Sob a justificativa de combater o tráfico de drogas, a nova ofensiva militar dos EUA nas Américas reforça o alinhamento imperialista e a polarização regional, criando tensões nas relações com países soberanos. O governo de Donald Trump anunciou o lançamento de uma operação militar de grande escala, denominada “Lança do Sul”, com o objetivo de combater o narcotráfico e a violência transnacional nas Américas. A ação, que abrange países da América Central, do Sul e até algumas partes do Caribe, tem como foco a desarticulação das organizações criminosas envolvidas no tráfico de drogas que afetam diretamente os Estados Unidos e…
Categoria: contrainformação
Sem ganhos à vista, a imposição de barreiras comerciais pelos EUA revela o viralatismo de setores alinhados ao imperialismo, enquanto produtores nacionais resistem A recente escalada nas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações de café brasileiro representa mais um capítulo na longa história de pressão imperialista contra a soberania nacional do Brasil. Efetivadas em agosto de 2025, as tarifas de 50% sobre o café verde – principal commodity agrícola do país – não trazem qualquer indício de benefício para a economia brasileira, ao contrário: elas aprofundam a dependência e expõem a vulnerabilidade de milhões de trabalhadores rurais. Essa…
Em nome da soberania nacional, da centralidade dos direitos humanos e do respeito às normas do direito internacional, governo colombiano pausa o fluxo de dados até que Washington cesse as ações letais no mar — um gesto que reabre o debate latino-americano sobre a guerra às drogas e seus limites A Colômbia deu um passo raro — e ruidoso — no tabuleiro hemisférico. Na terça-feira (11 de novembro), o presidente Gustavo Petro ordenou a suspensão do compartilhamento de inteligência com os Estados Unidos “até que cessem os ataques a barcos em águas do Caribe e do Pacífico”, ações que o…
Entre a tensão fiscal e a fadiga com a política, a eleição geral de 2026 deve consolidar realinhamentos regionais, testar a soberania nacional frente a pressões econômicas e expor o papel da mídia hegemônica na disputa por narrativas. O Brasil caminha para 2026 com uma agenda simultaneamente doméstica e internacional. No plano interno, convivem um Congresso fragmentado, governadores com ambições presidenciais e prefeitos recém-eleitos em 2024 que reorganizaram forças municipais. No plano externo, o país é observado por investidores e casas de análise que cobram “ancoragem fiscal” no dia seguinte à votação. A fotografia de agora projeta uma eleição de…