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“Queremos o fim da guerra”, diz o Kremlin — mas a paz continua travada enquanto drones e mísseis mantêm a escalada no front

11 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Mykola Synelnykov
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Em meio à retórica de “saída negociada”, Moscou culpa Kiev pelo impasse diplomático; no terreno, seguem os ataques de drones — inclusive contra refinarias em território russo — e análises independentes mapeiam pressão militar russa em vários eixos, de Pokrovsk a Kupiansk.

A frase é boa, o contexto é implacável. Ao afirmar ontem (10/11) que “quer o fim da guerra”, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também cravou que o processo de paz está “travado” e responsabilizou a Ucrânia — e seus aliados — pela ausência de avanço. Na narrativa russa, seus “objetivos” poderiam ser alcançados “por meios político-diplomáticos”; na prática, o front não para, os foguetes tampouco. A mensagem encaixa-se num padrão conhecido: abrir uma janela retórica para a “paz” enquanto se tenta consolidar ganhos militares em campo.

No tabuleiro bélico, a semana foi um compêndio dessa contradição. A Ucrânia manteve sua campanha de ataques de longo alcance contra infraestrutura energética russa — uma tática assimétrica que mira a logística de combustível, o caixa do Kremlin e o moral da retaguarda. Na quinta (06/11), um ataque de drones forçou a paralisação da refinaria de Volgogrado (Lukoil), uma das maiores do país, após danos a unidades críticas de processamento, segundo fontes da indústria ouvidas pela Reuters. Dias antes, AP e outros veículos já registravam múltiplos golpes contra instalações de petróleo em regiões como Volgogrado e Saratov. É a continuidade de uma estratégia ucraniana que, em 2025, levou a interrupções, incêndios e suspensões de voos em áreas profundas do território russo.

Relatos mais recentes mencionam novas explosões na refinaria de Saratov nesta terça (11/11), com vídeos de chamas circulando em canais locais; autoridades regionais reconheceram danos a “infraestrutura civil”, sem especificar. Embora parte dessas informações circule primeiro em canais de Telegram e seja consolidada por repositórios de cronologia, a tendência é clara: Kiev intensificou a pressão contra refinarias e depósitos, ampliando o raio dos drones e forçando Moscou a redistribuir defesa aérea e ativos logísticos.

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O efeito é bidirecional. Enquanto Kiev martela ativos energéticos, Moscou revida com ondas de mísseis e Shaheds sobre redes elétricas e alvos urbanos ucranianos. No fim de semana, a Rússia lançou mais uma rodada de ataques, deixando mortos e danificando infraestrutura energética em diversas regiões, segundo balanços compilados pela imprensa britânica com base em comunicados oficiais e testemunhos locais. O conflito permanece uma guerra de atrição — guerra de desgaste — na qual cadeias de suprimento, capacidade industrial e sistemas de defesa aérea contam tanto quanto brigadas na linha de frente.

No eixo leste, a pressão russa é tangível. Pokrovsk virou vitrine de batalhas casa a casa, com relatórios — não isentos de propaganda de ambos os lados — descrevendo tentativas de pinça russa para cercar a cidade e empurrar a linha em direção a Kramatorsk e Sloviansk. Reportagens de campo e análises militares apontam para ganhos incrementais da Rússia e uma defesa ucraniana sob estresse de pessoal e munições, ao mesmo tempo em que Kiev nega a narrativa de cerco completo. O quadro, segundo analistas, é de pressão multifocal: Pokrovsk concentra as atenções, mas Kupiansk e trechos do eixo norte-leste continuam sob avanços táticos de Moscou.

Esse paradoxo estratégico — discurso de “querer paz” combinado com avanço no terreno — alimenta a leitura de que o Kremlin busca um cessar-fogo nos seus termos, cristalizando “fatos consumados” sob a rubrica de um acordo político. Em termos de realpolitik, isso significaria levar para a mesa uma linha de contato mais favorável a Moscou. A Ucrânia, por seu turno, confia em que ataques profundos corroam a economia de guerra russa e em que apoio internacional (armas, sanções, reparação energética) reequilibre um campo hoje desfavorável. Aqui, a disputa transborda o front e entra na arena da diplomacia multilateral e das sanções inteligentes — termos caros a uma análise de esquerda que privilegia respostas coletivas a aventuras militaristas.

No plano humanitário, a contabilidade invisível do conflito escala. Cortes de energia, interrupção de serviços essenciais e deslocamentos populacionais são efeitos previsíveis quando infraestruturas críticas viram alvo. Não é difícil ver, nessa estratégia, a marca do complexo industrial-militar e da competição por resiliência social: quem aguenta mais, quem reconstrói mais rápido, quem mantém escolas e hospitais funcionando sob sirenes. O repertório é conhecido e chama por corredores humanitários, proteção de civis e monitoramento independente — pilares que deveriam ser incontornáveis em qualquer cessar-fogo verificável.

Do ponto de vista político-comunicacional, vigora a batalha de narrativas. Moscou insiste que “quer o fim da guerra”, mas que Kiev seria o obstáculo; Kiev devolve a acusação falando em “agressão e ocupação”. Enquanto isso, a mídia hegemônica internacional filtra, edita e reordena o conflito para plateias distintas, com inevitáveis zonas de silêncio. Cabe à cobertura responsável fugir da armadilha do falso equilíbrio: direito internacional não é opinião. A invasão de 2022 foi um ato inicial que molda a estrutura do debate; qualquer solução que normalize anexações perpetradas pela força institucionaliza um precedente perigoso para a segurança europeia e global.

Há, sim, diferenças sensíveis entre um acordo-tampão que congela linhas e uma paz justa que garante soberania e reparação. Sob um prisma progressista, a saída sólida passa por mediação multilateral (ONU, OSCE, União Europeia em coordenação com países do Sul Global), garantias de segurança que não reforcem escaladas armamentistas, calendário de reconstrução e mecanismos de responsabilização por crimes de guerra. Isso não elimina a necessidade de dissuasão — uma Ucrânia segura é condição para que a paz seja sustentável —, mas reafirma que poder militar sem arquitetura política é convite à guerra por procuração sem fim.

No curto prazo, porém, o que se vê é campo minado. As últimas semanas registram ações coordenadas de drones ucranianos contra refinarias (Volgogrado, Saratov, Tuapse e outras em meses recentes), enquanto ataques russos em DNIPRO, Kharkiv, Zaporizhzhia e em redes elétricas mantêm cidades em racionamento. A imprensa internacional fala em “pressão russa em vários eixos” e “ganhos incrementais” na linha de frente — um léxico que, traduzido, significa custo humano alto para cada quilômetro de terreno. O “vai-e-vem” tático molda a mesa de negociações invisível: quem chega com mais cartas? Quem sustenta a própria população durante o inverno?

Como sair da armadilha? Três pistas, à luz de uma leitura de esquerda, podem orientar a diplomacia ativa:

  1. Priorizar um cessar-fogo verificável e fases sequenciais, com inspetores independentes e linhas diretas para evitar erros de cálculo;

  2. Ampliar a pressão econômica direcionada — sanções inteligentes e controles de exportação alinhados para cortar o oxigênio de insumos militares sem punir desproporcionalmente civis;

  3. Ancorar a reconstrução em mecanismos de justiça de transição e fundos climáticos/energéticos que reduzam a dependência de combustíveis fósseis — lembrando que a guerra energética é um subcapítulo desta crise.

Nada disso acontece no vácuo. O sistema internacional vive um desalinhamento de normas, com múltiplos atores testando limites do uso da força e da impunidade. É por isso que o enunciado do Kremlin — “queremos o fim da guerra” — precisa ser cotejado com comportamento observável: ataques continuam, operações terrestres prosseguem, posições avançam com custo altíssimo. Se a paz é prioridade real, há caminhos: retirada ordenada, garantias de segurança, plebiscitos sob padrões internacionais futuramente verificáveis — não sob ocupação — e arquitetura de segurança europeia que não seja punitiva, mas disuasória e inclusiva.

No fim, a disputa por Pokrovsk, as interdições a refinarias e o jogo de pressões em Kupiansk são peças de um quebra-cabeça maior: que tipo de ordem internacional emergirá da guerra? Uma que normaliza anexações e zonas de influência? Ou uma que reabilita a Carta da ONU, com soberania e integridade territorial como premissas, e diplomacia multilateral como método? O tempo corre — e, por enquanto, a guerra de atrição segue ditando o dano cotidiano, enquanto a paz justa permanece fora de alcance.


Referências

Reuters – Kremlin says it wants war to end but peace process is ‘stalled’. 
Reuters – Russia’s Volgograd oil refinery halts operations after Ukrainian drone attack, sources say. 
AP News – Ukraine says it has hit a major Russian oil refinery with long-range drones.
The Guardian – Russian missile and drone attacks on Ukrainian energy facilities kill at least seven. 
Reuters – Russia says its forces advance in Pokrovsk in house-to-house battles.

AP News ataques aéreos diplomacia multilateral Dmitry Peskov Donbas drones Energia guerra de atrição infraestrutura crítica Kremlin Kupiansk Lukoil paz justa Pokrovsk refinarias Reuters Rússia sanções inteligentes Saratov soberania The Guardian Ucrânia Volgogrado
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