Governo federal do México põe Exército, Força Aérea e Guarda Nacional sob comando unificado, promete prestações de contas a cada duas semanas e anuncia investimento de 57 bilhões de pesos em segurança, desenvolvimento e políticas sociais. Enquanto isso, nos bastidores do poder, cresce a cobrança por métricas claras de resultados e respeito ao Estado de Direito. A execução do prefeito de Uruapan, Carlos Alberto Manzo, no feriado do Dia de los Muertos, operou como estopim político e moral em Michoacán. Dias depois, a presidente Claudia Sheinbaum apresentou o “Plano Michoacán por la Paz y la Justicia”, ancorado em três frentes…
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Governo do Rio confirma 121 mortos (117 suspeitos e 4 policiais) e diz que mais de 95% dos identificados tinham vínculo com o Comando Vermelho; Defensoria e ONGs cobram apuração de execuções e tortura; STF/MP entram no radar; nas ruas, protestos e pedidos de devido processo. A confirmação oficial de 121 mortos na “Operação Contenção” — 117 suspeitos e 4 policiais — consolidou o episódio como a ação policial mais letal da história do estado (e do país, superando Carandiru). Deflagrada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, a operação mobilizou mais de 2.500 agentes e…
Em meio a tensões com China e Coreia do Norte, a primeira-ministra Sanae Takaichi evitou reafirmar integralmente os princípios não nucleares do país — gesto que acendeu alertas sobre uma possível revisão da proibição de “introdução” de armas nucleares no território japonês e expôs os bastidores do poder em Tóquio. O Japão vive, de novo, um daqueles momentos em que a história pesa mais do que as circunstâncias. A primeira-ministra Sanae Takaichi sinalizou, no Parlamento, abertura para “reavaliar” os Três Princípios Não Nucleares — não possuir, não produzir e não permitir a introdução de armas nucleares em seu território. O…
Ao evitar reafirmar o princípio de “não introdução”, a primeira-ministra acende um debate sensível sobre soberania nacional, o “guarda-chuva” atômico dos EUA e o lugar do Japão num tabuleiro marcado por tensões regionais e pelo imperialismo. A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, deixou em aberto nesta semana a manutenção integral dos “três princípios não nucleares” — não possuir, não produzir e não permitir a introdução de armas atômicas no território. Em sessão no Parlamento, ela evitou reiterar o compromisso explícito com a regra da “não introdução”, o que foi lido por analistas e opositores como um sinal de que Tóquio…
Presidente Gustavo Petro determinou a interrupção do intercâmbio de dados com agências norte-americanas em protesto contra ataques letais a embarcações suspeitas no Caribe e no Pacífico; Washington defende operações, e crise adiciona incerteza a décadas de cooperação em segurança na região. A temperatura política entre Bogotá e Washington subiu mais um degrau nesta quarta-feira (12.nov.2025). Em decisão sem precedentes no ciclo recente da relação bilateral, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ordenou a suspensão do compartilhamento de inteligência por parte das forças de segurança colombianas com órgãos de inteligência dos Estados Unidos. O movimento foi apresentado como resposta direta aos…
Em declaração feita hoje (11/11), chanceler russo afirma que a Rússia só fará testes se outra potência nuclear o fizer antes. O recado, dado à Reuters, ecoa a postura de “paridade estratégica” após a revogação russa da ratificação do CTBT em 2023 e reacende o debate sobre diplomacia multilateral, verificação e riscos de uma nova corrida nuclear. A frase é simples, o impacto não. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que Moscou realizaria testes nucleares caso “qualquer outra potência nuclear” os retomasse, reposicionando o tema no topo das preocupações de segurança internacional. A sinalização, colhida pela…
Após fechamentos em Bruxelas e Liège e relatos próximos a instalações sensíveis, o governo acelera um plano anti-drone, aciona apoio do Reino Unido, França e Alemanha e tenta equilibrar governança e eficácia operacional sem deslizar para medidas de exceção — com suspeitas sobre interferência russa ainda sem prova conclusiva. A Bélgica viveu, ao longo da última semana, uma sucessão de episódios que testou os limites da segurança aérea e da coordenação interagências no coração institucional da Europa. Na terça-feira, 4 de novembro, Brussels Airport precisou suspender pousos e decolagens após a identificação de drones na área de aproximação; o aeroporto…
Após fechamentos temporários em Bruxelas e Liège e relatos de sobrevoos perto de base sensível e usina nuclear, governo acelera um plano anti-drone, recebe equipes britânicas, alemãs e francesas e tenta evitar que a resposta vire estado de exceção — enquanto paira a suspeita, ainda não provada, de ação russa. Bruxelas viveu, nos últimos dias, um teste de estresse de segurança em plena rota comercial e institucional da Europa. Depois de incursões de drones que provocaram interrupções no Aeroporto de Bruxelas e em Liège, e relatos de sobrevoos próximos a instalações críticas — incluindo a base aérea de Kleine-Brogel e…
Em meio à retórica de “saída negociada”, Moscou culpa Kiev pelo impasse diplomático; no terreno, seguem os ataques de drones — inclusive contra refinarias em território russo — e análises independentes mapeiam pressão militar russa em vários eixos, de Pokrovsk a Kupiansk. A frase é boa, o contexto é implacável. Ao afirmar ontem (10/11) que “quer o fim da guerra”, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também cravou que o processo de paz está “travado” e responsabilizou a Ucrânia — e seus aliados — pela ausência de avanço. Na narrativa russa, seus “objetivos” poderiam ser alcançados “por meios político-diplomáticos”; na…
À sombra do reforço militar norte-americano no Caribe, o governo Maduro acelera a mobilização de tropas e milícias, promete “defesa da soberania nacional” e fala em “república em armas”, enquanto analistas alertam para o risco de um conflito prolongado de caráter insurgente. Caracas voltou a colocar a defesa do país no centro do tabuleiro regional. Diante do aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe — com destróieres, cruzadores e a previsão de envio de navios-anfíbios e milhares de fuzileiros navais — o presidente Nicolás Maduro e o alto comando venezuelano acionaram um plano de resistência que inclui a…