Na abertura da conferência, Brasil busca transformar discurso em implementação com um plano de financiamento de US$ 1,3 trilhão/ano, integração de mercados de carbono e foco em resultados verificáveis — sob forte escrutínio geopolítico e fiscal A COP30 começou, oficialmente, nesta segunda-feira (10 de novembro de 2025), em Belém do Pará, com uma pauta clara e ambiciosa: mudar o eixo do debate de “anúncios” para “implementação”. Ao sediar a conferência no coração da Amazônia, o Brasil tenta catalisar compromissos concretos — dinheiro novo, regras funcionais e métricas de resultado — mantendo o foco em justiça climática e integridade ambiental. O…
Categoria: Baku to Belém
Ao sediar a conferência da ONU, o Brasil tenta liderar a agenda climática com fundos multibilionários e integração de mercados de carbono, mas encontra resistência sobre custos, governança e impactos na indústria A abertura da COP30 em Belém recolocou o Brasil no centro do debate climático — e também no epicentro de uma discussão que governos responsáveis, empresários e contribuintes não podem evitar: quem paga a conta, com quais garantias e a que custo para o crescimento? Sob o holofote de uma diplomacia que acena com metas ousadas, Brasília apresentou o “Baku to Belém Roadmap”, um plano para escalar o…
O Brasil apresentou, nesta quarta (15.out), o relatório de uma coalizão de 35 ministros de Finanças com propostas para escalar o financiamento climático global a US$ 1,3 trilhão por ano, resposta central às demandas do Sul Global às vésperas da COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro. O documento de 111 páginas recomenda mudanças em classificações de risco (ratings), prêmios de seguro e nas prioridades de empréstimo de bancos de desenvolvimento, integrando a agenda climática ao coração da política macroeconômica. A publicação coincidiu com encontros preparatórios em Brasília, que avançaram na definição de métricas de progresso (incluindo adaptação), mas…
Uma coalizão de 35 ministros de Finanças, com protagonismo do Brasil, divulgou um relatório de 111 páginas que descreve como destravar US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático até 2035. O documento propõe ajustes em ratings de crédito, seguros e no mandato dos bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) para reduzir o custo de capital em países em desenvolvimento. O lançamento coincidiu com reuniões preparatórias em Brasília: houve avanço em métricas de progresso, inclusive para adaptação, mas sem acordo vinculante por ora. A versão final suavizou ambições de rascunhos anteriores e retirou a defesa explícita por US$ 250 bilhões/ano em…