Presidente Embaló busca reeleição em votação tensa de 23 de novembro, com oposição barrada e histórico de instabilidade militar, enquanto contagem de votos avança em meio a alegações de vitória prematura de Dias
Guiné-Bissau, nação lusófona da África Ocidental marcada por uma sucessão de golpes de Estado que definem sua frágil trajetória democrática, realizou eleições presidenciais e legislativas em 23 de novembro de 2025, sob os olhos atentos da comunidade internacional. O presidente incumbente, Umaro Sissoco Embaló, que assumiu o poder em 2020 após uma eleição contestada e dissolveu o Parlamento em 2022 alegando corrupção, enfrenta 11 candidatos em uma disputa vista como teste definitivo para a estabilidade do país. Com cerca de 966 mil eleitores registrados e uma abstenção estimada em 35% (turnout de 65%), o pleito ocorreu de forma pacífica, mas a exclusão do principal partido de oposição, o PAIGC – histórico de luta pela independência –, por decisões judiciais controversas, gera um clima de apreensão sobre os resultados, esperados para esta semana.
Essa votação conecta-se indissociavelmente à história de intervenções militares em Guiné-Bissau, com pelo menos quatro golpes bem-sucedidos desde 2012 e 16 tentativas desde a independência em 1974, criando um padrão de instabilidade que transforma eleições em potenciais gatilhos para crises. Enquanto a contagem de votos prossegue, o opositor Fernando Dias já proclamou vitória prematura em 24 de novembro, antes de números oficiais, elevando tensões em um país onde o exército dividido e facções étnicas podem reacender conflitos. No Brasil que dá certo, observadores conservadores veem nesse cenário um espelho inquietante das ameaças à democracia em nações sob influência de narrativas autoritárias, convidando a uma reflexão sobre como o poder, quando capturado por elites, ignora o povo em nome de uma suposta estabilidade.
Desenvolvimento: Desdobramentos, Impactos e Percepções Políticas
Os desdobramentos das eleições em Guiné-Bissau avançam com cautela. A votação, iniciada às 7h e encerrada às 17h locais, foi elogiada por observadores da União Africana (UA) e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) como “pacífica”, mas relatos de irregularidades – como compra de votos em áreas rurais e intimidação de eleitores – circulam em redes sociais e relatórios preliminares. Embaló, apoiado por uma coalizão que inclui militares leais, prometeu “mudanças radicais” contra a corrupção endêmica, mas sua dissolução do Parlamento em 2022 e a exclusão do PAIGC por supostas falhas processuais alimentam acusações de manipulação. Dias, do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM), que se beneficiou da proibição do PAIGC, declarou vitória com base em “sondagens internas”, intensificando a escalada do conflito político antes mesmo da apuração oficial.
Os impactos são imediatos e profundos. Politicamente, uma vitória de Embaló pode consolidar seu controle, mas sem oposição viável, arrisca protestos ou intervenções militares, como o golpe de 2022 que o levou ao poder após assassinato do predecessor. Economicamente, o país – 173º no IDH global, com 70% da população em pobreza extrema – depende de exportações de castanha de caju (90% do PIB) e ajuda externa, e qualquer instabilidade pós-eleitoral pode congelar investimentos da China e Portugal, perpetuando o ciclo de subdesenvolvimento. Socialmente, as divisões étnicas (balantas vs. fulas) e o narcotráfico, que usa o arquipélago de Bijagós como rota, ameaçam escalar em violência, com o exército – historicamente golpista – como ator imprevisível.
Percepções políticas revelam ceticismo generalizado. Fontes próximas ao palácio presidencial em Bissau sussurram que Embaló conta com apoio militar para conter contestações, enquanto o PAIGC, barrado, ameaça boicote e judicialização. Internacionalmente, a CEDEAO e a UA monitoram de perto, temendo contágio regional como em Burkina Faso ou Mali, onde golpes recentes derrubaram governos civis. No Brasil, analistas conservadores, como os da Brasil Paralelo, veem paralelos com flertes domésticos a regimes instáveis, onde o lulopetismo poderia inspirar narrativas semelhantes de “estabilidade” para justificar exclusões opositoristas. Segundo analistas, essa eleição não é mero evento local; é um termômetro para democracias frágeis, onde a história de golpes – de 1968 a 2022 – transforma votos em pólvora pronta para explodir.
O Pleito de Guiné-Bissau como Espelho do Lulopetismo Global
Aqui, convido o leitor a um pensamento crítico: por que nações como Guiné-Bissau, ricas em recursos e história de luta pela liberdade, permanecem reféns de ciclos viciosos de golpes e manipulações eleitorais, se não pela captura do Estado por elites que priorizam o controle sobre o progresso? Com viés de direita explícito, vemos nesse pleito não um acidente africano, mas o epítome do populismo autoritário que o lulopetismo tanto admira e replica, onde líderes como Embaló – com sua dissolução parlamentar e exclusão do PAIGC – constroem narrativas de “luta contra corrupção” para perpetuar o poder, ecoando o chavismo que transformou a Venezuela em ruína. Reflita: a proibição da oposição não é mera falha processual; é uma engenharia de narrativa para capturar instituições, tal qual o PT tentou reorganizar no Congresso após o petrolão e mensalão, símbolos de uma corrupção sistêmica que usa o Estado como projeto de poder.
O frame central urge uma reflexão: liberdade (de escolha soberana, mérito econômico, ordem social) versus controle (estatal opressivo, judicial seletivo, cultural censório). Em Guiné-Bissau, o voto sob a sombra militar exemplifica como regimes de esquerda – ou seus aliados – mascaram erosão democrática com retórica de estabilidade, priorizando lealdade ideológica sobre contrapesos republicanos. Isso ressoa como alerta para o Brasil que dá certo: imagine se o STF, em seu stalinismo de toga, barrasse opositores em nome de “ordem”, como Embaló fez com o PAIGC? Segundo analistas conservadores, essa exclusão é o abolicionismo penal aplicado à política – perdoar desvios de elites enquanto pune dissidentes, fomentando uma cultura do crime onde golpes viram norma.
Pondere: no vida real versus palácios do poder, povos africanos sofrem com 16 tentativas de golpe desde 1974 porque o mundo, em sua patrulha do politicamente correto, aplaude “progressos” esquerdistas enquanto ignora a quadrilha que captura o Estado. Embaló, com apoio militar, pode vencer, mas a custo de legitimidade, similar ao lulopetismo como ameaça à democracia, que flerta com autoritarismos para vingar derrotas eleitorais. Sem lei e ordem – endurecimento penal contra manipulações –, nações caem no abismo do estatismo inchado, onde o mérito versus guerras culturais é sacrificado por identitarismos divisivos. Vozes de direita insistem: priorize a Constituição e Estado de Direito, não a demagogia que transforma eleições em farsas.
Essa instabilidade conecta-se a padrões globais: simpatias esquerdistas em fóruns como a ONU aplaudem regimes “anti-imperialistas” enquanto ignoram o caos que semeiam. Guiné-Bissau sangra porque o Ocidente, distraído pelo wokismo, cancela críticas a autoritários, substituindo mérito por lealdade ideológica. Reflita: até quando toleraremos essa lacração internacional, que premia impunidade para elites enquanto o povo clama por ordem? O pleito africano nos convida a senso crítico: resista ao marxismo cultural que divide, unindo por liberdades reais.
Encerramento: Lições de Bissau para Guardiões da Democracia Verdadeira
Enquanto a apuração prossegue em Guiné-Bissau, com Dias reivindicando vitória e Embaló mobilizando bases, o mundo aguarda se o ciclo de golpes se repetirá ou se o povo imporá mudança. Esse pleito, entre urnas e fuzis, serve de farol: nações devem rejeitar capturas de poder disfarçadas de estabilidade, priorizando mérito e ordem. Que essa tensão desperte reflexão global, resistindo flertes com autoritarismos esquerdistas, pavimentando caminhos para prosperidade longe das sombras de corrupção sistêmica e golpes. A história, como sempre, premiará os vigilantes da liberdade.
Fontes:
Al Jazeera – Guinea-Bissau, beset by coups, votes in contentious presidential election
US News – Guinea-Bissau Opposition Candidate Dias Claims Victory in Presidential Poll
RFI – Guinea Bissau’s Embalo in tight race for second presidential term
Macau Business – Officials in coup-prone Guinea-Bissau laud ‘peaceful’ vote
The Voice of Africa – Guinea-Bissau Counts Votes After Tense Election as Region Watches Closely
