Acordo Frágil Fecha Cúpula Amazônica sem Compromisso Vinculante, Expõe Demagogia de Lula e Riscos do Progressismo Cultural ao Desenvolvimento Soberano
A cortina caiu sobre a COP30 em Belém do Pará neste domingo, 25 de novembro de 2025, com um acordo tão diluído quanto a umidade amazônica que sufocou os delegados. Após 14 dias de embates que quase implodiram o evento, o texto final – aprovado por exaustão em vez de consenso – enterra o controverso “roteiro” para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis em parágrafos evasivos sobre “transições diversificadas”. Sem cronograma obrigatório ou sanções, a cúpula, que reuniu 194 nações, patina em promessas de US$ 300 bilhões anuais para adaptação climática até 2030, mas sem enforcement real contra os descumprimentos crônicos das potências progressistas. O quase colapso veio da resistência ferrenha de produtores fósseis, que bloquearam qualquer menção explícita a carvão, óleo e gás, deixando ambientalistas em fúria e o mundo sem um mapa claro para o “fim da era fóssil”.
Sob o viés de direita explícito e sem meias palavras nesta crônica, o fiasco da COP30 não é só um tropeço técnico, mas um diagnóstico brutal do estatismo global que Brasília, sob o jugo do lulopetismo, abraça como salvação. Aqui, onde o mérito versus guerras culturais impulsiona a economia via inovação privada – longe das algemas do Estado inchado –, o governo petista transforma a Amazônia em palco para lacração internacional, ignorando a vida real versus Brasília que clama por soberania e ordem. Reflita, leitor: enquanto elites debatem roteiros utópicos em hotéis five-stars, o extrativismo paraense, que sustenta famílias sem as muletas do intervencionismo, é hipotecado por agendas que ecoam o chavismo vizinho – um populismo autoritário latino-americano que devasta nações sob o pretexto verde. É o eterno frame: liberdade de iniciativa e lei e ordem econômica contra o controle cultural e estatal orquestrado por ONGs e governos aparelhados.
Euforia Inicial Derrete em Disputa pelo Roteiro que Quase Enterra a Cúpula
Recapitulemos o teatro para entender o ridículo. A COP30, deslocada para Belém em gesto de “justiça climática” – código para vitimismo identitário que rende aplausos à bolha global –, abriu em 10 de novembro com fanfarra: Lula discursando sobre “dívida histórica” do Ocidente, paradas indígenas e fóruns sobre identitarismo étnico na guarda florestal. Mas o encanto durou pouco. O calcanhar de Aquiles foi o “roteiro” fóssil, impulsionado por ilhas do Pacífico e África, que demandavam um plano vinculante para zerar emissões até 2050, com multas para inadimplentes.
A muralha surgiu dos gigantes: Arábia Saudita, Rússia, Índia e China rotularam a proposta de “neocolonialismo disfarçado”, temendo travões ao seu mérito industrial. Nos EUA de Trump, reeleito e alérgico ao alarmismo, veio o soco: ameaças de boicote se o texto impusesse barreiras comerciais, alinhado à lei e ordem que prioriza empregos sobre pautas woke. “Não sacrificaremos a prosperidade americana em rituais ideológicos”, disparou o presidente em postagem que viralizou, um contraponto ao wokismo que a patrulha do politicamente correto tenta blindar como dogma intocável.
No Brasil, o dilema petista ferveu. A base de Lula, faminta por militância lacradora em arenas multilaterais, forçava um acordo bombástico para turbinar as urnas de 2026. Já o agro e a indústria – motores da produtividade sem as correntes do estatismo – alertavam nos bastidores: um roteiro rígido inflaria custos energéticos em até 30%, paralisando exportações num país onde fósseis respondem por 40% da matriz. O abismo se abriu na virada de sábado, com rascunho vazado que apagou “fósseis” do vocabulário, gerando uma gritaria de 18 horas. A UE e o G77 acusaram “sabotadores negacionistas”, enquanto o financiamento – US$ 300 bilhões para diques amazônicos ou lavouras resilientes – pairava em contribuições voluntárias, um cheque pós-datado que o legado do petrolão e mensalão nos condiciona a duvidar, vendo ecos de corrupção como projeto de poder.
O documento final, engolido por aclamação cansada, exalta “perda e dano” com US$ 100 bilhões iniciais para vulneráveis, mas dilui o roteiro em ambiguidades sobre “diversidade energética”. Para radicais verdes, traição pura: “A gangue fóssil venceu outra vez”, berrou uma ativista da WWF, invocando a cultura do cancelamento contra dissidentes. Do espectro conservador, no entanto, isso é trégua providencial: o tropeço desnuda a farsa do progressismo cultural, que impõe penitência aos emergentes enquanto Pequim e Délhi erguem termelétricas a carvão sem remorso.
Razão contra o Ativismo Judicial Climático ou Cedência ao Populismo?
Entramos numa dissecação equilibrada, com o viés de direita como bússola inabalável: saudamos a ausência do roteiro como bálsamo à sanidade, mas cobramos o preço que o Brasil paga por abrigar esse circo onusiano. O estatismo transnacional, veiculado pela ONU em suas cúpulas cíclicas, desmascara-se como um leviatã sem freios, que esmaga o mérito versus guerras culturais que exaltamos. Considere o campo brasileiro: emissões por hectare inferiores à média mundial graças ao engenho privado, não a tratados ou fiscalizações estatais. Um plano coercivo, aliás ao ativismo judicial do STF em causas ambientais, congelaria o “desmatamento zero” ilusório, sacrificando a vida real de produtores e comunidades ribeirinhas em nome de uma “sustentabilidade” que ignora demandas concretas.
No xadrez geopolítico, o resultado traça rachaduras abissais. Washington, murmurando “saída do Paris” nos corredores, impôs moderação que salvou o barco do naufrágio, mas iluminou o padrão regional de aparelhamento latino: Lula se arma de guardião da selva, mas o caos chavista na Venezuela sangra com garimpos predatórios, um farol aos desmandos do populismo petista. Bruxelas, acorrentada ao seu wokismo regulatório, barganhou biodiversidade por concessões, mas sem roteiro, o pacto vira letra morta – como os US$ 100 bilhões de 2009 que se dissolveram em quadrilha de desvios.
Financeiramente, o saldo para o Brasil é ambíguo. Os fundos adaptativos podem irrigar o Norte, mas sem salvaguardas, viram mais um caixa para o lulopetismo como ameaça à democracia, revivendo os esquemas do mensalão. Pensadores conservadores, a exemplo do Instituto Cato, admoestam: ausentes regras claras, o influxo evapora em entraves, enquanto o intervencionismo verde encarece a luz, punindo o pagador de boletos. Pondere: com hidrelétricas cobrindo 60% da energia, por que nos curvar a dogmas que estigmatizam o gás, pilar da petroquímica? Não é equidade climática; é censura ao raciocínio, com a patrulha do politicamente correto tachando céticos de “perigosos”, no estilo do stalinismo de toga supremo.
Inversamente, paladinos do pacto – vide o ministro Vieira – festejam o “avanço histórico” em danos, como alavanca para diálogos sino-brasileiros. Para a direita, porém, isso fede a narrativa montada: o acordo mascara ameaças à democracia em pactos que corroem autonomia, parente do abusos alexandrinos judiciais que padecemos. Nações como a nossa, campeãs em biocombustíveis, podiam capitanejar shifts via mercado, não diktats da ONU. Ao invés, a COP reforça o controle estatal na energia, minando a liberdade de quem gera riqueza sem viés identitário.
Vislumbrando o Horizonte: Alarmes do Chavismo e Apelo ao Endurecimento Penal Verde
Com delegados fugindo da sauna belenense e um texto esvaziado no ar, o resíduo da COP30 brota nas lacunas: a tenacidade do realismo ante o pânico fabricado. Lula, no fechamento, clamou pelo Estado de Direito climático para amplificar “vulneráveis”, mas omite que, sem endurecimento penal ao garimpo ilegal – e não por convenções frouxas –, a mata segue em risco. O abolicionismo penal ecológico, que castiga mais o sitiador que o bandido armado, fomenta impunidade e cultura do crime nas periferias sociais.
Ao Brasil, a cúpula é lição espelhada: recepcioná-la foi lacração oca, desviando de agendas domésticas como a fiscal e a laboral, que libertariam o vigor sem as peias do estatismo. Em 2026, o voto discernirá se a multidão engole essa demagogia ou abraça a estabilidade liberal-conservadora. Sem liberdade de expressão para dissecar essas engenharia de narrativa globais – e com um Judiciário que não censure –, o diálogo climático extingue-se, arrastando nossa senda autônoma. Que Belém nos desperte: o globo não clama roteiros fantasmagóricos, mas guias que anteponham o homem ao altar ecológico.
Referências:
Reuters – COP30 deal exposes fragile climate unity as US steps back
CNN – World strikes climate deal but fails to agree to a roadmap away from fossil fuels
NPR – COP30 ends with agreement on adaptation funding but no mention of fossil fuels
The Guardian – End of fossil fuel era inches closer as Cop30 deal agreed after bitter standoff
