Ataques aéreos sobre instalações estratégicas elevam as tensões no setor energético e desafiam as já fragilizadas rotas comerciais da Rússia O impacto das ofensivas militares ucranianas no sul da Rússia tornou-se ainda mais evidente nos últimos dias, quando um ataque aéreo paralisa a principal rota de exportação de petróleo do país, localizada no Mar Negro. Este ataque, que atingiu o porto de Novorossiysk, destaca-se não apenas pela precisão e impacto imediato sobre o mercado global de energia, mas também pelo simbolismo da agressão direta contra uma infraestrutura vital para as finanças russas. O impacto imediato e as consequências econômicas Nos…
Categoria: economia russa
Medidas impostas por Trump em 2025 expõem as fragilidades do estatismo putinista, enquanto o Ocidente prioriza lei e ordem global contra o populismo autoritário. Moscou, novembro de 2025 – A guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos, entra em uma fase crítica onde as sanções econômicas ocidentais começam a doer mais na Rússia, revelando as rachaduras no modelo estatista do regime de Vladimir Putin. Com o presidente Donald Trump de volta ao poder nos Estados Unidos, uma nova onda de restrições financeiras e comerciais foi implementada em outubro, visando diretamente gigantes do setor energético como Rosneft e…
Queda nas receitas de petróleo e gás, freio no crescimento e novas ofensivas contra a “shadow fleet” indicam que a guerra econômica entrou em nova fase — ainda longe de derrubar o Kremlin, mas cada vez mais pesada para a população. No terceiro ano de guerra na Ucrânia, a narrativa de que “as sanções não funcionam” contra Moscou já não se sustenta da mesma forma. Depois de um período de aparente resiliência, impulsionado por preços altos de energia, redirecionamento de exportações e uma economia de guerra turbinada pelo gasto militar, os efeitos estruturais do cerco ocidental começam a aparecer com…
Quarto ano de guerra expõe limites da “economia de guerra” de Putin: juros recordes, inflação persistente e dependência do petróleo mostram que o preço das sanções está ficando mais salgado em Moscou do que o Kremlin admite publicamente. No quarto ano da invasão em larga escala da Ucrânia, a narrativa de que a economia russa estaria “blindada” contra as sanções ocidentais começa a perder força. Se em 2022 e 2023 o Kremlin conseguiu vender ao público interno a imagem de resiliência, apoiado em preços altos de energia e numa explosão de gastos militares, os indicadores mais recentes apontam para um…