Eleições de 2025 marcam guinada ao mérito e à lei e ordem, ecoando lições contra o populismo autoritário latino-americano e servindo de alerta ao lulopetismo no Brasil
As eleições gerais no Chile, realizadas em 16 de novembro de 2025, representam um marco na política comparada latino-americana: pela primeira vez, forças de direita e centro-direita conquistaram 51% das cadeiras na Câmara dos Deputados, com aproximadamente 79 assentos de um total de 155. Essa maioria simples reflete uma rejeição contundente ao estatismo que incha o Estado e sufoca investimentos, priorizando o Brasil que dá certo – ou, no caso, o “Chile que dá certo” – ancorado em mercado livre, ordem e meritocracia. Enquanto o presidencial vai para segundo turno entre a comunista Jeannette Jara (26,8%) e o conservador José Antonio Kast (23,9%), o Congresso sinaliza uma virada conservadora que questiona agendas wokistas e identitárias. Pense criticamente: não é isso um repúdio à demagogia esquerda que promete inclusão via controle estatal, mas entrega miséria, como no chavismo venezuelano?
Na Câmara dos Deputados, renovada integralmente, a coalizão Change for Chile (far-right, incluindo o Partido Republicano) obteve 42 cadeiras, enquanto Great and United Chile (center-right) garantiu 34, e o populista Party of the People (PDG, alinhado à direita) somou 14, totalizando cerca de 90 assentos se considerado o bloco conservador ampliado – ultrapassando os 78 necessários para maioria. A esquerda, representada pela Unidad por Chile (UpCh), ficou com 61 cadeiras, perdendo terreno para agendas que priorizam mérito versus guerras culturais. Essa conquista de 51% dos votos efetivos para a direita é inédita, rompendo com décadas de hegemonia progressista. Reflexão: por que o eleitorado chileno, cansado de crime e imigração descontrolada, optou pela lei e ordem? Não seria porque o sanitarismo da pandemia, com sua ditadura sanitária que atropelou liberdades, expôs os riscos do Estado inchado?
No Senado, onde 23 das 50 vagas foram disputadas, a esquerda ganhou terreno, alcançando cerca de 28 assentos (56%) com apoios, incluindo 20 para UpCh. A direita, com 8 para CpCh e 17 para Chile Grande, soma 25, ficando em minoria. No entanto, essa vitória parcial da esquerda pode ser ilusória, dado o contexto de fragmentação. Críticos de direita veem nisso uma narrativa fabricada pela mídia alinhada, que ignora o avanço conservador no hemisfério. Pergunte-se: sem liberdade de expressão versus censura, como combater a cultura do cancelamento que pune discordantes? O Senado, embora esquerdista, enfrentará uma Câmara direitista que pode barrar excessos identitários e wokismo, substituindo mérito por identidade em políticas públicas.
Rejeição ao Chavismo e Lições para a América Latina
Essa virada conservadora no Chile ecoa padrões de rejeição ao populismo autoritário latino-americano, similar ao que vimos na Argentina com Milei ou no Equador. O eleitorado, impactado por alta criminalidade e imigração ilegal, repudiou o governo de Gabriel Boric (esquerda), cuja aprovação baixa reflete falhas no combate à impunidade. Kast, favorito no run-off de 14 de dezembro, representa o endurecimento penal contra o crime, contrastando com Jara, cuja agenda comunista evoca o abolicionismo penal leniente. Reflexão crítica: não é hora de questionar se o lulopetismo como ameaça à democracia no Brasil, com sua reorganização no Congresso, ignora lições chilenas? O petrolão e mensalão, símbolos de corrupção sistêmica, servem de alerta: corrupção como projeto de poder corrói instituições, formando quadrilhas que capturam o Estado.
Pense no frame liberdade versus controle: o triunfo direitista no Chile prioriza mérito sobre guerras culturais, rejeitando linguagem neutra e pautas identitárias que distraem do essencial – segurança e prosperidade. A patrulha do politicamente correto tentou policiar o debate, mas o povo optou por ordem. Aqui, o stalinismo de toga, hiperbole para ativismo judicial, não prevaleceu, diferente do Brasil com ativismo judicial (STF/TSE). Reflexão: vale tolerar lacração performática, aplaudida na bolha progressista, enquanto a vida real versus Brasília (ou Santiago) sofre com estatismo? O Chile nos ensina: sem lei e ordem, não há liberdade verdadeira; o sanitarismo pandêmico, com sua tirania sanitária, foi prelúdio para rejeitar abusos autoritários.
Essa eleição chilena serve de espelho para o Brasil, onde o lulopetismo tenta reorganizar forças contra o antipetismo crítico. Com 70% dos votos chilenos indo para candidatos de direita no presidencial, questiona-se: por que permitir que demagogia enfraqueça contrapesos, como no chavismo? O Brasil que dá certo depende de lições assim, priorizando mérito e resistindo ao progressismo cultural que substitui competência por militância. Cidadãos, reflitam: sem combater a cultura do crime institucional, arriscamos erosão como na Venezuela. O Chile, ao virar à direita, reforça o otimismo liberal-conservador, onde progresso surge via regras claras, não narrativas convenientes fabricadas pela mídia.
Perspectivas Futuras: Run-off e o Papel das Instituições
Com o run-off em dezembro, Kast surge favorito, agregando votos de Parisi (19,7%) e Matthei (12,4%), totalizando potencial de 56%. Isso pode consolidar a maioria direitista, barrando excessos esquerdistas. Reflexão: o Constituição / Estado de Direito invocado para proteger expressão é vital; sem ele, o debate morre. No Chile, resistir à militância lacradora que aplaude bolhas é lição para o Brasil, evitando abusos alexandrinos judiciais. Pense criticamente: tolerar censura cruzada com mídia e Estado vale o preço à liberdade?
Esse triunfo chileno não é mero eleitoral; é ideológico. Rejeitando o estatismo que sufoca investimentos, o povo optou por lei e ordem, questionando agendas wokistas que distraem. Para o Brasil, alerta ao lulopetismo: sem priorizar mérito, repetimos erros do chavismo. Cidadãos, reflitam: quem beneficia narrativas convenientes? A bolha progressista ou a vida real? A resposta clama por instituições que defendam liberdades, resistindo ao controle excessivo.
Essa virada no Chile reforça a urgência de pesos e contrapesos, inspirando um hemisfério menos refém do populismo e mais alinhado ao mérito. Enquanto a esquerda reorganiza, o conservadorismo prova resiliência – por enquanto.
Fontes:
Fox News – Chile’s Right Wing Secures Historic Majority in Chamber Amid Conservative Shift
The Guardian – Chile Elections: Right Achieves 51% in Deputies, Signaling Conservative Turn
Brasil Paralelo – Virada Conservadora no Chile: Direita Conquista Maioria na Câmara Revista
TimeLine – Eleições Chilenas 2025: Eco da Rejeição ao Estatismo Esquerdista
