Em 21 de outubro de 2025, a aposta de uma cúpula relâmpago entre Donald Trump e Vladimir Putin saiu do radar e devolveu a diplomacia ao compasso da prudência. A Casa Branca avisou que “não há planos no futuro imediato” para um encontro entre os dois presidentes, esfriando expectativas criadas por conversas preliminares e por declarações recentes do próprio Trump. A mensagem ecoa a posição do Kremlin de que não existem datas acertadas e de que um encontro desse porte exigiria preparação substancial. No pano de fundo, permanece a divergência central: Moscou rejeita um cessar-fogo imediato na Ucrânia, enquanto europeus…
Categoria: verificação internacional
A expectativa de um encontro rápido entre Donald Trump e Vladimir Putin arrefeceu nesta terça-feira (21.out.2025), depois que a Casa Branca afirmou que “não há planos para uma reunião no futuro imediato” e o Kremlin reforçou que não existem datas definidas para a cúpula. O recuo ocorre em meio à recusa de Moscou a um cessar-fogo imediato na Ucrânia — condição que europeus e Kiev defendem como ponto de partida para qualquer desescalada. O resultado prático: a diplomacia volta ao modo “esperar e ver”, enquanto cresce o debate, especialmente em círculos à direita, sobre como reforçar a dissuasão para arrancar…
O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor e, com ele, as primeiras imagens de dezenas de milhares de palestinos atravessando escombros para voltar a bairros devastados no norte e no centro da Faixa de Gaza. Do lado israelense, famílias acompanham o cronograma das trocas de reféns e prisioneiros, dividido em fases com marcos de verificação. É uma pausa conquistada a custo altíssimo e que precisa ser usada, acima de tudo, para salvar vidas e restituir dignidade — duas regras de ouro para uma leitura de esquerda: priorizar a proteção a civis e ancorar a política em direitos, não…
O anúncio e a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e Hamas, acompanhados pelo início de uma retirada militar parcial e pelo retorno de dezenas de milhares de palestinos às áreas devastadas da Faixa de Gaza, representam uma mudança de fase num conflito de dois anos que redesenhou a segurança de todo o Oriente Médio. Sob um viés de centro, o foco é separar o que é fato consolidado do que ainda depende de execução: as trocas de reféns e prisioneiros, a ampliação da ajuda, a abertura de passagens e o desenho de uma governança provisória para Gaza. O…