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Kharkiv sob fogo: novo ataque russo aprofunda cerco à segunda maior cidade da Ucrânia

17 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Retirada do site: G1
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Mísseis russos voltam a atingir a região de Kharkiv, matando civis e mirando infraestrutura energética, enquanto a guerra se arrasta para mais um inverno e expõe o peso do imperialismo sobre a população ucraniana.

Na madrugada desta segunda-feira (17), um novo ataque russo à região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, matou ao menos três pessoas e deixou dez feridos em Balakliia, cidade a cerca de 90 quilômetros da fronteira com a Rússia. Entre os atingidos, há adolescentes. O projétil atingiu uma área residencial, destruindo carros e danificando prédios de vários andares, num cenário que se repete pela região há meses.

O bombardeio ocorre poucos dias depois de uma ofensiva russa em larga escala contra a infraestrutura energética ucraniana, que atingiu instalações em Kharkiv e outras regiões, deixando mortos, feridos e cortes de energia em diferentes partes do país. Em meio a um conflito que já se estende por quase quatro anos, a população da segunda maior cidade ucraniana vive sob a expectativa constante de novos ataques — e de um inverno marcado por apagões, frio extremo e insegurança.

Noite de terror em Balakliia e escalada recente

De acordo com autoridades locais, o ataque de hoje atingiu o centro de Balakliia durante a noite, destruindo veículos e danificando severamente um prédio de tijolos, cujas janelas foram estilhaçadas e andares superiores queimaram em chamas. Nove das dez pessoas feridas precisaram ser hospitalizadas.

O novo ataque vem na esteira de uma série de ações russas contra a região. Na semana passada, mísseis e drones russos atingiram instalações de energia e gás em Kharkiv Oblast, matando um trabalhador da companhia de gás e causando cortes de energia. Ainda em 8 de novembro, uma ofensiva com centenas de drones e mísseis atingiu diversas partes da Ucrânia — incluindo Dnipro e a região de Kharkiv —, deixando mortos e feridos e danificando seriamente a infraestrutura energética em pelo menos três regiões.

Em Kharkiv, ataques recentes também miraram instalações logísticas, como armazéns de transporte, reforçando a estratégia de desgaste da retaguarda ucraniana e dificultando o abastecimento da população e das tropas na linha de frente.

Moscou insiste que suas ofensivas miram alvos “militares e de infraestrutura crítica” ligados ao esforço de guerra de Kiev. Já o governo ucraniano denuncia uma campanha sistemática contra civis, com ataques que atingem bairros residenciais, prédios de apartamentos e depósitos civis em diferentes pontos da região. Como em episódios anteriores, não há confirmação independente no campo de batalha sobre cada ponto atingido, mas o saldo humano é inegável: mortos, feridos e famílias desalojadas.

Pressão na linha de frente: Kharkiv como alvo estratégico

Além do terror aéreo, Kharkiv vive sob a ameaça de uma nova ofensiva terrestre vinda do norte. O comandante das Forças Armadas ucranianas já alertou para o risco de novos ataques russos na região nordeste, destacando a movimentação de tropas e equipamentos perto da fronteira.

Nas últimas semanas, relatórios independentes indicam o uso combinado de drones kamikaze, mísseis balísticos e bombas guiadas, além de novas táticas russas em terra, numa tentativa de superar as defesas ucranianas e explorar brechas na linha de frente. O objetivo estratégico de Moscou, segundo analistas militares, é manter Kharkiv sob constante vulnerabilidade, obrigando Kiev a deslocar tropas e sistemas antiaéreos que poderiam ser usados em outros setores do front.

Ao mesmo tempo, a permissão recente dos Estados Unidos para que a Ucrânia use algumas armas fornecidas por Washington contra alvos militares em território russo, com foco na defesa de Kharkiv e arredores, alterou parcialmente a dinâmica militar na região. A mudança ajudou a estancar ofensivas específicas, mas não foi suficiente para impedir a continuidade dos ataques de mísseis e drones lançados a partir de bases dentro da Rússia.

Guerra de infraestrutura e o inverno como arma

A ofensiva contra usinas, linhas de transmissão e depósitos de energia reaparece como eixo central da estratégia russa às vésperas de mais um inverno na Europa Oriental. No ataque de 8 de novembro, foram utilizados mais de 450 drones e 45 mísseis, segundo o presidente Volodymyr Zelensky, com impactos significativos na distribuição de energia em várias regiões, incluindo Kharkiv.

As consequências são imediatas: cortes de luz, paralisação parcial de sistemas de aquecimento, bombas de água comprometidas e hospitais operando com geradores. Em outubro, outra ofensiva de drones deixou milhares de pessoas sem energia na região de Kharkiv, num cenário que se repete quase diariamente com diferentes intensidades.

Essa “guerra de infraestrutura” é denunciada por organizações de direitos humanos como uma forma de punir a população civil e quebrar o moral do país, ao transformar necessidades básicas — aquecimento, água, eletricidade — em alvo militar. Do ponto de vista do direito internacional, especialistas alertam que ataques deliberados ou desproporcionais contra infraestrutura essencial à sobrevivência da população podem configurar crimes de guerra.

Entre Moscou, Otan e o peso do imperialismo

Do ponto de vista da esquerda global, a situação em Kharkiv expõe a sobreposição de dois movimentos de imperialismo: o expansionismo russo, com sua tentativa de reconstituir zonas de influência sob a lógica de grandes potências, e a política de segurança ocidental liderada pela Otan, que ao longo de décadas ampliou fronteiras e aparatos militares em direção ao Leste europeu.

A invasão russa de 2022, amplamente condenada no sistema internacional, viola a soberania nacional da Ucrânia e produziu milhares de mortes civis e destruição em larga escala. Ao mesmo tempo, parte da esquerda e do Sul Global aponta que o desenho da arquitetura de segurança europeia, a expansão da Otan e o peso da indústria de armas ocidental também alimentam o conflito, transformando a Ucrânia em campo de prova para armas de alta tecnologia e em peça central de uma disputa mais ampla entre blocos.

Nesse contexto, ganha força a ideia de um bloco anti-imperialista mais amplo — que inclui países como Brasil, África do Sul, Índia e outros atores do Sul Global — capaz de pressionar por um cessar-fogo e por negociações que não se limitem à agenda das potências militares. Para esses países, o desafio é defender a soberania nacional ucraniana sem aderir automaticamente a nenhum dos polos da disputa, preservando espaço para uma diplomacia que não esteja subordinada nem à lógica de Moscou, nem à de Washington e Bruxelas.

Estado de guerra permanente e risco de Estado de exceção

Na Ucrânia, a combinação de lei marcial, mobilização militar prolongada e repetidos ataques contra cidades como Kharkiv produz um ambiente de Estado de exceção quase contínuo. Direitos civis são restringidos, a vida política é comprimida entre exigências de segurança e o cotidiano da população é reorganizado em torno de abrigos antiaéreos, alertas de aplicativos e reconstrução improvisada do que foi destruído na véspera.

Ao mesmo tempo, a Rússia também aprofunda mecanismos internos de controle, restringindo o dissenso e criminalizando críticas mais duras ao esforço de guerra. A lógica de “segurança nacional” em ambos os lados — embora em contextos e escalas diferentes — reforça uma dinâmica em que a sociedade civil fica pressionada entre decisões militares e interesses de mídia hegemônica que, muitas vezes, enquadram o conflito como um jogo de tabuleiro geopolítico, e não como uma tragédia humana prolongada.

Disputa de narrativas: mídia hegemônica, redes e Contrainformação é poder

A cobertura do conflito em Kharkiv é também uma batalha por narrativas. Na imprensa ocidental dominante, frequentemente descrita por comentaristas progressistas como mídia hegemônica, a guerra costuma ser enquadrada como um embate entre a “democracia” ucraniana e o “autoritarismo” russo, com mapas de avanço territorial e gráficos sobre envio de armamentos ocupando a maior parte do espaço.

Setores da esquerda, contudo, argumentam que essa mídia neoliberal não fala mais sozinha. Plataformas independentes, jornalistas locais e veículos progressistas vêm tensionando esse enquadramento, dando espaço a vozes pacifistas, lideranças comunitárias e organizações humanitárias que denunciam o custo social da guerra e a captura do debate público pelos interesses da indústria armamentista e do sistema financeiro.

Nesse cenário, a defesa da democratização das comunicações reaparece como pauta central: mais pluralidade de vozes, transparência sobre fontes de financiamento de grandes veículos e fortalecimento de mídias locais ucranianas e russas que possam noticiar o cotidiano das vítimas e não apenas a narrativa oficial de governos e exércitos.

A máxima de que Contrainformação é poder ganha peso num contexto em que desinformação, propaganda e operações de influência digital atravessam fronteiras. Ao mesmo tempo em que bots e campanhas coordenadas espalham versões convenientes para diferentes governos, jornalistas investigativos e organizações de checagem tentam reconstruir fatos a partir de imagens de satélite, vídeos de celulares e depoimentos em campo.

O que Kharkiv revela sobre a guerra e o futuro

O novo ataque em Balakliia é mais um capítulo de uma guerra de desgaste que transforma cidades como Kharkiv em símbolos de resistência, mas também em sinônimos de esgotamento humano. Cada prédio destruído, cada linha de transmissão rompida e cada família obrigada a abandonar sua casa reforça a percepção de que o conflito já ultrapassou qualquer narrativa simplista de “vitória militar”.

Para a esquerda internacional, a situação reforça a necessidade de uma agenda que combine defesa intransigente da soberania nacional ucraniana com críticas à lógica do imperialismo — venha ele de Moscou, de Washington ou de Bruxelas — e com a pressão por um cessar-fogo imediato, garantias de segurança recíproca e um plano de reconstrução centrado nas necessidades da população, não nos interesses de grandes conglomerados energéticos e financeiros.

Enquanto as negociações permanecem travadas e bombardeios seguem atingindo Kharkiv e outras cidades, cresce a responsabilidade de governos, movimentos sociais e organizações internacionais que se colocam como parte de um bloco anti-imperialista comprometido com a paz, com o desarmamento progressivo da região e com a reconstrução sob critérios de justiça social. A guerra na Ucrânia, vista a partir das ruas de Kharkiv, deixa de ser apenas um impasse geopolítico para se afirmar como uma questão de vida ou morte para milhões de pessoas — e um teste histórico para a capacidade do mundo de colocar a dignidade humana acima da lógica das armas.

Fontes:

Reuters – Russian missile strike kills three, wounds 10 in Kharkiv region, Ukraine says
AP News – Russian strikes hit an apartment building and energy sites in Ukraine, killing 4
The Guardian – Russia missile and drone attacks on Ukrainian energy facilities kill at least seven
AFP / France 24 – Deadly Russian strikes hit Kharkiv as Ukraine brings home bodies of 1,212 soldiers
Ukrinform – Russian forces launch missile strike near Kharkiv
RBC-Ukraine – Russian strike on Ukraine’s Kharkiv: Aftermath revealed

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