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EUA x China: por que a nova rodada tarifária pode ser o choque necessário para reequilibrar a relação

10 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Nesta sexta (10.out.2025), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “não vê razão” para se reunir com Xi Jinping à margem da cúpula da APEC na Coreia do Sul e disse estar “calculando um aumento maciço” das tarifas sobre importações chinesas. A declaração veio logo após Pequim ampliar controles de exportação sobre terras raras e tecnologias associadas, insumos cruciais para setores como veículos elétricos, aeroespacial, defesa e semicondutores. A reação foi imediata: as bolsas americanas desabaram no intraday e fecharam no vermelho, com S&P 500 registrando o pior pregão desde abril e o Nasdaq em queda acentuada; ao mesmo tempo, o dólar cedeu e investidores buscaram proteção em Treasuries e ouro. Investing.com UK+4Reuters+4Reuters+4

Para uma lente conservadora e pró-indústria, a mensagem central é simples: quando a China usa o poder de insumos críticos como ferramenta de pressão, a resposta efetiva dos EUA é tarifária — porque mexe nos incentivos econômicos que mantêm cadeias de suprimento excessivamente dependentes de um competidor estratégico. No curto prazo, a fricção dói; no médio e longo prazos, reduz riscos, reconstrói capacidade produtiva doméstica e alavanca aliados confiáveis. Reuters+1

Terras raras: do gargalo à alavanca de política industrial

O endurecimento chinês incluiu novas exigências de licença para um conjunto mais amplo de elementos e equipamentos de mineração/refino, com sinais explícitos de que aplicações de defesa e áreas sensíveis (como IA e semicondutores) enfrentariam negativas. Além disso, Pequim indicou que produtos fabricados no exterior com terras raras ou tecnologia de origem chinesa também podem exigir aprovação antes de serem exportados — um espelhamento, à sua maneira, de regimes extraterritoriais que os EUA aplicam em tecnologia. Na prática, é um multiplicador de incerteza para quem depende da China na base da cadeia. Reuters+2The Wall Street Journal+2

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A reação de Trump foi elevar o custo de permanecer dependente: tarifas mais altas desincentivam a importação confortável e financiam a transição para fontes alternativas. A teoria de caso à direita é que “seguro é caro; dependência é mais cara”. Se a China sinaliza disposição de instrumentalizar gargalos, os EUA sinalizam que há preço para esse comportamento — e que haverá demanda para minas, refinarias e magnet factories em solo americano e em países-aliados. O movimento de mercado deu pistas: papéis ligados a mineração/refino de terras raras subiram enquanto big techs e importadoras expostas à China sofreram no pregão. Investing.com UK

“Sem motivo para se reunir”: tática de negociação ou ruptura?

Havia expectativa de cúpula Trump–Xi na APEC no fim de outubro, ventilada por autoridades sul-coreanas e veículos internacionais. Ao dizer que não vê motivo para esse encontro, Trump retira de Pequim o benefício automático da foto diplomática e aumenta a pressão por gestos concretos — como relaxar controles ou oferecer garantias sobre cadeias críticas — antes da reunião. A estratégia é conhecida no manual de negociação: esvaziar o palco reduz o valor do “aperto de mãos” e eleva o custo reputacional de manter a escalada. Korea Joongang Daily+2The Irish Times+2

Sob o viés de direita, isso não é capricho, é barganha: conversa-se depois de interromper o fatiamento gradual (“guerra do salame”) que, na visão conservadora, trouxe os EUA até aqui — com cadeias vulneráveis em setores críticos e déficits acumulados em produção industrial de alto valor agregado. Reuters

“Mercados reagiram mal” — e daí?

A queda das ações dominou as manchetes. Na sessão, S&P 500 e Nasdaq recuaram forte; o DXY (índice do dólar) enfraqueceu, e fluxos migraram para Treasuries. Críticos dirão: “tarifas são inflacionárias, punem o consumidor e detonam confiança”. O contraponto conservador é duplo:

  1. Volatilidade não é política pública. O mercado reage ao choque, precifica externalidades e, com o tempo, distingue quem ganha resiliência de quem preserva vulnerabilidade. Correções de curto prazo não devem ditar decisões estratégicas sobre segurança econômica. The Wall Street Journal+1

  2. O risco de cauda está na dependência, não na tarifa. Um corte súbito no fornecimento de ímãs, ligas e reagentes para refino pode paralisar linhas de produção na defesa, na transição energética e na saúde. Adicionar custo hoje para reduzir risco sistêmico amanhã é racionais — sobretudo quando o rival demonstra disposição de armamentizar insumos. Reuters

O cálculo estratégico: tarifa como ponte para reshoring e “friend-shoring”

A experiência de 2018–2020 já mostrou que tarifas podem deslocar parte da cadeia da China para México, Vietnã, Malásia e Índia. O que muda em 2025? Duas coisas:

  • Capacidade doméstica: os EUA avançaram em incentivos para semicondutores, baterias, magnetos e refino de minerais críticos; há pipeline de projetos e alianças na América do Norte e na Oceania.

  • Regimes tecnológicos: controles de exportação mais refinados e coordenação com aliados tornam mais durável o reposicionamento industrial.

Nesse contexto, tarifas mais altas agem como ponte de demanda até que a oferta alternativa amadureça. Em termos microeconômicos, baixam a elasticidade de substituição no curto prazo (doendo no importador), mas aumentam a viabilidade de investimento doméstico e aliado — razão pela qual o discurso de “massive increase” tem efeito performativo: acelera anúncios de capex e reprecifica decisões de supply chain que estavam “no quase”. World Economic Forum

Custos x benefícios: o que a direita assume — e o que exige

Sim, há custos: preços podem subir em segmentos, e retaliações podem atingir exportadores americanos. A direita não ignora isso; ela assume o custo como investimento de segurança e exige quatro contrapartidas de política:

  1. Foco setorial: priorizar bens intermediários críticos (ímanes, ligas, reagentes), onde o choque catalisa oferta alternativa mais rápido e limita a repasse aos consumidores finais.

  2. Fast-track regulatório: reduzir prazos de licenciamento ambiental para mineração e refino sem abrir mão de padrões, destravando projetos nos EUA e no Canadá/Austrália.

  3. Parcerias de offtake: contratos de compra de longo prazo (DoD, DOE) para ancorar demanda e baratear o custo de capital de plantas de magnetos e refino.

  4. Proteção a PMEs industriais: crédito fiscal e garantias para relocalização e substituição de insumos em cadeias menores, evitando que apenas gigantes capturem o benefício.

Essa combinação mitiga inflação setorial e espalha ganhos na base industrial. Sem ela, tarifa vira imposto; com ela, tarifa vira ponte. Reuters

O que observar nas próximas semanas

  • Detalhamento tarifário: listas de produtos, alíquotas marginais e cronograma dirão se a Casa Branca mira bens intermediários (pressão máxima de barganha) ou bens de consumo (impacto direto no CPI). Reuters

  • Sinal da APEC: confirmar cancelamento/esvaziamento do encontro ou condicionar a reunião a passos chineses verificáveis em export controls. The Irish Times

  • Reação de Pequim: se vier retaliação tarifária ampla, ou “ajustes técnicos” (inspeções portuárias, licenças “lentas”), o prêmio de risco China sobe; se houver gestos de moderação, abre-se janela para acordos setoriais. Reuters

  • Mapa setorial do mercado: minerais críticos e magnetos tendem a se beneficiar; varejo importador e eletrônicos sofrem. A rotação em curso dá pistas de para onde vai o capex. Investing.com UK

Conclusão — “choque necessário”, sob a ótica de direita

Na visão conservadora, a China testou limites ao apertar o torniquete das terras raras e sinalizar controle extraterritorial de insumos críticos. Responder com tarifas não é fetiche protecionista; é restabelecer incentivos para que cadeias essenciais não fiquem reféns de um rival sistêmico. Haverá custo, sim; mas o custo de não agir é maior e mais duradouro: vulnerabilidade na defesa, na transição energética e nas tecnologias de fronteira.

Trump pode — e deve, segundo essa ótica — usar a ameaça tarifária para arrancar concessões antes de um eventual encontro, ancorar investimentos em reshoring/friend-shoring e mostrar que “foto de cúpula” não substitui substância. Se a Casa Branca executar com foco setorial e contrapartidas domésticas, o “massive increase” deixa de ser manchete e vira política industrial de segurança econômica — o tipo de choque necessário que, com o tempo, torna a América menos vulnerável e mais competitiva.


Fontes

  • Reuters — “Trump vê ‘sem razão’ para se reunir com Xi e ameaça aumento ‘maciço’ de tarifas; mercados caem” (10.out.2025). Reuters

  • Reuters — “Como funcionam os novos controles de exportação de terras raras da China” (10.out.2025). Reuters

  • The Wall Street Journal (live blog) — “Stock Market Today: Trump Threatens Higher China Tariffs; Nasdaq Falls 2%” (10.out.2025). The Wall Street Journal

  • Investing.com — “S&P 500 despenca após ameaça de ‘massive increase’ nas tarifas” (10.out.2025). Investing.com UK

  • FXStreet — “Tariff threat derruba o dólar à medida que o sentimento piora” (10.out.2025). FXStreet

  • The Irish Times — “Trump diz não ver razão para se reunir com Xi; ameaça novas tarifas” (10.out.2025). The Irish Times

  • Politico — “Trump threatens to reignite trade war with China, citing Beijing’s rare-earth move” (10.out.2025). Politico

  • The Wall Street Journal — “China Imposes New Controls Over Rare-Earth Exports” (09.out.2025). The Wall Street Journal

  • Korea JoongAng Daily — contexto prévio sobre expectativa de encontro Trump–Xi na APEC (set.2025). Korea Joongang Daily

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