Ataques aéreos sobre instalações estratégicas elevam as tensões no setor energético e desafiam as já fragilizadas rotas comerciais da Rússia O impacto das ofensivas militares ucranianas no sul da Rússia tornou-se ainda mais evidente nos últimos dias, quando um ataque aéreo paralisa a principal rota de exportação de petróleo do país, localizada no Mar Negro. Este ataque, que atingiu o porto de Novorossiysk, destaca-se não apenas pela precisão e impacto imediato sobre o mercado global de energia, mas também pelo simbolismo da agressão direta contra uma infraestrutura vital para as finanças russas. O impacto imediato e as consequências econômicas Nos…
Categoria: infraestrutura energética
Comando ucraniano reconhece piora do quadro em Zaporizhzhia e confirma recuos locais; Kyiv afirma ter atingido uma refinaria russa em Orenburg; Rússia alega avanços no eixo Kupiansk. Enquanto isso, seguem em Istambul as tratativas para troca de prisioneiros. A quarta-feira (12.nov.2025) foi marcada por um raro alinhamento de frentes — militar, energética e diplomática — no conflito entre Ucrânia e Rússia. No campo de batalha, o comandante ucraniano Oleksandr Syrskyi admitiu deterioração na direção de Zaporizhzhia; em paralelo, o Exército reportou recuos táticos em pontos específicos para linhas mais defensáveis. Em Moscou, o Ministério da Defesa reivindicou ganhos no eixo…
O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, afirmou que só conseguirá desarmar as facções quando a coalizão liderada pelos EUA deixar o país — e que pretende colocar todas as armas sob controle do Estado, oferecendo aos combatentes duas saídas: ingressar nas instituições oficiais de segurança ou atuar na política sem armas. Em entrevista divulgada na segunda-feira (3/11), ele defendeu que a ameaça do Estado Islâmico caiu e que o contexto de segurança dispensa a presença militar estrangeira, hoje em redução. Reuters Da perspectiva conservadora, a mensagem de al-Sudani expõe um dilema clássico: condicionar o desarmamento das milícias — muitas…
A manhã de domingo (2/11) começou com sirene, fumaça e apagões em boa parte do leste da Ucrânia. Após uma noite de ataques aéreos e de drones, morreram civis e dezenas de milhares ficaram sem energia, com grandes áreas da região de Donetsk às escuras e interrupções também em Zaporizhzhia, Chernihiv e Kharkiv, segundo autoridades ucranianas. No eixo de Pokrovsk–Myrnohrad, onde a Rússia intensifica sua ofensiva há semanas, Kiev diz que reforçou tropas e mantém a cidade, apesar de infiltrações e combates urbanos. O quadro humanitário se agrava à porta do inverno. Reuters+1 Na frente leste, Pokrovsk tornou-se sinônimo de…
Domingo, 2 de novembro, voltou a expor a lógica dura da guerra na Ucrânia: mísseis e drones russos mataram civis e deixaram grandes áreas às escuras, enquanto Pokrovsk — entroncamento logístico e “porta” de Donetsk — resistia a infiltrações e combates urbanos. Autoridades relataram mortes em Odesa, apagões abrangentes em Donetsk e tensões no sistema elétrico em Zaporizhzhia, Chernihiv e Kharkiv; em Dnipropetrovsk, uma loja atingida elevou o número de vítimas. O quadro é inequívoco: Moscou atira na capacidade de vida do país, ligando o sofrimento civil ao cálculo militar. Reuters No eixo Pokrovsk–Myrnohrad, unidades de operações especiais ucranianas foram…