeastern part of the Orsknefteorgsintez refinery in Orsk.
Reuters – Giant Russian gas plant suspends intake from Kazakhstan after Ukrainian drone strike.

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