Em meio ao clima de apreensão nos bastidores de Brasília e Belém, o incêndio na Blue Zone da COP30 não é mero acidente: é o símbolo perfeito do estatismo incompetente que transforma um evento de lacração climática em vergonha internacional, ampliando a já visível indisposição entre o governo federal e a ONU.
Na tarde de 20 de novembro de 2025, exatamente quando as negociações da COP30 entravam na reta final, um incêndio irrompeu no Pavilhão dos Países, coração da Blue Zone em Belém. As chamas abriram buraco no teto de tecido, cortaram a energia elétrica de toda a área oficial e forçaram evacuação completa do espaço administrado pela ONU. Vinte e uma pessoas foram atendidas por inalação de fumaça ou crises de ansiedade. O fogo foi controlado em seis minutos, mas o estrago político já estava feito. A causa preliminar? Um micro-ondas incompatível com a rede elétrica, introduzido por delegação estrangeira com autorização da própria ONU. Sim, a mesma ONU que, em 12 de novembro, enviara carta técnica dura ao governo brasileiro alertando para riscos graves de sobrecarga elétrica, goteiras e ventilação precária. A mesma ONU que, após o incêndio, lavou as mãos e comunicou que a Blue Zone “não é mais considerada Zona Azul”, devolvendo a responsabilidade ao Brasil. Fontes próximas ao Itamaraty falam em “arrogância colonialista; fontes próximas à UNFCCC falam em descaso brasileiro. A verdade é uma só: o lulopetismo e o globalismo progressista deram as mãos e botaram fogo no próprio circo.
A Cronologia do Desastre que Paralisou a Conferência
O incidente começou por volta das 14h, quando delegados gritavam “fogo!” e seguranças da ONU formavam cordão humano com extintores. As chamas se concentraram inicialmente no estande da África Oriental – há versões que apontam para o pavilhão da Índia ou proximidades –, mas rapidamente alcançaram os toldos de material antichamas que, na prática, não resistiram. A energia foi cortada em toda a Blue Zone, salas de negociação ficaram às escuras, e o cronograma de “mutirão” para fechar acordos sobre fim dos combustíveis fósseis foi para o espaço. A presidência da COP30 e a UNFCCC emitiram nota conjunta afirmando que o fogo foi controlado rapidamente e que a área seria reaberta parcialmente na sexta-feira, 21. Mas o dano à imagem já era irreversível. Delegações europeias e americanas reclamaram nos bastidores que o Brasil transformou a conferência num “circo de improvisos”. A oposição brasileira, liderada por parlamentares como Nikolas Ferreira, Eduardo Bolsonaro e Damares Alves, usou as redes para lembrar que o evento custou bilhões aos cofres públicos enquanto o povo enfrenta inflação, insegurança e filas no SUS.
A relação já estava ruim. Semanas antes, a ONU enviara nota técnica cobrando soluções urgentes para problemas estruturais. O governo Lula respondeu com o habitual “aqui é Brasil, a gente resolve no jeitinho”. Resultado: micro-ondas entrou, fogo começou, ONU lavou as mãos. Segundo analistas conservadores, o episódio revela o padrão típico do populismo autoritário latino-americano: o chavismo climático: promete salvar o planeta, gasta bilhões em palanque internacional, entrega infraestrutura precária e, quando dá errado, culpa o “preconceito contra Belém”. O prefeito Igor Normando (MDB) e o ministro Celso Sabino tentaram minimizar: “Poderia acontecer em qualquer lugar do mundo”. Mas não aconteceu em Glasgow, em Dubai ou em Paris. Aconteceu aqui, porque o lulopetismo priorizou simbolismo amazônico-indígena em detrimento de engenharia básica.
O Incêndio Como Metáfora Perfeita do Wokismo Climático e do Estatismo Petista
Pare um segundo e reflita com honestidade intelectual: qual é a diferença entre esse micro-ondas proibido que entrou com aval da ONU e as metas climáticas impossíveis que a mesma ONU quer impor ao Brasil? Ambas são regras que valem para os outros. A entidade globalista adora cobrar desmatamento zero, transição energética forçada e bilhões para fundo climático, mas na hora de assumir responsabilidade por equipamento que ela própria autorizou, simplesmente declara “não é mais nossa zona”. É a mesma lógica do **patrulha do politicamente correto que policia o carbono dos países em desenvolvimento enquanto jatinhos privados de celebridades lacradoras lotam o aeroporto de Belém. Aqui dentro, o lulopetismo faz o serviço sujo: gasta bilhões em estruturas temporárias, licitações dirigidas, hotéis superfaturados, cachês para militância lacradora, enquanto o brasileiro da vida real versus Brasília paga IPVA recorde e vê posto de saúde sem médico. O incêndio é apenas a materialização física do que a direita denuncia há anos: o Estado inchado petista não consegue nem evitar fogo em pavilhão de lona, quanto mais gerir um país continental.
Lula vendeu a COP30 como “o mundo vem à Amazônia”. Gastamos bilhões para isso. Para quê? Para que delegados internacionais vissem goteiras, falta de ar-condicionado, atrasos crônicos e, agora, incêndio controlado por bombeiros brasileiros depois que a ONU fugiu da responsabilidade? A oposição tem razão ao chamar de vergonha internacional. Esse evento bilionário serve apenas para Lula posar de líder global enquanto o Brasil que dá certo – aquele das regras claras, do mercado livre, da meritocracia – fica sufocado pelo estatismo que transforma tudo em palanque. O fogo expôs o rei nu: o imperador climático não tem roupa, nem extintor, nem vergonha na cara.
A atitude da ONU é didática. Quando convém, trata o Brasil como colônia: ameaça sanções comerciais se não cumprirmos metas climáticas impossíveis, cobra bilhões para “justiça climática”, impõe narrativa de culpa eterna pelo desmatamento. Mas na hora em que o pavilhão pega fogo por equipamento que eles autorizaram, devolvem a chave e dizem “agora é com vocês”. É o mesmo identitarismo que substitui mérito por cotas indígenas em painel, competência técnica por militância lacradora. A COP30 poderia ter sido oportunidade para mostrar soluções privadas brasileiras de bioeconomia, etanol, preservação via propriedade privada. Em vez disso, virou palco de lacração climática enquanto o povo paga a conta.
O Fogo que Pode Acender a Consciência Política do Brasileiro
Quanto mais o lulopetismo se envolve em eventos de lacração internacional caros, mais o Brasil passa ridículo. O incêndio deve servir de alerta: o Brasil que dá certo não precisa de burocratas de Genebra nem de palanques globalistas superfaturados. Precisa voltar ao mérito, à lei e ordem, à responsabilidade fiscal e à liberdade de empreender sem o peso de um Estado inchado que não consegue nem instalar tomada compatível com micro-ondas estrangeiro. O povo brasileiro, que arca com a conta de bilhões enquanto vê hospital sem remédio e rua sem segurança, merece mais do que cinzas climáticas. Merece um governo que priorize a vida real em vez de Brasília e Genebra. O fogo na COP30 não foi acidente. Foi sintoma. E sintomas assim, quando ignorados, viram metástase.
Fontes:
BBC News Brasil – Pavilhão da COP30 atingido por incêndio é reaberto, mas reuniões só serão retomadas na sexta
CNN Brasil – Incêndio na COP amplia indisposição entre governo e ONU
Daily Mail – Huge fire rips through COP30 climate talks
Hindustan Times – Fire at COP30 venue trigger panic among climate delegates
Channel News Asia – Fire disrupts COP30 climate talks as UN chief urges deal
