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Reservatórios da Grande SP entram em faixa de restrição e acendem alerta de racionamento

7 de outubro de 2025Nenhum comentário
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São Paulo amanheceu com um número que dispensa metáforas: o volume útil do Sistema Cantareira, principal manancial da Região Metropolitana, caiu abaixo de 30% e levou o estado a operar na faixa de restrição. O gatilho foi confirmado por órgãos reguladores e pela companhia de saneamento após semanas de estiagem e volumes de chuva persistentemente abaixo da média. É a primeira vez desde janeiro de 2022 que o Cantareira cruza esse limite técnico, que implica reduzir a captação e acionar um regime de prevenção e contingência em toda a rede que atende a Grande São Paulo. A foto do dia não é isolada: outros sistemas, como Alto Tietê e Guarapiranga, também vêm perdendo carga desde o inverno, e o conjunto dos reservatórios registra o pior desempenho para o período desde a crise hídrica de 2014–2015. A diferença, desta vez, é que a cidade chega a outubro com demanda alta, clima mais quente e expansão urbana que adicionou milhões de metros quadrados impermeáveis ao tabuleiro. CNN Brasil+2CNN Brasil+2

O protocolo de restrição tem consequências práticas já nesta semana. A Sabesp passa a ajustar a operação dos sistemas integrados com menor vazão a partir do Cantareira, reequilibrando a oferta com outras fontes e, sobretudo, modulando pressão noturna em trechos da rede para preservar água nos grandes reservatórios. A Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp) homologou o regime de prevenção e contingência, um guarda-chuva que permite manobras operacionais e orienta o consumidor sobre uso racional. Em paralelo, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a SP Águas comunicaram a mudança de status do Cantareira para a faixa de restrição, com a sinalização explícita de que captações serão reduzidas até que o nível volte a uma zona segura. O governo estadual, por sua vez, já vinha restringindo novas outorgas de captação em bacias críticas. O objetivo é simples: alongar o fôlego do sistema até a retomada das chuvas de primavera. CNN Brasil+2CNN Brasil+2

Quem mora na capital e na Grande São Paulo vai sentir principalmente duas coisas. A primeira é uma pressão mais baixa durante a madrugada e a madrugada estendida, faixa em que as concessionárias costumam realizar o “amortecimento” de rede. A segunda é uma comunicação mais intensa sobre consumo racional, com alertas por SMS, campanhas de mídia e relatórios diários nos canais oficiais. Por enquanto, a companhia reafirma que trabalha para evitar racionamentos clássicos, com rodízio e interrupções programadas, e que o regramento atual prioriza controle de perdas, setorização e redistribuição de cargas entre mananciais. Mas o aviso dos técnicos é de que a situação é dinâmica: se as chuvas de outubro ficarem novamente abaixo da média, a régua da severidade pode subir. CNN Brasil

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O quadro meteorológico que explica a queda dos níveis é conhecido. Depois de um período de La Niña que deslocou regimes de precipitação, o Sudeste atravessou meses de chuvas irregulares e episódios de calor atípico, combinação que aumenta a evaporação nos espelhos d’água e eleva a demanda urbana. No Cantareira, que depende de cinco reservatórios articulados, a redução de vazões afluentes desde o outono foi progressiva; o volume útil se aproximou do piso técnico no fim de setembro e cruzou a marca em outubro. A decisão de acionar a restrição não foi política, mas parametrizada: os operadores usam bandas percentuais e curvas de operação definidas com as agências reguladoras para preservar a resiliência do sistema até o início consistente da estação chuvosa. CNN Brasil

Há uma dimensão estrutural que ajuda a entender por que a cidade está mais vulnerável aos soluços de chuva do que há quinze anos. A Região Metropolitana acrescentou áreas impermeáveis em ritmo acelerado; o solo urbano retém menos água e descarrega com mais velocidade nos cursos d’água, dificultando a recarga dos mananciais. Ao mesmo tempo, o consumo residencial por domicílio ficou mais eficiente graças a equipamentos economizadores, mas a base de usuários cresceu e a economia de serviços, com horários estendidos, pressiona a curva noturna. Desde 2014, houve avanço importante em combate a perdas físicas e comerciais, mas as estatísticas oficiais ainda mostram margem para melhoria. O resultado é um sistema menos folgado, que precisa de planejamento fino para atravessar verões secos sem cortes mais drásticos. CNN Brasil

A pergunta inevitável é se haverá rodízio. A resposta honesta, olhando para as posições públicas dos reguladores e para a engenharia do sistema, é que rodízio não é o plano base neste momento, mas tampouco está fora de mesa se a hidrologia piorar. A Arsesp ativou o regime de prevenção para reduzir risco de uma medida desse porte. A Sabesp, por sua vez, vem comunicando que, com as manobras de pressão e a integração com outros mananciais, dá para segurar a maré no curto prazo. O que move o ponteiro, porém, é chuva consistente e reposição dos volumes no Cantareira e no Alto Tietê. Outubro é um mês de transição; se as frentes frias vierem organizadas, a curva pode inflexionar. Sem elas, a régua sobe. CNN Brasil

Um ponto que costuma confundir o debate é a diferença entre “nível do Cantareira” e “nível dos reservatórios da Grande São Paulo”. O primeiro mede a saúde do maior conjunto, que historicamente abastece cerca de metade da população da RMSP. O segundo trata da média integrada dos sete sistemas que compõem o abastecimento metropolitano. Reportagens recentes mostram que, enquanto o Cantareira flerta com o piso, o agregado dos sistemas vem registrando o pior agosto em uma década e setembro com tendência semelhante. Essa distinção importa por uma razão prática: mesmo que o conjunto integrado ainda não esteja em zona crítica, o fato de o maior manancial operar com restrição exige ajustes na rede inteira. CNN Brasil+1

No terreno regulatório, a deliberação mais relevante nos últimos dias foi o aval da Arsesp a um Regime de Prevenção e Contingência específico para a RMSP. Esse instrumento permite calibrar pressão, gerir valas e válvulas setoriais, priorizar hospitais e equipamentos essenciais e publicar planos de contingência por distrito de medição e controle. Ao mesmo tempo, o governo estadual endureceu a política de outorgas, suspendendo novas autorizações de captação para usos não emergenciais em bacias críticas e flexibilizando volumes de outorgas vigentes para reduzir pressão sobre os mananciais. Essas medidas são a “freada de arrumação” que o setor público costuma disparar quando a meteorologia e a hidrologia apertam. Acionista.com.br+1

Na prática cotidiana, há um conjunto de ações que o consumidor pode adotar e que, somadas, têm impacto estatístico. Banho mais curto e com registro fechado ao se ensaboar; torneira desligada ao escovar os dentes e lavar louça; reaproveitamento de água de máquina para lavar calçadas e áreas comuns; conserto imediato de vazamentos, sobretudo os silenciosos, que são os maiores vilões das contas domésticas; descarga com duplo acionamento e vistorias em caixas acopladas. Os técnicos reforçam que, em fase de restrição, cada 1% de economia sustentada na rede equivale a milhares de metros cúbicos preservados diariamente nos reservatórios. Há também o lado comercial e industrial: processos de limpeza a seco, recirculação em torres de resfriamento e ajustes de turnos ajudam a deslocar picos e a atenuar perdas. CNN Brasil

Para além do consumo, a cidade precisa atacar o óbvio que muitas vezes fica de fora do noticiário: perdas na distribuição. Apesar de avanços desde 2015, indicadores públicos ainda apontam perdas totais superiores a 30% em partes da rede metropolitana, somando vazamentos físicos e submedição. Em períodos de restrição, companhias intensificam caça a vazamentos com geofonamento, correlação acústica, setorização e trocas de ramais antigos. O investimento em automação — válvulas controladas remotamente, telemetria de pressão, leitura inteligente de hidrômetros — paga-se rápido quando a água virou variável crítica. E há uma camada social: os bairros vulneráveis sofrem primeiro com pressão baixa; planejamento que prioriza hospitais e escolas precisa vir acompanhado de diálogo com comunidades para mitigar impactos e evitar soluções improvisadas que trazem riscos sanitários. CNN Brasil

A boa notícia, se é que cabe o termo num momento de alerta, é que a RMSP dispõe de boletins diários com dados oficiais, publicados pela própria Sabesp. Ali, é possível acompanhar o volume de cada manancial, as vazões afluentes e defluentes e a síntese do sistema integrado. A transparência é um escudo contra pânico infundado e um aliado para decisões racionais. Para imprensa e para quem formula políticas, esses boletins funcionam como painel de bordo que orienta a narrativa pública e evita conclusões apressadas. A recomendação é checar os números de manhã, comparar com a série histórica e observar tendências semanais, não apenas um dia fora da curva. mananciais.sabesp.com.br

No campo político, a pauta hídrica tende a ganhar centralidade. A gestão municipal e o governo do estado serão cobrados por medidas estruturantes, como ampliar reservação, diversificar fontes e acelerar projetos de reúso e bacias de detenção. Há um componente federativo inevitável: outorgas e regras de vazão mínima em rios interestaduais dependem de pactos com a ANA e com estados vizinhos. Ao mesmo tempo, a privatização da Sabesp — tema que atravessou o debate público recente — volta ao centro quando a discussão é investimento. Em qualquer arranjo societário, a régua do serviço público não pode baixar: segurança hídrica pede metas duras de perdas, expansão de reservação e resiliência climática. CNN Brasil

Outro ponto que deve retornar ao debate é a infraestrutura verde. Em áreas nas cabeceiras e nos entornos dos mananciais, recompor matas ciliares, controlar ocupações irregulares e adotar técnicas de drenagem sustentável — jardins de chuva, pavimentos permeáveis, reservatórios de amortecimento — não são “perfumaria”: são parte da engenharia que garante água na torneira alguns meses depois. A cidade impermeabilizada que se protege de enchentes com mais concreto é a mesma que seca mais rápido quando falta chuva. A lição de 2014 foi essa; o alerta de 2025 repete o recado com outra cara, mas igual urgência. CNN Brasil

Se a curva de chuvas colaborar em outubro e novembro, é possível sair da faixa de restrição sem traumas maiores. Se não colaborar, a régua subirá, e a cidade terá de discutir medidas mais agressivas, do rodízio cirúrgico por distrito a programas de bônus e multa para consumo fora da média. Ninguém gosta de falar nisso, mas planos de contingência bem comunicados, com critérios técnicos, são preferíveis a decisões de última hora. Por ora, vale o mantra dos técnicos: economizar já, monitorar diariamente, torcer pela chuva e preparar o sistema para um futuro cada vez mais exigente. CNN Brasil

Fontes
CNN Brasil — “Escassez hídrica: Cantareira entra em restrição e reduzirá uso d’água”, primeira vez desde 2022 que o sistema cruza a faixa, após volume cair abaixo de 30%. CNN Brasil
CNN Brasil — “Reservatórios de São Paulo têm pior nível para agosto desde 2014”, início do regime de prevenção e contingência com modulação de pressão noturna. CNN Brasil
R7 — “Cantareira vai entrar em faixa de restrição em 1º de outubro, após atingir 29,4%”, detalha gatilho regulatório e percentuais. Noticias R7
Agência Brasil — “Em SP, Sistema Cantareira vai operar com restrição a partir de outubro”, confirma volume útil abaixo de 30% e nova fase operacional. Agência Brasil
Diário SP — “Sistema Cantareira fica abaixo de 30% e estado inicia Faixa de Restrição”, repercussão local do disparo do alerta. diariosp.com.br
Sabesp — Boletim diário dos mananciais, dados oficiais por sistema e síntese do integrado metropolitano. mananciais.sabesp.com.br
Terra — “Reservatórios da Grande SP registram menor nível desde a crise hídrica de 2015; Sabesp descarta racionamento”, contexto histórico da série. Terra

Abastecimento de água Alto Tietê ANA Arsesp Cantareira Chuvas abaixo da média Crise hídrica Drenagem urbana Guarapiranga Infraestrutura verde Outorgas Perdas na rede Pressão noturna Reservatórios Restrição Reúso RMSP Sabesp São Paulo Uso racional
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