• Fala Glauber
    • Porque Fala Glauber
    • Nossa Equipe
    • Perguntas Frequentes
  • Colunistas
    • Carcará
    • Batata
    • Miquéias
    • Julio Rock
    • Professor Valle
    • Major Cadar Caveira
    • Cel Prícipe
    • Major Novo
  • Segurança Pública
  • Política
  • Geopolítica
  • Esporte
  • Economia
  • Videos
Fala Glauber Play
  • Fala Glauber
    • Porque Fala Glauber
    • Nossa Equipe
    • Perguntas Frequentes
  • Colunistas
    • Carcará
    • Batata
    • Miquéias
    • Julio Rock
    • Professor Valle
    • Major Cadar Caveira
    • Cel Prícipe
    • Major Novo
  • Segurança Pública
  • Política
  • Geopolítica
  • Esporte
  • Economia
  • Videos
  • Fala Glauber
    • Porque Fala Glauber
    • Nossa Equipe
    • Perguntas Frequentes
  • Colunistas
    • Carcará
    • Batata
    • Miquéias
    • Julio Rock
    • Professor Valle
    • Major Cadar Caveira
    • Cel Prícipe
    • Major Novo
  • Segurança Pública
  • Política
  • Geopolítica
  • Esporte
  • Economia
  • Videos

Rafah entre a urgência humanitária e o arranjo de governança: como reabrir a passagem sem colapsar segurança e logística

17 de outubro de 2025Nenhum comentário
Telegram WhatsApp Copy Link
Foto: AFP
Share
Facebook Twitter Pinterest Email Telegram WhatsApp Copy Link
Anúncio
Anuncie aqui

A expectativa pela reabertura da passagem de Rafah, entre Gaza e Egito, voltou ao centro do noticiário nesta sexta-feira (17). Sinais vindos de Tel Aviv e do Cairo indicam que o posto poderá voltar a operar “nos próximos dias”, inicialmente com ênfase no trânsito de pessoas, enquanto a maior parte da carga humanitária seguiria por Kerem Shalom, sob inspeção reforçada. Em paralelo, a Autoridade Palestina (AP) afirmou estar pronta para operar o lado palestino do cruzamento — questão-chave para destravar uma solução de médio prazo. No terreno, a pressão é imensa: a OMS reporta surtos e um sistema de saúde esgarçado; a ONU repete que a ajuda que entra ainda é insuficiente. Um desenho de centro — pragmático, incremental e mensurável — busca sintetizar as demandas humanitárias com os requisitos de segurança e de governança.

O ponto de partida: cessar-fogo frágil, desconfiança alta e fome persistente

O cessar-fogo em vigor reduziu os combates, mas segue tensionado por trocas de acusações: Israel diz que o Hamas tem atrasado a devolução de restos mortais de reféns; o Hamas rebate e fala em obstáculos físicos e colapsos de túneis, pedindo que mediadores acelerem as próximas etapas do acordo — incluindo reabertura de fronteiras, reconstrução e definição da administração local. Nesse ambiente de confiança baixa, qualquer abertura mal calibrada pode virar motivo para novo fechamento. Reuters e AP descrevem o impasse: Israel diz preparar a reabertura de Rafah para pessoas, mantendo a ajuda via Kerem Shalom; o Hamas pede implementação integral das cláusulas; mediadores insistem em previsibilidade logística.

Do lado humanitário, o diagnóstico é duro. A OMS e veículos como o Guardian apontam doenças “fora de controle”, com uma fração dos hospitais operando e déficit crônico de alimentos, água e saneamento. Apesar de algum fluxo recente, a entrada diária fica aquém do necessário para 2,2–2,3 milhões de pessoas deslocadas e traumatizadas. A reabertura de Rafah, portanto, não é só simbólica: é um nó crítico para evacuações médicas, reunificação familiar e redundância logística — componentes que salvam vidas e reduzem a pressão sobre outras passagens.

Anúncio
Anuncie aqui

Um plano “ao centro”: abrir com metas, governança e camadas de proteção

O viés de centro parte de três premissas:

  1. Humanitário primeiro, com mensuração pública: estabelecer metas diárias mínimas por categoria (alimentos, água, saneamento, medicamentos, combustível hospitalar), publicar boletins de entrada e distribuição (OCHA/OMS) e vincular desempenho a ajustes operacionais semanais. Transparência reduz ruído político e focaliza a cobrança em resultados, não em promessas.
  2. Segurança como habilitadora, não bloqueio: inspeção 100% da carga, scanners de alta energia, pesagem cruzada e rastreabilidade do depósito ao ponto de entrega (GPS e lacres digitais). O objetivo não é travar, é blindar o fluxo contra desvios e itens de uso dual, evitando o abre–fecha reativo que já devastou a previsibilidade operacional. A literatura e a experiência recente mostram que cadeias auditáveis minimizam tentativas de contrabando e melhoram a eficiência dos comboios.
  3. Governança compartilhada e verificável: a AP declara-se pronta para operar o lado palestino; a proposta centrista é combiná-la com presença executiva de agências da ONU/UE e coordenação egípcia, com protocolos claros de pessoal, rota e fallback. O desenho reduz a disputa binária “ou Israel ou Hamas” e ancora o posto numa gestão civil com instrumentos de monitoramento e veto técnicos quando surgirem alertas de segurança.

Fases sugeridas (com gatilhos de desempenho)

  • Fase 1 – Pessoas e saúde (dias 0–15): Rafah reabre para evacuações médicas, reunificação familiar documentada e retorno de estrangeiros; a carga pesada continua por Kerem Shalom, onde a infraestrutura de triagem é maior. Indicadores: número de pacientes evacuados/dia; tempo de travessia; toneladas essenciais (alimentos, água, combustível hospitalar) entregues e confirmadas na ponta.
  • Fase 2 – Infraestrutura vital (dias 15–45): com metas cumpridas e segurança estável, Rafah recebe insumos de água/esgoto, abrigo e cadeia de frio para vacinas; mantém-se lista negativa transparente e auditorias surpresa.
  • Fase 3 – Normalização condicionada (após dia 45): ampliações graduais de categorias e volumes condicionadas a métricas de entrega efetiva, baixa incidência de incidentes e compliance da equipe de campo.

A lógica de “gating” reduz o risco de se abrir muito, muito rápido e precisar fechar tudo após o primeiro incidente. Isso interessa a todos: civis, operadores logísticos, Egito — que também enfrenta ameaças no Sinai — e doadores, que querem ver resultado por dólar.

O papel do Egito e a linha vermelha da soberania

Cairo tem reiterado que não bloqueia por capricho, e sim por uma combinação de danos, requisitos de inspeção e riscos de segurança — inclusive jihadismo no Sinai. Além disso, o Egito insiste que não aceitará deslocamento forçado de palestinos para seu território. Um arranjo centrista reconhece essas linhas vermelhas e apoia capacidades: equipamentos, equipe e financiamento para ampliar triagem, escolta e gestão de filas. Trata-se de cooperar para estabilizar a fronteira, não de terceirizar a crise.

Quem abre o portão em Gaza?

A disponibilidade da Autoridade Palestina pode ser a peça que faltava para a governança do lado palestino. A proposta de centro é operacionalizar essa oferta com:

  • Equipe nomeada e auditada, com registro biométrico e treinamento conjunto;
  • CCTVs e registro de operações com acesso para ONU/UE/Egito;
  • Protocolos de interrupção (gatilhos claros para pausar categorias de carga em caso de alerta, sem fechar o posto inteiro);
  • Relatórios diários sobre tempos de processamento, volumes e discrepâncias apontadas por verificação independente.

Essa engenharia cria confiança funcional e tira Rafah do ciclo da disputa política, onde cada incidente vira justificativa para uma paralisação total.

Por que insistir em metas e não só em manchetes

Na prática, Gaza vive um colapso sanitário: malnutrição e doença se retroalimentam, e cada dia sem previsibilidade piora indicadores de crianças e pacientes crônicos. Editorialistas e entidades médicas vêm pedindo restauração de normas humanitárias e proteção ao sistema de saúde. Um acordo centrado em entregas verificáveis — não em comunicados grandiloquentes — tem mais chance de reduzir mortalidade evitável ao longo de semanas.

Como lidar com o impasse político do cessar-fogo

O noticiário registra troca de acusações sobre violações da trégua e prazos de entrega de restos mortais; há também relatos de que a decisão de abrir Rafah avançou após devoluções recentes. Um viés de centro não ignora a disputa — mas a coloca em paralelo ao humanitário, com trilhos independentes: o mecanismo de ajuda não deve parar porque o político emperrou. Ao mesmo tempo, cumprir etapas do acordo (inclusive as mais dolorosas) ajuda a sustentar o corredor. Equilíbrio e redundância logística são os antídotos contra a politização da sobrevivência.

KPIs que importam (e são publicáveis)

  • Caminhões/dia por categoria (alimento, WASH, saúde, abrigo, combustível hospitalar);
  • Pontos de entrega confirmados (comprobantes assinados e lacres intactos);
  • Tempo de ciclo por caminhão (fila–inspeção–entrada–entrega);
  • Incidentes (tentativas de desvio, danos, violência de perímetro) e respostas;
  • Evacuações médicas/dia e tempo porta a porta;
  • Taxa de indisponibilidade (horas em que o posto ficou inoperante e motivo).

Publicar esses dados diariamente cria accountability simétrica: operadores e autoridades são cobrados pelo que controlam, e ajustes ficam baseados em evidência, não em retórica.

Abrir Rafah é necessário e possível — se for tratado como projeto de engenharia humanitária e de segurança, não como símbolo político. Um caminho centrista propõe abrir já para pessoas, escala controlada para cargas, AP operando com tutela técnica internacional e metas públicas para sair do improviso. Não é uma solução definitiva para Gaza; é a ponte pragmática entre a urgência de hoje e uma reconstrução que levará anos. A alternativa — portas que abrem e fecham a golpes de manchete — mantém todos presos à exceção permanente. Com regras claras, redundância e métricas, Rafah pode voltar a ser porta de entrada para a vida, e não uma alavanca de barganha.

Fontes

  • AP News — Gaza awaits the reopening of the Rafah border crossing, its link to the outside world. AP News
  • Reuters — Israel, Hamas trade blame over truce violations amid delay in return of dead hostages. Reuters
  • Reuters — Hamas urges mediators to push for next steps under ceasefire. Reuters
  • The Guardian — Infectious diseases in Gaza ‘spiralling out of control’, says WHO — live. The Guardian
  • WHO — People in Gaza starving, sick and dying as aid blockade continues. Organização Mundial da Saúde
  • Al-Monitor (Reuters) — Israel to open Gaza’s Rafah crossing, cancels planned measures against Hamas. Al-Monitor
  • Al-Monitor — Palestinian Authority says it is ready to operate Rafah crossing. Al-Monitor
  • Yahoo News (Reuters) — Palestinian Authority says it is ready to operate Rafah crossing. Yahoo News
  • bdnews24 (Reuters) — Palestinian Authority ready to operate Rafah crossing. bdnews24
  • Ahram Online — North Sinai governor defends Egypt’s stance on Rafah crossing. Ahram Online
  • Ahram Online — Sinai governor to US senators: food rots waiting at Rafah. Ahram Online. Ahram Online
  • Ahram Online — Egypt stands up to Netanyahu’s provocations. Ahram Online
  • The Lancet — Stop the starvation: restore civilian aid and protect health care in Gaza. The Lancet

Ahram Online Ajuda humanitária AP News Autoridade Palestina cessar-fogo combustível hospitalar Egito evacuação médica Gaza governança inspeção Israel Kerem Shalom mediadores OCHA OMS onu rafah rastreabilidade reconstrução Reuters Sinai The Guardian WASH
Share. Facebook Twitter Email Telegram WhatsApp Copy Link
Anúncio
Anuncie aqui

Postagem relacionadas

STF Torna Eduardo Bolsonaro Réu por Coação em Julgamento do Pai

14 de novembro de 2025

STF Forma Maioria para Tornar Eduardo Bolsonaro Réu: Coação em Julgamento do Pai Sob Escrutínio

14 de novembro de 2025

STF: Mais um Golpe do Ativismo Judicial Contra a Liberdade?

14 de novembro de 2025
Leave A Reply Cancel Reply

Últimas noticas

STF Torna Eduardo Bolsonaro Réu por Coação em Julgamento do Pai

14 de novembro de 2025

STF Forma Maioria para Tornar Eduardo Bolsonaro Réu: Coação em Julgamento do Pai Sob Escrutínio

14 de novembro de 2025

STF: Mais um Golpe do Ativismo Judicial Contra a Liberdade?

14 de novembro de 2025

PIB do Maranhão Cresce 3,6% em 2023 e Alcança R$ 149,2 Bilhões, Superando Médias Nacional e Regional

14 de novembro de 2025
Anúncio
Anuncie aqui
Esquerda

STF Torna Eduardo Bolsonaro Réu por Coação em Julgamento do Pai

14 de novembro de 20250

Julgamento político movimenta as esferas judiciais e políticas; mais um capítulo de tensão entre o…

STF Forma Maioria para Tornar Eduardo Bolsonaro Réu: Coação em Julgamento do Pai Sob Escrutínio

14 de novembro de 2025

Não fique de fora!

As melhores dicas e insights chegam primeiro para quem está na nossa lista.

A primeira plataforma de notícias do Brasil que mostra com clareza se a informação parte de uma visão de esquerda, direita ou centro, permitindo que o leitor escolha qual notícia ler e qual viés seguir. Um espaço único, comprometido com a verdade, a transparência e a liberdade de pensamento, sempre com jornalismo direto, claro e sem manipulação.

Facebook Youtube Instagram

Institucional

  • Nosso Pacto
  • Nossa Equipe
  • Dúvidas Frequentes
  • Anuncie Conosco
  • Políticas de Privacidade

Editoriais

  • Esporte
  • Segurança Púplica
  • Tecnologia
  • Política
  • Economia
  • Brasil
  • Mundo

© 2025 FalaGlauber. Todos os direitos reservados.
O conteúdo desta plataforma é protegido por direitos autorais. Qualquer reprodução, distribuição ou utilização sem autorização expressa é proibida.

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.