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Caracas se prepara para a “guerra de resistência”: militares traçam resposta de guerrilha a eventual ataque dos EUA

11 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: tirada do site mynews
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À sombra do reforço militar norte-americano no Caribe, o governo Maduro acelera a mobilização de tropas e milícias, promete “defesa da soberania nacional” e fala em “república em armas”, enquanto analistas alertam para o risco de um conflito prolongado de caráter insurgente.

Caracas voltou a colocar a defesa do país no centro do tabuleiro regional. Diante do aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe — com destróieres, cruzadores e a previsão de envio de navios-anfíbios e milhares de fuzileiros navais — o presidente Nicolás Maduro e o alto comando venezuelano acionaram um plano de resistência que inclui a mobilização de tropas regulares, forças policiais e amplas milícias civis em centenas de “frentes de batalha” espalhadas pelo território. Na mesma toada, Maduro declarou que, em caso de ataque direto, proclamaria uma “república em armas”, sinalizando que a resposta seria assimétrica e de inspiração guerrilheira, e não um confronto convencional.

No discurso oficial, o eixo é claro: defesa da soberania nacional e rejeição ao que Caracas qualifica como pressão do imperialismo. O argumento central é que a operação norte-americana, anunciada como combate ao narcotráfico, vem acompanhada de uma escalada de meios bélicos incompatível com uma missão policial — o que, segundo Caracas, traria instabilidade para toda a região. De seu lado, Washington sustenta que não há planos de incursão terrestre e que as ações miram redes criminosas transnacionais. Ainda assim, o próprio governo venezuelano reporta o deslocamento de meios militares para o litoral e para a fronteira com a Colômbia, além do apelo a que civis se incorporem às milícias.

Em setembro, Maduro explicitou o tom: “Se a Venezuela fosse atacada, declararíamos uma luta armada”, disse, repetindo que o país vive “preparo máximo” diante do que descreve como a maior ameaça em um século. Na prática, isso significa aceitar o terreno de uma guerra de resistência prolongada caso tropas estrangeiras pisem no país — com base em dispersão territorial, mobilidade e desgaste do inimigo. O presidente também iniciou consultas para decretar estado de emergência em cenário de agressão, ampliando poderes para mobilização total da sociedade e da economia sob comando militar.

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O desenho tático apresentado ao público inclui a ativação de 284 “frentes” (pontos de defesa combinando unidades das Forças Armadas, forças de segurança e milícias), um regimento territorializado que busca capilaridade, inteligência local e logística de baixo custo — fundamentos clássicos da guerra irregular. Fotografias e reportagens independentes capturaram exercícios e deslocamentos nas últimas semanas, enquanto veículos internacionais confirmaram a dispersão das forças e a narrativa de prontidão permanente.

Do outro lado, analistas ouvidos pela imprensa estrangeira soaram o alarme: a combinação entre presença bélica norte-americana e uma arquitetura defensiva venezuelana de caráter popular-insurgente carrega alto risco de conflito prolongado, com atuação de grupos armados diversos, inclusive redes criminosas e atores transfronteiriços. Para antigos altos funcionários dos EUA, a região pode se ver diante de um cenário mais complexo que as operações convencionais do passado, com custo político e humano imprevisível — “um atoleiro de guerra de guerrilha”, nas palavras de uma fonte citada pela imprensa britânica.

Enquanto a leitura de Caracas enfatiza soberania nacional e autodeterminação, vozes do bloco anti-imperialista na região — incluindo aliados extra-regionais — ecoam o argumento de que a escalada no Caribe viola normas e agrava tensões, pedindo recuo e soluções diplomáticas multilateralizadas (CELAC, Nações Unidas). A própria diplomacia venezuelana tem insistido que os dados da ONU não sustentam a tese de que o país seria corredor central do fluxo de cocaína rumo aos EUA, apontando a construção de um pretexto para intervenção.

Nesse cabo de guerra, é impossível ignorar a disputa de narrativas. O governo Maduro acusa a mídia hegemônica de minimizar a dimensão política do cerco militar e amplificar versões que naturalizam o uso extraterritorial da força pelos EUA; já setores independentes e críticos ao chavismo denunciam o caráter autoritário doméstico e lembram que o endurecimento do regime se apoia na exceção permanente. É nesse terreno que a contrainformação — redes alternativas e mídias progressistas — tenta “romper o cerco” e tensionar as versões que circulam. O léxico político que sublinha imperialismo, soberania nacional e bloco anti-imperialista é recorrente nesse campo e ajuda a enquadrar a crise em coordenadas sistêmicas (quem tem o direito de projetar poder militar sobre quem, e com qual legitimidade).

Do ponto de vista operacional, a construção de uma defesa assimétrica na Venezuela, com potencial de absorver táticas guerrilheiras, não é um capricho ideológico, mas uma leitura realista da correlação de forças. Em confronto direto e convencional, a superioridade tecnológica, logística e aérea dos EUA é esmagadora; daí a ênfase bolivariana em territorializar a defesa, multiplicar nós logísticos, complicar linhas de suprimento e apostar na guerra de desgaste — com o cálculo político de que os custos para o agressor se tornariam impagáveis no médio prazo. Em termos práticos, isso se traduz em milícias em bairros e povoados, uso de geografia conhecida, pequenas unidades móveis, comunicação descentralizada e, sobretudo, adesão popular.

Há também um tabuleiro geopolítico que se move. Reportagens recentes indicam a montagem de uma retaguarda logística no Caribe por parte dos EUA — com melhorias em pistas e instalações —, algo que amplia opções bélicas, mesmo que a Casa Branca e o Pentágono reiterem o foco “anti-drogas”. Simultaneamente, parceiros de Caracas, como a Rússia, vocalizam apoio político e denunciam “força excessiva” norte-americana, elevando o tom diplomático. A confluência desses vetores torna qualquer cálculo de escalada um jogo perigoso.

No campo regional, vizinhos acompanham com apreensão. A história recente da América do Sul demonstra que conflitos internalizados depressa transbordam fronteiras, seja por fluxos migratórios, seja por economias ilícitas que atravessam áreas porosas. Especialistas lembram que a Venezuela faz fronteira com a Colômbia — país com trajetória de conflito armado de décadas —, e que atores como o ELN possuem presença transfronteiriça, o que, em caso de guerra, embaralharia os tabuleiros de segurança pública e direitos humanos. Pesquisadores próximos aos centros de estudos em Washington e Bogotá falam da “tempestade perfeita” caso uma intervenção desate um ciclo de violência difusa.

Nada disso invalida a crítica interna ao autoritarismo chavista nem o debate sobre liberdades civis na Venezuela. Uma abordagem honesta — e de esquerda — não precisa romantizar o aparato de Estado. Mas, nesse momento, a pergunta estruturante é outra: quem detém o monopólio da violência legítima e com base em que normas? A resposta passa, necessariamente, por recuperar o princípio de soberania nacional como anteparo contra aventuras militares que tendem a degradar a vida civil, empurrar populações ao exílio e abrir janelas para paramilitarismo e crime organizado. A experiência histórica latino-americana é pródiga em demonstrar que soluções de força patrocinadas por potências produzem, quase sempre, estado de exceção permanente, entreguismo econômico e democracia tutelada — e não “estabilidade”.

Por isso, premissas mínimas se impõem: 1) desescalada militar imediata no Caribe; 2) garantia de canais diplomáticos sob intermediação multilateral (CELAC/ONU) para reduzir riscos de erro de cálculo; 3) compromisso com monitoramento independente das alegações de combate ao narcotráfico, evitando que uma retórica de “lei e ordem” funcione como gatilho para a guerra; 4) proteção de civis e respeito às convenções internacionais. São medidas básicas para impedir que um contencioso político se converta em uma conflagração duradoura, com sabor amargo de guerra por procuração.

O que está sobre a mesa, em síntese, é menos “Maduro versus Trump” e mais o tipo de ordem que a América do Sul pretende sustentar no século XXI. Entre a naturalização da projeção de força extrarregional e a afirmação de uma autonomia regional que rejeite aventuras bélicas e golpismos de ocasião, há um mundo de escolhas políticas. Elas não se resolvem no cano da arma, mas na reconstrução de pactos institucionais, na redução da assimetria econômica e na democratização das comunicações — imprescindível para que a sociedade dispute sentidos contra a mídia hegemônica e suas zonas de silêncio.


Referências

AP News – Maduro says Venezuela ready to respond to US military presence in the Caribbean.
Reuters – Venezuela military, militias deploy to “battlefronts”, Maduro says.
The Guardian – Top Biden-era official warns US could stumble into ‘disastrous’ intervention in Venezuela.
EL PAÍS (English) – Maduro warns the US: ‘If Venezuela was attacked, we would declare an armed struggle’.
Al Jazeera – Venezuela’s Maduro ready to declare state of emergency if US attacks.
Reuters (Graphics) – How the US is preparing a Caribbean staging ground near Venezuela.
AFP/France 24 – Venezuela deploys warships, drones as US destroyers draw near.

284 frentes AFP Al Jazeera AP News Caribe Caribe militar Celac defesa assimétrica diplomacia regional escalada EUA fronteira Colômbia guerra de guerrilha imperialismo milícias narco-tráfico Nicolás Maduro onu resistência armada Reuters Rússia Soberania Nacional The Guardian Venezuela
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