Em meio a uma semana de fog of war, o comando ucraniano reconhece piora na frente sul e “recuos locais”, enquanto uma ofensiva de drones atinge uma refinaria russa nos Urais; Rússia reivindica ganhos em Kupiansk e, em Istambul, prosseguem as tratativas para novas trocas de prisioneiros sob mediação turca — um tabuleiro em que soberania nacional, custos humanitários e o risco de escalada se entrelaçam. A guerra na Ucrânia entrou nos últimos dias em um novo compasso de tensão, com movimentos simultâneos no campo de batalha e na frente diplomática. No eixo sul, o comandante-em-chefe ucraniano, Oleksandr Syrskyi, admitiu…
Categoria: Istambul
Comando ucraniano reconhece piora do quadro em Zaporizhzhia e confirma recuos locais; Kyiv afirma ter atingido uma refinaria russa em Orenburg; Rússia alega avanços no eixo Kupiansk. Enquanto isso, seguem em Istambul as tratativas para troca de prisioneiros. A quarta-feira (12.nov.2025) foi marcada por um raro alinhamento de frentes — militar, energética e diplomática — no conflito entre Ucrânia e Rússia. No campo de batalha, o comandante ucraniano Oleksandr Syrskyi admitiu deterioração na direção de Zaporizhzhia; em paralelo, o Exército reportou recuos táticos em pontos específicos para linhas mais defensáveis. Em Moscou, o Ministério da Defesa reivindicou ganhos no eixo…
Comando ucraniano admite piora no setor de Zaporizhzhia e recuos localizados; Kiev reivindica ataque a unidade petrolífera na região russa de Orenburg; Moscou alega ganhos em Kupiansk. Enquanto isso, Istambul volta a abrigar canal de descompressão para trocas de prisioneiros — raro ponto de consenso em meio à guerra. A semana trouxe um retrato cru do front e da diplomacia: o comandante-chefe ucraniano reconheceu que a situação se deteriorou em pontos sensíveis de Zaporizhzhia, com pressão russa e tombo tático em algumas localidades; ao mesmo tempo, Kiev intensificou a campanha de dissuasão de longo alcance, reivindicando novo ataque contra infraestrutura…
Porta-vozes de Moscou falam em “preferência” por solução diplomática, mas reconhecem pausa nas conversas e mantêm condições máximas; analistas veem correlação de forças desfavorável a avanços rápidos e um tabuleiro em que o que está em jogo ainda é a consolidação de ganhos no campo de batalha. A mensagem do Kremlin tem dois tempos — e ambos falam alto. No discurso público, a cúpula russa repete que “prefere” encerrar a guerra por via diplomática. Nos bastidores do poder, porém, admite que o processo está em pausa e que não há, por ora, sinalização concreta de Kyiv para retomar as conversas.…
Porta-voz Dmitri Peskov repete que Moscou “quer o fim da guerra” e está “aberta” a negociar, mas condiciona qualquer avanço ao cumprimento dos “objetivos” do Kremlin; conversas ficam em “pausa”, congelamento da linha de frente é descartado e a diplomacia internacional patina diante de exigências consideradas inaceitáveis por Kyiv. A nova rodada de declarações do Kremlin—de que “deseja o fim da guerra” e “está aberto” a falar de paz—chega com um adendo incômodo: o próprio governo russo admite que o processo está “estagnado”. Em diferentes momentos de 2025, o porta-voz Dmitri Peskov afirmou que Moscou aceita a via diplomática, mas…