Categoria: inspeções

Em meio a talks emperradas, o Irã diz buscar uma saída negociada com Washington, mas reafirma soberania nacional e “não-concessões” em defesa; Europa reativa sanções e a agenda nuclear segue sob escrutínio do IAEA, num xadrez que mistura diplomacia multilateral, dissuasão e custos sociais. Quando Teerã declara hoje (11/11) que almeja um acordo “pacífico” com os Estados Unidos para o dossiê nuclear, não se trata apenas de um gesto de relações públicas: é uma tentativa de reabrir uma janela diplomática num cenário em que a arquitetura de confiança está esgarçada. O recado veio junto a uma ressalva central — segurança…

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Sinalização de “acordo pacífico” convive com endurecimento interno, sanções reativadas e fiscalizações abaladas — uma equação que deixa Washington sem garantias e mantém a pressão regional. Teerã afirmou hoje que busca um acordo “pacífico” com os Estados Unidos para o dossiê nuclear, mas sem ceder no que considera sua segurança nacional. A mensagem reforça uma linha de meses: disposição retórica para negociar, acompanhada de condições rígidas sobre enriquecimento de urânio e de uma postura defensiva após ataques e sabotagens contra instalações nucleares. Em termos de narrativa — termo caro ao jornalismo político —, o regime tenta transmitir moderação enquanto preserva…

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Em dia de recados calibrados, Irã diz querer saída negociada para o impasse atômico sem abrir mão de “segurança nacional”; sanções foram reimpostas e as conversas seguem travadas, enquanto Europa pressiona por inspeções da AIEA e Washington envia sinais ambíguos. Teerã procurou modular a temperatura política do dossiê nuclear ao afirmar, nesta terça-feira, que busca um acordo “pacífico” com os Estados Unidos para encerrar um contencioso de décadas. O recado, dado pelo vice-chanceler Saeed Khatibzadeh durante um fórum em Abu Dhabi, veio acompanhado de um aviso: não haverá concessões que afetem a segurança nacional do país. Ao mesmo tempo, o…

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A possível reabertura da passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito, voltou ao centro do tabuleiro diplomático. Fontes egípcias e israelenses indicaram movimento para voltar a operar o posto “nos próximos dias”, ainda que de modo gradual — com foco inicial em trânsito de pessoas, enquanto a maior parte da ajuda seguiria por Kerem Shalom, sob inspeção reforçada. Para quem observa sob uma ótica de segurança e responsabilidade estatal, a questão não é apenas quando abrir, mas como abrir: com quais controles, quais inspeções, e quem, de fato, garante que o corredor não voltará a ser usado…

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