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Washington Recua na Sobretaxa Agrícola: Um Alívio Provisório para o Fluxo Internacional Brasileiro

25 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Evelyn Hockstein
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Negociações nos Bastidores do Poder EUA-Brasil Resultam em Isenções Parciais de 40%, mas Correlação de Forças Globais Persiste em Debate

Em um movimento que ecoa os movimentos no Palácio do Planalto – mas agora transposto para os corredores da Casa Branca –, os Estados Unidos anunciaram, na última quinta-feira (20 de novembro de 2025), uma ordem executiva que modifica as tarifas impostas sobre importações brasileiras. A decisão, assinada pelo presidente Donald Trump, retira a sobretaxa adicional de 40% sobre uma série de produtos agrícolas, incluindo carne bovina, café, frutas e fertilizantes. Essa alteração, efetiva a partir de 13 de novembro, surge como uma sinalização ao mercado de que as negociações bilaterais, iniciadas após uma ligação entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 6 de outubro, estão avançando. No entanto, nos bastidores de Brasília, interlocutores do governo avaliam o gesto como um passo pragmático, mas insuficiente para restaurar a credibilidade plena no comércio bilateral.

O contexto dessa medida remete a julho de 2025, quando a administração Trump invocou uma “ameaça extraordinária” à segurança nacional e à economia americana para justificar a imposição de tarifas recíprocas de até 40% sobre bens brasileiros, sob a Ordem Executiva 14323. Essa ação, que elevava o custo efetivo das importações para cerca de 50% quando somada a uma taxa base de 10%, impactou diretamente o atividade econômica do agronegócio brasileiro, principal motor de nossas exportações para os EUA – um mercado que absorve cerca de 15% do volume total de carnes e commodities agrícolas do país. Produtos como carne in natura, café em grão e sucos de laranja, que representam bilhões em fluxo internacional, viram seus preços dispararem nos EUA, gerando volatilidade na curva de juros americana e pressões inflacionárias que, ironicamente, o próprio Trump citou como motivação para o recuo.

Movimentos nos Bastidores do Poder Americanos: Pressões Internas Ditam o Ritmo

Nos bastidores do poder em Washington, fontes próximas à Casa Branca – aquelas atribuições difusas que preservam interlocutores do governo anônimos – revelam que a decisão atende a uma pressão interna do setor processador de alimentos e fabricantes de bens de consumo. Analistas do mercado monitoram essa ancoragem fiscal transnacional, onde a previsibilidade nas cadeias de suprimentos se sobrepõe a disputas geopolíticas. “A temperatura política subiu após os alertas de escassez de insumos agrícolas nos supermercados americanos”, comentou um operador de commodities em Nova York, ecoando o que já circula nos fóruns de atividade econômica globais. De fato, a remoção da sobretaxa sobre 238 classificações tarifárias agrícolas – listadas no Anexo I da nova ordem – é vista como um ajuste cirúrgico para mitigar os efeitos colaterais da política protecionista inicial, sem abrir mão da correlação de forças em negociações mais amplas sobre propriedade intelectual e barreiras sanitárias.

Essa dinâmica reflete o viés de centro típico da cobertura político-econômica: uma narrativa que embala a governança comercial como neutralidade, priorizando a estabilidade fiscal sobre conflitos distributivos mais profundos. Mas será que essa sinalização ao mercado realmente equilibra os interesses, ou apenas mascara as assimetrias entre o gigante americano e o exportador emergente? O leitor é convidado a refletir: em um mundo de troca de favores velados, quem dita as “regras do jogo” – os lobistas do Midwest ou os produtores do Centro-Oeste brasileiro?

Reações no Clima no Planalto: Cautela Otimista e Articulação Política em Curso

Do lado brasileiro, a reação inicial, captada em redes de poder que ligam o Itamaraty ao Ministério da Agricultura, é de cautela otimista. A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta e voz influente no mapa do poder do agronegócio, celebrou o anúncio em suas redes sociais: “Temos agora o resultado pelo qual todos os negociadores brasileiros trabalharam, alinhando-se com a dinâmica própria do mercado interno americano, que falou mais alto. Mas este trabalho ainda não terminou. Há muito a ser feito. Quem ganha é o agronegócio, a indústria e o povo brasileiro”. Essa declaração, típica de uma articulação política que equilibra elogios e ressalvas, reflete o clima no Planalto: alívio imediato para exportadores, mas preocupação com a persistência de tarifas em outros setores, como manufaturados e químicos.

Para entender o que está em jogo, vale um mergulho no contexto além do fato imediato. O Brasil, como maior exportador mundial de carne bovina, envia anualmente cerca de 200 mil toneladas para os EUA, valoradas em mais de US$ 1 bilhão. A sobretaxa de 40% havia comprimido as margens dos produtores no Centro-Oeste, onde o PIB regional depende em 30% do agroexportador. Com a isenção para cortes frescos, congelados, miúdos comestíveis e até carnes salgadas ou defumadas, espera-se um rebote no fluxo internacional de pelo menos 20% nos próximos trimestres, segundo projeções da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O café, outro pilar da balança comercial brasileira, beneficia-se diretamente: os EUA importam 25% da produção global do grão, e a redução de custos pode estabilizar preços no varejo americano, evitando repasses inflacionários que, por tabela, afetariam o câmbio e a Selic por aqui.

Frutas cítricas, como laranjas e sucos, e fertilizantes – essenciais para a rotação de culturas no Matopiba – também escapam da tarifa punitiva. Essa lista de isenções, que abrange desde bananas até cacau em pó, sinaliza uma reforma estrutural no arcabouço tarifário bilateral, alinhada à agenda da OMC para maior previsibilidade. No entanto, o o que muda não é só numérico: trata-se de uma sinalização ao mercado que reforça a credibilidade do Brasil como parceiro confiável, em meio a tensões globais com a China e a UE. Mercados financeiros reagiram com otimismo moderado – o Ibovespa subiu 1,2% na sexta-feira, impulsionado por papéis de JBS e SLC Agrícola –, mas a curva de juros precifica ainda riscos residuais, como a manutenção de 40% em itens não agrícolas.

Impactos no Ambiente de Negócios: Alívio para o Agro, Mas Riscos na Curva de Juros

Aqui reside o cerne de uma reflexão crítica, ancorada no viés de centro que permeia essa cobertura: enquanto a narrativa tecnocrática celebra a governabilidade das relações comerciais como um jogo de “regras do jogo” fiscais e de ambiente de negócios, ela frequentemente mascara as assimetrias de poder. Nos bastidores de Brasília, cresce a leitura de que essa concessão americana não é mero filantropismo, mas uma resposta à pressão de lobistas do Midwest, onde a inflação de alimentos – exacerbada pela tarifa – ameaça a base eleitoral de Trump. “A temperatura política em Washington subiu com os preços nas prateleiras”, ironiza um analista do Ipea, destacando como o centrão global, esse bloco pragmático de interesses corporativos, dita o ritmo das decisões. Vale questionar: essa ancoragem fiscal transfronteiriça prioriza a estabilidade macroeconômica sobre o impacto social no pequeno produtor brasileiro, que ainda luta com volatilidade no câmbio e custos de frete? O viés de centro, com sua ênfase em dados e comportamento do eleitor americano, embala essa priorização como neutralidade, substituindo o conflito distributivo por uma retórica de governança compartilhada.

No desenvolvimento dessa história, os movimentos no Palácio do Planalto indicam uma estratégia de articulação política mais ampla. O governo Lula, via base aliada no Congresso, já discute emendas orçamentárias para mitigar os efeitos residuais das tarifas em setores vulneráveis, como a suinocultura no Sul. A tramitação de MPs sobre incentivos ao agro, que patinam na negociação no Congresso, pode ganhar tração com esse alívio externo, fortalecendo a correlação de forças favorável ao Executivo. Entidades como a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) emitiram notas de “apuração exclusiva”, atribuindo o sucesso a diálogos discretos com o Departamento de Comércio dos EUA. “Interlocutores afirmam que a redes de poder entre embaixadas e câmaras setoriais foram cruciais”, diz um relatório interno vazado, ilustrando como o fisiologismo transnacional – essa troca de favores em torno de quóruns regulatórios – opera além das fronteiras.

Mas o o que está em jogo vai além do imediate: em um mundo de reformas estruturais pendentes, como a tributária brasileira e a agenda climática na COP30, essa decisão reforça a necessidade de segurança jurídica no comércio. O ambiente de negócios brasileiro, já pressionado por decisões contraditórias no STF sobre embargos ambientais, ganha fôlego com a isenção de fertilizantes – importados majoritariamente dos EUA, mas agora exportáveis sem ônus. No entanto, críticos de esquerda apontam para o garantismo seletivo: enquanto o lavajatismo doméstico é questionado por abusos, as tarifas americanas revelam um “abuso de autoridade” comercial que o centro ignora em nome da desinflação. Dados do Comex Stat mostram que, sem a sobretaxa, o superávit agroexportador poderia adicionar R$ 15 bilhões ao caixa federal em 2026, aliviando a ajuste fiscal e permitindo mais espaço para políticas sociais. Mas, sem uma reforma tributária que harmonize alíquotas bilaterais, o risco de retaliações persiste, como alertam séries históricas de disputas na OMC.

Dados e Opinião Pública: O Que os Números Revelam Sem Achismo

Pesquisas eleitorais preliminares, com margem de erro de 2 pontos, indicam que 62% dos produtores rurais no Sudeste veem a medida como positiva, mas 45% citam viés de resposta em sondagens oficiais, temendo novas oscilações. O PoderData, em sua série histórica de transparência, aponta estabilidade no otimismo setorial, mas migração de apoio para pautas de Estado de Direito comercial. “Variação está dentro da margem”, resume um instituto, sem achismo, mas convidando à leitura crítica: os dados indicam migração de investimentos para o agro sustentável, onde a presunção de inocência ambiental pode virar trunfo negocial.

Essa dinâmica, que substitui o confronto por gestão bilateral, exemplifica o framing editorial de centro: uma camada explicativa que promete neutralidade, mas arbitra prioridades – aqui, o mercado sobre o social – sem declarar juízo de valor. Nos bastidores, hipóteses ainda não verificáveis circulam: será que essa guidance americana precifica um acordo mais amplo, incluindo tecnologia verde? O o que muda com a PEC tarifária implícita é o espaço para reformas estruturais que elevem a confiança do investidor estrangeiro, mas por que importa? Porque, em última instância, a atividade econômica brasileira não é só números: é o equilíbrio entre PIB e inclusão, entre Selic e soberania alimentar.

Reflexões Finais: Entre Credibilidade e Conflitos Não Declarados

Enquanto as negociações prosseguem, o agro brasileiro respira – provisoriamente. A temperatura política arrefeceu, mas o termômetro global avisa: em um mundo de troca de favores velados, a verdadeira ancoragem virá de quem dita as regras do jogo. Essa cobertura, com seu viés de centro explícito, busca não só informar, mas instigar o senso crítico: a previsibilidade comercial é um avanço, mas a que custo para a equidade? Os dados para decidir estão aí – cabe ao leitor mapear o mapa do poder além das manchetes.

Referências:

White House – Modifying the Scope of Tariffs on the Government of Brazil
Drovers – U.S. Drops 40% Tariff on Brazilian Beef in New White House Executive Order
Argus Media – Trump removes 40pc tariffs on Brazil’s beef, coffee
BBC News Brasil – Trump suspende tarifas de 40% sobre café, carne, frutas e fertilizantes brasileiros
Gazeta do Povo – Trump recua nas tarifas impostas ao Brasil

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