Governo petista insiste em corte de Selic para inflar crescimento, mas BC alerta para riscos de descontrole inflacionário e estatismo desmedido O embate entre o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, e o Banco Central do Brasil (BC) ganhou novos contornos nesta semana. O governo, alinhado ao lulopetismo que busca reorganizar suas bases no Congresso, pressiona abertamente por uma redução agressiva da taxa Selic, atualmente em patamares elevados para conter a inflação. No entanto, o BC, em comunicado firme, advertiu que tal medida poderia comprometer a estabilidade econômica, ecoando preocupações com o Estado inchado e intervenções excessivas que sufocam…
Categoria: inflação
O Ministério da Fazenda pede a redução da taxa Selic, mas o Banco Central segue firme em sua política monetária, criando um cenário de tensão política e econômica. A relação entre o governo e o Banco Central do Brasil sempre foi permeada por desafios e nuances. No entanto, o embate atual sobre a taxa de juros é mais do que um simples desacordo técnico: ele reflete uma disputa maior sobre o rumo da política econômica brasileira. Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pressiona para uma redução na taxa básica de juros, alegando que os juros elevados são um obstáculo…
Ministro da Economia, Fernando Haddad, defende uma baixa na taxa de juros para estimular a economia, enquanto o Banco Central adverte sobre os riscos de uma política monetária mais flexível. O debate entre o governo e o Banco Central sobre a taxa de juros no Brasil continua a esquentar. Recentemente, o ministro da Economia, Fernando Haddad, em pronunciamentos feitos nos bastidores do poder, reiterou seu apelo para a redução das taxas de juros, alegando que a manutenção de níveis elevados de taxa Selic prejudica o crescimento econômico do país. Segundo Haddad, a medida seria crucial para estimular o ambiente de…
A tensão geopolítica envolvendo a Rússia e a incerteza sobre sua capacidade de exportação de petróleo fazem os mercados reagirem com volatilidade, refletindo o impacto da geopolítica imperialista na infraestrutura global de energia. Nos últimos meses, os mercados de petróleo testemunharam uma recuperação significativa nos preços, refletindo, em grande parte, os riscos associados à oferta russa. A Rússia, um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, tem enfrentado uma série de sanções econômicas e barreiras comerciais impostas por países ocidentais em resposta às suas ações militares e políticas no cenário global. Esses riscos geopolíticos e as incertezas em torno da…
Quarto ano de guerra expõe limites da “economia de guerra” de Putin: juros recordes, inflação persistente e dependência do petróleo mostram que o preço das sanções está ficando mais salgado em Moscou do que o Kremlin admite publicamente. No quarto ano da invasão em larga escala da Ucrânia, a narrativa de que a economia russa estaria “blindada” contra as sanções ocidentais começa a perder força. Se em 2022 e 2023 o Kremlin conseguiu vender ao público interno a imagem de resiliência, apoiado em preços altos de energia e numa explosão de gastos militares, os indicadores mais recentes apontam para um…
Ibovespa registra sequência histórica de alta enquanto economia do país atrai robusto investimento estrangeiro, desmentindo previsões alarmistas A Bolsa de Valores brasileira, representada pelo Ibovespa, registrou uma impressionante sequência de 15 pregões consecutivos de ganhos, acumulando um avanço superior a 10% em 30 dias. Este fenômeno, impulsionado pelo otimismo dos investidores que veem as ações brasileiras baratas e pelo expressivo fluxo de investimento direto estrangeiro de US$ 63,3 bilhões até setembro, contrasta fortemente com as narrativas alarmistas que preveem uma iminente “quebra” do Brasil. A análise do jornalista e analista econômico Silvio Crespo, do UOL, aponta que a valorização reflete…
Entre bastidores de Brasília, governabilidade e ancoragem fiscal, o tabuleiro que leva a 2026 combina o que os números mostram (sem achismo) com sinais da The Economist sobre tendências para o próximo ciclo A corrida de 2026 já começou — e, se há algo que diferencia este ciclo, é a confluência entre o mapa político estadual, a fadiga da polarização e uma agenda econômica pressionada por dívida, inflação passada recente e incerteza global. Nas últimas semanas, análises internacionais (como a edição anual The World Ahead, da The Economist) voltaram a destacar que as eleições no Brasil seguem como métrica de…
Anúncio feito em 9 de novembro fala em pagar “ao menos” US$ 2.000 à maioria dos norte-americanos com a receita de tarifas; proposta exclui altos rendimentos e enfrenta três obstáculos centrais: base legal, aritmética fiscal e aprovação no Congresso. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (9/11) que pretende pagar um “dividendo de tarifas” de pelo menos US$ 2.000 por pessoa para “a maioria dos americanos”, financiado com a arrecadação das tarifas de importação implementadas em 2025. Na mesma mensagem, publicada no Truth Social, ele disse que altas rendas ficariam de fora do benefício. Até o momento,…
Em publicações no Truth Social, Trump afirmou que a maior parte dos americanos — com exclusão de altas rendas — receberá um “dividendo” de pelo menos US$ 2 mil, financiado pela arrecadação de tarifas. A ideia reacende o debate sobre como devolver a receita do comércio para as famílias sem endividar o Estado e sem imprimir dinheiro, enquanto opositores contestam a viabilidade e a legalidade do programa. A proposta que dominou o noticiário político-econômico nos Estados Unidos no fim de semana é simples de explicar e poderosa no seu simbolismo: devolver diretamente aos cidadãos parte da receita obtida com a…
Anúncio em rede social diz que o dinheiro viria das tarifas de importação; proposta precisaria do Congresso, enfrenta questionamentos judiciais e não fecha a conta quando comparada à receita efetiva — enquanto o custo recairia sobre consumidores e trabalhadores. O presidente Donald Trump voltou a agitar o noticiário ao prometer que “a maioria” dos americanos receberá um “dividendo tarifário” de pelo menos US$ 2 mil, pago com a arrecadação de tarifas de importação. A ideia, anunciada no domingo (9 de novembro) em postagens no Truth Social e reforçada nesta segunda (10), exclui contribuintes de alta renda e é apresentada como…