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121 mortos na ação mais letal; governo defende operação e sociedade cobra investigação independente e transparência

12 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Ricardo Moraes
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Governo do Rio confirma 121 mortos (117 suspeitos e 4 policiais) e diz que mais de 95% dos identificados tinham vínculo com o Comando Vermelho; Defensoria e ONGs cobram apuração de execuções e tortura; STF/MP entram no radar; nas ruas, protestos e pedidos de devido processo.

A confirmação oficial de 121 mortos na “Operação Contenção” — 117 suspeitos e 4 policiais — consolidou o episódio como a ação policial mais letal da história do estado (e do país, superando Carandiru). Deflagrada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, a operação mobilizou mais de 2.500 agentes e resultou em prisões, apreensão de armas e drogas, além de um rastro de alta letalidade que acendeu alertas em organismos internacionais, no Ministério Público e no Supremo Tribunal Federal. Na diferença entre fato e opinião, a fotografia do dia é incontornável: número de mortos sem precedentes, temperatura política elevada e bastidores do poder sob escrutínio.

Segundo a Polícia Civil, mais de 95% dos mortos identificados tinham vínculo com o Comando Vermelho (CV); levantamentos apresentados à imprensa internacional também informaram que, entre 99 corpos identificados, 78 tinham antecedentes criminais e 42 eram alvos de mandados em aberto. Entidades de defesa de direitos humanos, porém, contestam a proporcionalidade da ação e pedem investigação independente, citando relatos de execuções e maus-tratos. Contexto e dados para além do fato: a divergência entre versões oficiais e observações de campo é parte do contencioso histórico das operações em favelas densamente povoadas.

O que está em jogo

Num framing de centro, três frentes se impõem:

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  1. Segurança pública vs. garantias legais. A política de “grandes varreduras” promete desarticular comando e logística do crime, mas enfrenta o teste do Estado de Direito — devido processo, presunção de inocência e controle de cadeia de comando. A sinalização de organismos da ONU e da CIDH (OEA) é de urgência na apuração com perícia robusta e independência.

  2. Credibilidade governamental. O governo estadual defende a operação como “necessária e exitosa” contra o CV; já o governo federal fala em “matança” e quer perícia federal, o que realça a correlação de forças e a disputa narrativa sobre “eficácia” e “legalidade”. Interlocutores de ambos os lados tentam modular a temperatura política para evitar uma crise federativa.

  3. Ambiente urbano e direitos. Operações em áreas densas replicam riscos coletivos (fechamento de escolas, bloqueios, interrupções de serviços, caminhões-pipa e transporte afetados) e deixam passivo social difícil de reparar, sobretudo quando há indícios de execuções e tortura.

O dia seguinte: números, identificação e protestos

A identificação no IML avançou rapidamente, com 99 a 100 corpos reconhecidos nos primeiros dias, enquanto familiares relataram demora e falta de informações. A curva da opinião pública, por sua vez, mostrou apoio significativo à operação em sondagens iniciais, mesmo com a escalada de críticas. Nas comunidades, protestos pediram investigação e responsabilização. O que os números mostram (sem achismo): confirmação de 121 mortos, quatro policiais entre as vítimas e centenas de presos e apreensões; a Defensoria fala em possibilidade de saldo ainda maior enquanto laudos finais não saem.

A ONU registrou denúncias de corpos com mãos amarradas e tiros na nuca, e a CIDH (OEA) cobrou investigação que alcance a cadeia de comando. Em paralelo, reportagens destacam que protestos pediram a renúncia do governador ou, no mínimo, mudanças de protocolo; internacionalmente, a comoção cresceu com imagens de dezenas de corpos alinhados na Penha. Por que importa: quando a pauta transborda as fronteiras locais, custo reputacional e pressão diplomática sobem.

A versão do Estado e as contestações

Nas coletivas, autoridades fluminenses sustentaram que o objetivo foi atingir o núcleo do CV — e que “quase todos os mortos eram criminosos”. A lista com perfis de 115 mortos divulgada pelo governo traz a cifra de >95% com “vínculo comprovado” ao CV; já a leitura apresentada por agências internacionais incluiu o dado de 78/99 com antecedentes graves e 42 foragidos. A Diferença entre fato e opinião aqui é chave: “vínculo comprovado” pode significar desde condenações e mandados até evidências indiretas (em alguns casos, fotos em redes sociais, segundo a imprensa). É papel da investigação qualificar juridicamente cada caso — e o garantismo exige prova robusta, não apenas inferência.

Organizações como Human Rights Watch apontam falhas investigativas iniciais que podem comprometer a apuração (preservação de cena, coleta de projéteis, cadeia de custódia). O MP estadual e a Polícia Civil afirmam que os procedimentos foram seguidos e que há “farta documentação”. O que muda com pressão de ONU, CIDH e Planalto: cresce a chance de perícia federal complementar e de monitoramento externo — algo que, se bem conduzido, pode reforçar a credibilidade das conclusões.

STF, MP e “regras do jogo”

A ofensiva judicial deve passar por três trilhos: (1) apurações criminais sobre execuções e tortura; (2) controle de constitucionalidade de protocolos (ADPFs, por exemplo) que regulam operações em favelas; (3) responsabilização administrativa da cadeia de comando. A retomada do debate em torno da “ADPF das Favelas” volta à pauta, com ministros e procuradores mapeando sinalizações possíveis para ancorar práticas operacionais em áreas densas. Na tramitação, a jurisprudência tende a buscar previsibilidade: limitar incursões sem inteligência prévia, obrigar ambulâncias e câmeras corporais, exigir planos de evacuação e janelas para socorro.

A política possível: leitura de centro

Um viés de centro demanda reconhecer que o crime organizado impõe risco real à população — inclusive com uso de fuzis, drones e táticas de saturação —, e que o Estado tem dever de agir. O que está em jogo não é “agir ou não agir”, mas como agir dentro de parâmetros verificáveis de proporcionalidade e accountability. Nessa chave, o dado (121 mortos) e as alegações (execuções, tortura) convocam uma resposta que una:

  • Transparência radical sobre alvos, mandados e ROs;

  • Perícia independente com cadeia de custódia auditável;

  • Proteção a testemunhas e assistência jurídica às famílias;

  • Revisão de protocolos de uso da força em áreas densas (câmeras, zonas de exclusão, evacuação assistida);

  • Integração com políticas de prevenção (juventude, urbanismo, emprego), sem romantizar o crime nem terceirizar responsabilidades.

É nessa prateleira que se mede a governabilidade da segurança: menos retórica e mais dados para decidir, contexto e dados para além do fato.

Efeitos colaterais e economia local

A operação paralisou linhas de ônibus, fechou escolas e postos de saúde e empurrou a rotina para o improviso. Em termos de ambiente de negócios, episódios desse porte elevam risco operacional (logística, seguro, imagem) e cobram previsibilidade de protocolos — inclusive para empresas que atuam em serviços essenciais nas áreas afetadas. Sinalização clara de autoridades sobre regras do jogo e janelas humanitárias (socorro, água, luz) reduz danos colaterais.

Próximos passos: uma agenda mínima

  1. Auditoria forense com acompanhamento externo (PF, MPF, peritos independentes).

  2. Relatório público por fases (balística, local de crime, cadeia de comando).

  3. Matriz de risco para operações em áreas densas (critérios, métricas, indicadores de proporcionalidade).

  4. Reparação às vítimas e controle externo contínuo da atividade policial.

Se bem construída, essa agenda preserva a capacidade de resposta do Estado e mitiga riscos de abusos de autoridade, sem ceder à ideia falsa de que o único remédio para o crime é a escalada permanente da força.

No balanço, a “Operação Contenção” entrou para a história pelo número de mortos — e pelos dilemas que reacendeu. O que muda dependerá menos do volume de coletivas e mais da qualidade da perícia, da coragem institucional para corrigir rumos e de uma articulação entre entes federativos que não transforme tragédia em palanque. Entre a promessa de “paz armada” e a realidade dos becos, o teste é simples de formular e difícil de cumprir: segurança com legalidade.


Fontes

Reuters – Rio authorities identify bodies as protests denounce deadly police raids. 
AP News – Death toll from Rio de Janeiro police raid on drug gang rises to 121. 
The Guardian – Brazil to seek independent inquiry into deadly police raid that killed 121 people. 
OHCHR (ONU) – Brazil: UN experts urge swift investigation into deadly police operation in Rio de Janeiro. 
IACHR/OEA – IACHR strongly condemns police raid that left 121 people dead in Rio de Janeiro. 
Agência Brasil (EN) – Rio favela residents report lack of information after 121 dead in raid.

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