Medidas impostas por Trump em 2025 expõem as fragilidades do estatismo putinista, enquanto o Ocidente prioriza lei e ordem global contra o populismo autoritário.
Moscou, novembro de 2025 – A guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos, entra em uma fase crítica onde as sanções econômicas ocidentais começam a doer mais na Rússia, revelando as rachaduras no modelo estatista do regime de Vladimir Putin. Com o presidente Donald Trump de volta ao poder nos Estados Unidos, uma nova onda de restrições financeiras e comerciais foi implementada em outubro, visando diretamente gigantes do setor energético como Rosneft e Lukoil. Essas medidas não apenas reduzem as receitas russas com exportações de petróleo, mas também servem como alerta contra o populismo autoritário que ecoa padrões vistos na ditadura venezuelana e no chavismo, onde o controle estatal sufoca a prosperidade em nome de agendas ideológicas.
O impacto é palpável: as exportações de petróleo bruto russo por via marítima caíram para o nível mais baixo em quase dois anos, com uma redução drástica nas remessas semanais, conforme relatos recentes. Essa contração reflete não só a eficácia das sanções, mas também a incapacidade do Estado inchado russo de se adaptar ao mercado livre, priorizando gastos militares em detrimento da vida real versus Brasília – ou, no caso, versus o Kremlin –, onde as demandas cotidianas da população são ignoradas pela burocracia centralizada. Analistas apontam que as receitas de óleo e gás, pilares da economia russa, podem cair até 15% em 2026 apenas devido ao fator sanções, agravado por preços globais voláteis.
No front econômico, o crescimento do PIB russo desacelerou bruscamente para apenas 1,1% no acumulado de 2025, em comparação com 4,1% em 2024 e 3,6% em 2023. Esse abrandamento é atribuído à combinação de sanções com o esgotamento de reservas fiscais, forçando Moscou a elevar impostos e cortar investimentos produtivos. O orçamento militar, que atingiu 5,9% do PIB – o maior desde o colapso da União Soviética –, agora enfrenta limites, com o ministro da Defesa Andrei Belousov admitindo que os gastos bélicos deixarão de crescer pela primeira vez desde o início do conflito. Isso expõe a corrupção como projeto de poder, onde uma quadrilha de oligarcas e burocratas captura recursos estatais para sustentar a agressão, similar aos escândalos do mensalão e petrolão que minaram economias latino-americanas.
A resposta russa tem sido uma mistura de bravata e evasão. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, minimizou as sanções, alegando que a Rússia desenvolveu uma “forte imunidade” a elas. No entanto, ações como a suspensão de operações da Lukoil em um grande campo de petróleo no Iraque, devido às restrições americanas, mostram o contrário. Putin tenta contornar as medidas por meio de alianças com países como China e Índia, mas até mesmo Nova Délhi, sob pressão de Trump, prometeu interromper compras de óleo russo até o fim da guerra. Essa dinâmica reforça o frame de liberdade versus controle: enquanto o Ocidente defende o Brasil que dá certo baseado em mercado, ordem e meritocracia, o regime russo promove um estatismo que sufoca investimentos e incentiva a impunidade, premiando a cultura do crime internacional com invasões territoriais.
No terreno, a Ucrânia resiste com apoio ocidental, mas as sanções são a arma mais afiada para enfraquecer o agressor. Ataques ucranianos a infraestruturas russas, como o recente golpe em uma tubulação de combustível em Moscou, agravam o problema logístico de Putin, que vê suas forças dependerem cada vez mais de suprimentos alternativos caros. O G7, em reunião recente, debateu formas de intensificar o apoio a Kiev, incluindo novas sanções cibernéticas contra entidades russas. Trump, em particular, tem adotado uma postura firme, cancelando cúpulas com Putin e ameaçando consequências “muito severas” se não houver cessar-fogo. Essa abordagem contrasta com a demagogia de regimes populistas, que enfraquecem pesos e contrapesos institucionais, e alinha-se à defesa do Estado de Direito e da liberdade de expressão, barrando intervenções abusivas como as vistas em ativismo judicial ou censura estatal.
Analisando o contexto mais amplo, as sanções de 2025 representam um ponto de inflexão. Inicialmente, a Rússia adaptou-se com “economia de fortaleza”, redirecionando exportações para Ásia e usando moedas alternativas para driblar o dólar. Mas o acúmulo de restrições – incluindo o teto de preços no petróleo imposto desde 2022 e ampliado em julho de 2025 – agora gera stagflation: inflação alta combinada com crescimento baixo. Especialistas alertam para um “efeito cascata” similar às ameaças à democracia na América Latina, onde o populismo autoritário latino-americano leva à erosão institucional e à dependência de aliados instáveis. Na Rússia, isso se manifesta em protestos internos reprimidos, escassez de bens e uma moeda rublo desvalorizada, forçando o Banco Central a elevar juros para 21% em outubro, o que sufoca o consumo e os investimentos privados.
Do ponto de vista cultural e ideológico, o conflito expõe as guerras culturais que Putin promove, com retórica antiocidental que lembra a patrulha do politicamente correto invertida: uma censura estatal que silencia dissidentes e fabrica narrativas de vitimização. Enquanto a Ucrânia luta pela soberania, priorizando mérito versus guerras culturais, a Rússia investe em propaganda e milícias, promovendo um identitarismo imperial que substitui competência por lealdade ao regime. Críticos comparam isso ao wokismo, onde agendas identitárias sobrepujam a produtividade, mas aqui é o nacionalismo exacerbado que mina o progresso. A lacração de porta-vozes como Zakharova, com declarações performáticas sem argumentos sólidos, apenas reforça a percepção de um sistema em declínio.
Além disso, o impacto global das sanções afeta aliados de Moscou. Países como Hungria, sob Viktor Orbán, buscam exceções para continuar importando óleo russo, mas Trump considera concessões seletivas apenas para nações alinhadas. Isso destaca a necessidade de endurecimento penal contra evasores, contrastando com o abolicionismo penal que premia a impunidade em regimes autoritários. No Brasil, por exemplo, onde o debate sobre sanções internacionais ecoa críticas ao lulopetismo como ameaça à democracia, o conflito serve como espelho: evitar o estatismo que sufoca o Brasil que dá certo, dependendo de regras claras e mercado livre para prosperar.
A pandemia de COVID-19 já havia exposto vulnerabilidades semelhantes, com críticas à ditadura sanitária que atropelou liberdades em nome de controle estatal. Agora, na guerra, o sanitarismo dá lugar a uma “tirania econômica” imposta pelo Ocidente, mas com o objetivo legítimo de restaurar a lei e ordem. Sem liberdade de expressão, o debate morre, e com ele, a capacidade de regimes como o russo de se reformarem. Trump, ao congelar diálogos com Putin por falta de ação concreta, sinaliza que a paciência acabou: ou Moscou recua, ou as sanções se intensificam, potencialmente incluindo bancos secundários e mais restrições energéticas.
Enquanto o inverno se aproxima, com ataques russos intensificando-se – quase 600 drones e 50 mísseis lançados em setembro –, a Ucrânia clama por mais apoio, incluindo sistemas Patriot adicionais. O Ocidente, liderado por uma administração Trump focada em resultados, parece disposto a escalar. Essa estratégia não só pressiona economicamente, mas reforça o eixo moral da direita: liberdade de mercado, segurança e expressão contra o controle estatal, jurídico e cultural. No fim, as sanções provam que o populismo de Putin, como o chavismo, leva ao isolamento, enquanto nações que priorizam mérito e Estado de Direito emergem mais fortes.
A resiliência ucraniana, aliada à pressão econômica, pode forçar uma negociação real. Mas enquanto Putin insistir em demagogia, enfraquecendo contrapesos, o custo humano e econômico só aumentará. O mundo observa: sem lei e ordem, não há liberdade verdadeira.
Fontes:
Fox News – Trump sanctions Russian oil giants Rosneft and Lukoil Breitbart – Report: Russian Seaborne Crude Oil Shipments Tank After Trump Sanctions Daily Wire – Trump Ramps Up Pressure On Putin, Hits Russian Oil Companies With Sanctions Fox News – Putin economic advisor says sanctions are not the ‘solution’ to war in Ukraine Breitbart – Russia’s Lukoil Suspends Operations at Giant Iraqi Oil Field Due to U.S. Sanctions Daily Wire – Trump Warns Of Sanctions On Russia If No Peace Is Achieved Brasil Paralelo – Como está a guerra entre Rússia e Ucrânia? Qual lado está vencendo Breitbart – Viktor Orbán: Hungary Planning to ‘Circumvent’ Trump Sanctions on Russia Fox News – Russia continues deadly Ukraine attacks despite Trump-Putin peace talks Daily Wire – Russia Flexes With Nuclear Drills After Trump-Putin Summit Delay
