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Von der Leyen pressiona por ancoragem nas relações comerciais com a China em cúpula tensa em Pequim

20 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Olivier Hoslet
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Em meio a desequilíbrios crescentes no comércio bilateral e preocupações geopolíticas, a presidente da Comissão Europeia defende sinalização ao mercado mais equilibrada, enquanto Pequim resiste a concessões substanciais no 25º encontro UE-China.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acompanhada do presidente do Conselho Europeu, António Costa, participou da 25ª cúpula UE-China em Pequim, em julho de 2025, marcando os 50 anos de relações diplomáticas entre Bruxelas e Pequim. O encontro, reduzido a apenas um dia a pedido chinês, foi dominado por discussões sobre o desequilíbrio comercial histórico — com déficit europeu superior a €300 bilhões —, sobrecapacidade industrial chinesa e o apoio indireto de Pequim à economia de guerra russa na Ucrânia. Von der Leyen descreveu as relações como estando em um “ponto de inflexão“, defendendo um reequilíbrio urgente para restaurar previsibilidade e credibilidade nas trocas bilaterais. Nos bastidores do poder global, o clima foi de franca troca de preocupações, mas com avanços limitados, refletindo a correlação de forças cada vez mais assimétrica.

O que está em jogo no comércio bilateral
O comércio UE-China atingiu €730 bilhões em 2024, mas os fluxos assimétricos expõem vulnerabilidades europeias. Von der Leyen destacou a necessidade de maior acesso a mercados chineses para empresas europeus, redução de controles de exportação sobre minerais críticos e mitigação dos impactos da sobrecapacidade chinesa — especialmente em veículos elétricos e tecnologias verdes —, que inundam o mercado europeu com produtos subsidiados. “A curva de juros global e as expectativas de mercado precificam riscos quando há distorções como essas”, observou a líder europeia, ecoando preocupações sobre o ambiente de negócios europeu prejudicado por práticas não reciprocas. Pequim, por sua vez, negou responsabilidade pelas tensões, atribuindo-as a “protecionismo” ocidental e defendendo diálogo sobre controles de exportação.

A temperatura geopolítica e o elefante na sala: Ucrânia
Nos bastidores de Pequim, a guerra na Ucrânia dominou parte das conversas. A UE reiterou que a interação chinesa com a “economia de guerra” russa será “o que define” o futuro das relações. Von der Leyen foi direta: “Como a China continua a interagir com a guerra de Putin será um fator determinante para nossas relações daqui para frente”. Bruxelas pressionou por soluções reais, incluindo o uso da influência chinesa sobre Moscou para um cessar-fogo. A resposta chinesa foi contida, enfatizando “cooperação aberta”, mas sem compromissos concretos, o que eleva a temperatura política em Bruxelas.

Movimentos na agenda climática e minerais raros
Apesar das tensões, houve sinalização positiva em clima. As partes comprometeram-se a liderar esforços globais de redução de emissões, com a UE cobrando metas mais ambiciosas de Pequim até 2035. Acordo para um mecanismo “atualizado” de fornecimento de terras raras — área de quase monopólio chinês — foi visto como passo para reduzir dependências, embora especialistas vejam apenas alívio tático, não reforma estrutural.

Impactos econômicos: o que precifica a curva europeia
O déficit comercial recorde reflete não apenas concorrência, mas subsídios estatais chineses que distorcem a atividade econômica global. A sobrecapacidade em setores como solar e elétricos pressiona empregos europeus e confiança dos investidores. “A curva precifica riscos adicionais quando há falta de reciprocidade”, alertam analistas, apontando que sem ancoragem comercial mais firme, o ambiente de negócios na Europa pode piorar, com reflexos na inflação, câmbio e Selic indireta via cadeias globais.

Do ponto de vista de viés de centro, que valoriza a previsibilidade, a credibilidade institucional e o Estado de Direito no comércio internacional, a postura de von der Leyen representa uma defesa pragmática da regra do jogo multilateral. A ênfase no reequilíbrio não é ideológica, mas técnica: busca restaurar condições de concorrência leal para preservar a governabilidade econômica da UE em um mundo de crescentes protecionismos — inclusive os americanos sob Trump.

O leitor atento percebe, contudo, que essa narrativa “centrista” frequentemente embala prioridades liberais como neutras: a sinalização ao mercado é priorizada sobre preocupações sociais (desemprego industrial na Europa) ou geopolíticas mais assertivas (sanções duras à Rússia via China). Interlocutores em Bruxelas admitem, nos bastidores, que a abordagem “pragmática” evita confronto total para não comprometer fluxos internacionais, mas acaba concedendo à China tempo para consolidar vantagens assimétricas. O que está em jogo é se essa articulação política europeia, ancorada em diálogo, será suficiente para alterar a correlação de forças ou se apenas adia o reconhecimento de que dependências estratégicas exigem mais do que palavras — exigem reformas estruturais internas na UE para competir de igual para igual.

A cúpula expôs, com dados objetivos, que sem reciprocidade real, a credibilidade europeia fica abalada: a China mantém controles sobre minerais críticos enquanto cobra abertura europeia. Isso levanta reflexão crítica: até que ponto o discurso de “parceria” mascara uma assimetria que beneficia o modelo estatal chinês em detrimento do mercado aberto ocidental? A transparência nos acordos climáticos é bem-vinda, mas não compensa a ausência de avanços em direitos humanos (Xinjiang, Tibete, Hong Kong) ou na Ucrânia — temas mencionados, mas sem pressão efetiva.

Em última instância, o encontro reforça que a Europa, ao optar pelo tom “responsável” do centro, sinaliza ao mercado global sua preferência por estabilidade em vez de ruptura. Mas os números mostram migração de investimentos para Ásia quando há vácuo de liderança assertiva. Fica a pergunta: essa ancoragem centrista protege a governabilidade europeia ou apenas posterga o ajuste inevitável?

O diálogo UE-China continua, com próximos passos em diálogos setoriais. Nos bastidores de Bruxelas, a leitura é de que avanços parciais preservam canais abertos, mas a curva de expectativas já precifica riscos de escalada se Pequim não oferecer concessões reais. Em um mundo multipolar, o centro europeu equilibra — mas o leitor crítico percebe que equilíbrio nem sempre significa equidade.

Referências
Reuters – EU-China ties at ‘inflection point’, von der Leyen says after tense Beijing summit
BBC – EU chief says ties with China at ‘inflection point’
Politico.eu – Von der Leyen sets stage for contentious China summit
DW – EU-China summit exposes deepening tensions
Euronews – EU press for more balanced relationship at scaled-back EU-China summit in Beijing
Consilium.europa.eu – 25th EU-China summit – EU press release

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