Megaoperação letal no Rio de Janeiro intensifica discussão entre autoridades e especialistas sobre os potenciais impactos jurídicos e estratégicos de equiparar grupos como CV e PCC a organizações terroristas no combate ao crime organizado. Após uma recente e brutal megaoperação policial no Rio de Janeiro, que se tornou a mais letal da história do país com 121 mortes, o debate nacional sobre a classificação de facções criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas reacendeu com força. A discussão polariza autoridades políticas e especialistas em segurança pública, expondo as complexidades jurídicas e…
Categoria: Ricardo Lewandowski
Julgamento crucial no Tribunal Superior Eleitoral pode cassar mandato do governador do Rio de Janeiro por abuso de poder no ‘escândalo do Ceperj’ O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e outros políticos enfrentam um julgamento de alta tensão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para a próxima terça-feira, 4 de junho. Duas ações podem resultar na cassação de seu mandato e em sua inelegibilidade, sob a acusação de abuso de poder político e econômico no chamado ‘escândalo do Ceperj’. A expectativa nos corredores da Corte Eleitoral é de um ‘placar apertado’ entre os ministros, sinalizando uma decisão…
Megaoperação com 121 mortos no Rio de Janeiro provoca reforço de fronteiras em países vizinhos e mobiliza força-tarefa no Brasil, evidenciando tensões políticas internas e desafios na cooperação contra o crime organizado na América do Sul. Uma violenta megaoperação policial ocorrida em 30 de outubro de 2025 no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, deflagrou uma crise de segurança com imediatas e profundas repercussões regionais e nacionais. Em resposta, países como Argentina, Paraguai e Bolívia anunciaram o reforço de suas fronteiras com o Brasil, enquanto o governo argentino classificou facções criminosas brasileiras como ‘narcoterroristas’. No cenário doméstico, o…
Ministro da Justiça e Segurança Pública reitera que a diferenciação se baseia em motivações e no modus operandi, apesar do uso do termo ‘narcoterroristas’ por governos estaduais. O Governo Federal, por intermédio do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, reafirmou categoricamente que não existem planos para equiparar ou classificar facções criminosas brasileiras como grupos terroristas. A declaração foi feita publicamente após uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na qual foi discutida a megaoperação contra o Comando Vermelho. A posição do governo é fundamentada nas diferenças essenciais de motivação – lucro criminal em vez…