Novo levantamento liga Forças israelenses e colonos a um padrão de ofensivas contra redes de água na Cisjordânia ocupada e em Gaza; especialistas falam em violação de normas internacionais e governos europeus sinalizam cobrança — debate que exige menos narrativa e mais auditoria técnica. A água — insumo básico, silencioso, vital — virou alvo preferencial num conflito onde tudo tende a ser militarizado. Um levantamento compilado a partir do banco “Water Conflict Chronology”, do Pacific Institute, indica que, entre 2020 e meados de 2025, houve mais de 250 ataques contra infraestrutura hídrica usada por palestinos na Cisjordânia ocupada e em…
Categoria: OCHA
Dados inéditos do Pacific Institute indicam padrão de violência contra poços, encanamentos, estações de bombeamento e unidades de dessalinização em Gaza e na Cisjordânia; o que está em jogo envolve direito humanitário, saúde pública e credibilidade de aliados europeus que financiaram parte das obras destruídas — com potencial de reverberar na ONU. O acesso à água, que deveria ser imune ao fogo cruzado, virou um dos termômetros mais duros da guerra. Um novo levantamento do Pacific Institute — referência global no mapeamento de conflitos hídricos — aponta mais de 250 ataques realizados por forças israelenses e colonos contra infraestrutura de…
Mapeamento do Pacific Institute registra um padrão de ataques por forças israelenses e colonos a poços, redes e estações de tratamento na Cisjordânia e em Gaza — crise humanitária tende a ecoar na ONU e acender alertas em capitais europeias sobre violações a direitos básicos como o acesso à água. Um novo levantamento internacional expõe o que organizações humanitárias e especialistas em recursos hídricos vêm alertando há anos: a água na Palestina tem sido alvo sistemático de violência. Entre 2020 e meados de 2025, mais de 250 ataques — atribuídos a forças israelenses e a colonos — atingiram infraestrutura crítica…
A possível reabertura da passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito, voltou ao centro do tabuleiro diplomático. Fontes egípcias e israelenses indicaram movimento para voltar a operar o posto “nos próximos dias”, ainda que de modo gradual — com foco inicial em trânsito de pessoas, enquanto a maior parte da ajuda seguiria por Kerem Shalom, sob inspeção reforçada. Para quem observa sob uma ótica de segurança e responsabilidade estatal, a questão não é apenas quando abrir, mas como abrir: com quais controles, quais inspeções, e quem, de fato, garante que o corredor não voltará a ser usado…
A expectativa pela reabertura da passagem de Rafah, entre Gaza e Egito, voltou ao centro do noticiário nesta sexta-feira (17). Sinais vindos de Tel Aviv e do Cairo indicam que o posto poderá voltar a operar “nos próximos dias”, inicialmente com ênfase no trânsito de pessoas, enquanto a maior parte da carga humanitária seguiria por Kerem Shalom, sob inspeção reforçada. Em paralelo, a Autoridade Palestina (AP) afirmou estar pronta para operar o lado palestino do cruzamento — questão-chave para destravar uma solução de médio prazo. No terreno, a pressão é imensa: a OMS reporta surtos e um sistema de saúde…
A possível reabertura da passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e Egito, reacendeu expectativas e temores em toda a região. Depois de meses de fechamento intermitente, danos estruturais e um vaivém de negociações sob um cessar-fogo frágil, autoridades e agências humanitárias sinalizam que a travessia pode voltar a operar “nos próximos dias”. Para quem vive em Gaza — um território exaurido por destruição, fome e colapso sanitário —, o gesto teria impacto imediato: entrada de alimentos, combustível, remédios, equipamentos de água e saneamento, além da saída de pacientes críticos para tratamento. Mas a pergunta que contamina qualquer otimismo é…