O ataque ucraniano ao ponto estratégico de exportação de petróleo russo no Mar Negro intensifica a guerra econômica e levanta novas questões sobre a soberania e as implicações geopolíticas na região. Na última semana, um ataque aéreo ucraniano a um dos principais portos de exportação de petróleo da Rússia no Mar Negro paralisou temporariamente as operações de carga e descarregamento de petróleo, afetando diretamente a economia russa. O porto, localizado em uma área estratégica para a exportação de energia da Rússia, é uma das principais rotas para o comércio de petróleo para mercados internacionais, especialmente na Europa e na Ásia.…
Categoria: Ucrânia
Escândalo no setor energético eleva a temperatura política em Kiev, com implicações para a governabilidade de Zelenskyy e o caminho para a adesão à UE Nos bastidores do poder em Kiev, cresce a leitura de que o presidente Volodymyr Zelenskyy enfrenta uma das crises mais graves de sua administração, com um escândalo de corrupção no setor energético abalando a credibilidade do governo ucraniano. A investigação conduzida pelo Bureau Nacional Anticorrupção (NABU) revelou uma rede de subornos e desvios envolvendo a estatal Energoatom, com kickbacks de 10% a 15% sobre contratos, totalizando cerca de US$ 100 milhões lavados por meio de…
Escândalo de 100 milhões de dólares no setor de energia, pressão de Bruxelas e do FMI e protestos em Kiev mostram como a luta contra a corrupção virou campo de batalha entre oligarcas, doadores ocidentais e um país em guerra. No terceiro ano da invasão russa em grande escala, a Ucrânia vive um paradoxo que incomoda até seus aliados mais próximos. De um lado, o país é apresentado como “linha de frente da democracia” e candidato prioritário à União Europeia. De outro, volta e meia é sacudido por escândalos de corrupção de alto calibre, que colocam em xeque a narrativa…
Comando ucraniano admite piora no setor de Zaporizhzhia e recuos localizados; Kiev reivindica ataque a unidade petrolífera na região russa de Orenburg; Moscou alega ganhos em Kupiansk. Enquanto isso, Istambul volta a abrigar canal de descompressão para trocas de prisioneiros — raro ponto de consenso em meio à guerra. A semana trouxe um retrato cru do front e da diplomacia: o comandante-chefe ucraniano reconheceu que a situação se deteriorou em pontos sensíveis de Zaporizhzhia, com pressão russa e tombo tático em algumas localidades; ao mesmo tempo, Kiev intensificou a campanha de dissuasão de longo alcance, reivindicando novo ataque contra infraestrutura…
Comando ucraniano reconhece piora do quadro em Zaporizhzhia e confirma recuos locais; Kyiv afirma ter atingido uma refinaria russa em Orenburg; Rússia alega avanços no eixo Kupiansk. Enquanto isso, seguem em Istambul as tratativas para troca de prisioneiros. A quarta-feira (12.nov.2025) foi marcada por um raro alinhamento de frentes — militar, energética e diplomática — no conflito entre Ucrânia e Rússia. No campo de batalha, o comandante ucraniano Oleksandr Syrskyi admitiu deterioração na direção de Zaporizhzhia; em paralelo, o Exército reportou recuos táticos em pontos específicos para linhas mais defensáveis. Em Moscou, o Ministério da Defesa reivindicou ganhos no eixo…
Em meio a uma semana de fog of war, o comando ucraniano reconhece piora na frente sul e “recuos locais”, enquanto uma ofensiva de drones atinge uma refinaria russa nos Urais; Rússia reivindica ganhos em Kupiansk e, em Istambul, prosseguem as tratativas para novas trocas de prisioneiros sob mediação turca — um tabuleiro em que soberania nacional, custos humanitários e o risco de escalada se entrelaçam. A guerra na Ucrânia entrou nos últimos dias em um novo compasso de tensão, com movimentos simultâneos no campo de batalha e na frente diplomática. No eixo sul, o comandante-em-chefe ucraniano, Oleksandr Syrskyi, admitiu…
Em meio à retórica de “saída negociada”, Moscou culpa Kiev pelo impasse diplomático; no terreno, seguem os ataques de drones — inclusive contra refinarias em território russo — e análises independentes mapeiam pressão militar russa em vários eixos, de Pokrovsk a Kupiansk. A frase é boa, o contexto é implacável. Ao afirmar ontem (10/11) que “quer o fim da guerra”, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também cravou que o processo de paz está “travado” e responsabilizou a Ucrânia — e seus aliados — pela ausência de avanço. Na narrativa russa, seus “objetivos” poderiam ser alcançados “por meios político-diplomáticos”; na…
Porta-vozes de Moscou falam em “preferência” por solução diplomática, mas reconhecem pausa nas conversas e mantêm condições máximas; analistas veem correlação de forças desfavorável a avanços rápidos e um tabuleiro em que o que está em jogo ainda é a consolidação de ganhos no campo de batalha. A mensagem do Kremlin tem dois tempos — e ambos falam alto. No discurso público, a cúpula russa repete que “prefere” encerrar a guerra por via diplomática. Nos bastidores do poder, porém, admite que o processo está em pausa e que não há, por ora, sinalização concreta de Kyiv para retomar as conversas.…
Porta-voz Dmitri Peskov repete que Moscou “quer o fim da guerra” e está “aberta” a negociar, mas condiciona qualquer avanço ao cumprimento dos “objetivos” do Kremlin; conversas ficam em “pausa”, congelamento da linha de frente é descartado e a diplomacia internacional patina diante de exigências consideradas inaceitáveis por Kyiv. A nova rodada de declarações do Kremlin—de que “deseja o fim da guerra” e “está aberto” a falar de paz—chega com um adendo incômodo: o próprio governo russo admite que o processo está “estagnado”. Em diferentes momentos de 2025, o porta-voz Dmitri Peskov afirmou que Moscou aceita a via diplomática, mas…
A manhã de domingo (2/11) começou com sirene, fumaça e apagões em boa parte do leste da Ucrânia. Após uma noite de ataques aéreos e de drones, morreram civis e dezenas de milhares ficaram sem energia, com grandes áreas da região de Donetsk às escuras e interrupções também em Zaporizhzhia, Chernihiv e Kharkiv, segundo autoridades ucranianas. No eixo de Pokrovsk–Myrnohrad, onde a Rússia intensifica sua ofensiva há semanas, Kiev diz que reforçou tropas e mantém a cidade, apesar de infiltrações e combates urbanos. O quadro humanitário se agrava à porta do inverno. Reuters+1 Na frente leste, Pokrovsk tornou-se sinônimo de…