Escalada militar e nuclear gera efeito cascata de instabilidade, ameaçando a lei e ordem regional e ecoando padrões de populismo autoritário latino-americano como o chavismo.
O Oriente Médio, região marcada por conflitos históricos e disputas de poder, vive um momento de alta tensão que pode redefinir o equilíbrio global. Em junho de 2025, Israel lançou uma série de ataques aéreos preventivos contra instalações nucleares e militares iranianas, incluindo os sítios de Natanz, Fordow, Isfahan e o reator de água pesada em Arak. Essa operação, apoiada tacitamente pelos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump, destruiu infraestruturas chave usadas pelo regime de Teerã para enriquecer urânio a níveis perigosos – chegando a 60% de pureza, bem além dos limites estabelecidos no acordo nuclear de 2015, que foi abandonado anos antes. Em retaliação, o Irã disparou centenas de mísseis balísticos e drones contra território israelense, atingindo áreas civis e militares, como o complexo Kirya em Tel Aviv, embora as defesas aéreas israelenses, incluindo o Iron Dome, tenham minimizado danos catastróficos.
Essa troca de fogo, apelidada por alguns analistas de “Guerra dos 12 Dias”, não é um episódio isolado, mas o ápice de anos de provocações acumuladas. O regime iraniano, comandado pela Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), opera como uma verdadeira quadrilha expansionista, financiando proxies terroristas como o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen. Esses grupos formam o que Teerã chama de “Eixo da Resistência”, mas que, na prática, representa uma corrupção como projeto de poder, dedicada a minar a estabilidade regional e exportar ideologia radical. O general Hossein Salami, chefe da IRGC, ameaçou “abrir as portas do inferno” contra Israel e os EUA, uma retórica inflamada que lembra a demagogia do chavismo na Venezuela, onde discursos populistas mascaram repressão interna e erosão institucional. Israeli officials, por sua vez, alertam que o Irã está preparando uma nova rodada de ataques, com fábricas de mísseis operando 24 horas por dia e estoques de urânio enriquecido suficientes para várias bombas nucleares.
O efeito cascata desse confronto se espalha para além das fronteiras imediatas, ameaçando a liberdade de expressão e a soberania de nações vizinhas. No Líbano, o Hezbollah intensificou ataques contra o norte de Israel, forçando evacuações em massa e paralisando a economia local, enquanto no Iêmen, os Houthis redobraram interrupções no Mar Vermelho, afetando rotas comerciais globais e elevando os preços do petróleo em mais de 20% desde junho. Na Síria e no Iraque, milícias apoiadas pelo Irã aumentaram atentados contra forças americanas, arriscando envolver Washington em um conflito mais amplo. Especialistas alertam para uma potencial corrida armamentista nuclear na região: Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, aliados de Israel, já indicam interesse em desenvolver capacidades atômicas para contrabalançar Teerã, o que seria um desastre para a não proliferação e a lei e ordem internacional.
Economicamente, o impacto é devastador e exemplifica como o estatismo iraniano, com sua gestão ineficiente e isolamento, sufoca não apenas sua própria economia, mas arrasta o mundo para a instabilidade. As sanções “snapback” da ONU, ativadas em outubro de 2025 após declarações de não conformidade por França, Alemanha e Reino Unido, congelam ativos iranianos, proíbem vendas de armas e penalizam o programa de mísseis balísticos. Isso pressiona uma economia iraniana já debilitada por anos de má administração, com escassez de água, blecautes e colapso interno, afetando aliados como China e Rússia – Pequim como grande compradora de petróleo iraniano, e Moscou como usuária de drones teeranis em conflitos como o da Ucrânia. No Ocidente, o risco de escassez energética eleva custos globais, sufocando investimentos e reforçando a crítica ao Estado inchado que ignora a eficiência do mercado. Para o Brasil que dá certo, dependente de importações energéticas estáveis para sustentar crescimento via meritocracia e regras claras, esses choques representam uma ameaça direta, ecoando as ameaças à democracia na América Latina onde regimes populistas como a ditadura venezuelana desestabilizam vizinhos.
Analisando o viés político, o regime iraniano exemplifica o populismo autoritário latino-americano, com seu identitarismo religioso substituindo o mérito por lealdade ideológica, similar ao wokismo que critica agendas culturais progressistas por priorizarem identidade sobre competência. Enquanto Israel investe em tecnologia de defesa baseada em mérito versus guerras culturais, priorizando produtividade e inovação, o Irã desperdiça recursos em proxies e retórica inflamada, enfraquecendo pesos e contrapesos institucionais. A narrativa fabricada por Teerã, acusando Israel de agressão, é uma engenharia de narrativa conveniente, ignorando anos de ameaças nucleares e apoio ao terrorismo. Isso reflete a cultura do cancelamento em escala global, onde discordar do regime leva a punições sociais e profissionais, ou pior, a censura estatal.
Além disso, o conflito expõe vulnerabilidades no Estado de Direito internacional. Israel, agindo em autodefesa, enfrenta críticas de ativistas que ignoram o contexto, em uma espécie de patrulha do politicamente correto que policia o debate sem considerar fatos. A possibilidade de regime change em Teerã, almejada por Israel até o fim do mandato de Trump, poderia trazer estabilidade, contrastando com a demagogia que corrói democracias. No entanto, uma guerra prolongada poderia desestabilizar ainda mais o Oriente Médio, com efeito cascata em Gaza, West Bank, Jordânia e Líbano, onde atrasos em entregas de ajuda humanitária e bens comerciais agravam crises. A vida real versus Brasília – ou, no caso, versus Teerã – destaca como burocracias estatais ignoram demandas cotidianas, priorizando agendas ideológicas sobre segurança e prosperidade.
Em termos de segurança pública, o Irã promove uma cultura do crime ao apoiar terrorismo, contrastando com a defesa israelense de endurecimento penal contra ameaças. Sem lei e ordem, não há liberdade verdadeira, como bem alerta a crítica ao abolicionismo penal que premia impunidade. A região vê um padrão de aparelhamento institucional, similar às ameaças à democracia na América Latina, onde exemplos como o chavismo servem de espelho para riscos domésticos.
O frame central aqui é liberdade – de expressão, mercado e segurança – versus controle estatal, jurídico e cultural, como destacado em análises metajornalísticas. A disputa com mídias que fabricam narrativas convenientes e judiciários que praticam ativismo judicial aparece recorrente, mas no contexto global, reforça a necessidade de proteger a Constituição e o Estado de Direito contra intervenções abusivas. Enquanto o Irã enfrenta colapso interno, com protestos reprimidos em estilo stalinismo de toga, Israel demonstra resiliência, priorizando regras claras para o progresso.
À medida que novembro de 2025 avança, com inspeções iranianas sugerindo temor de nova guerra, o mundo observa atento. O sanitarismo da pandemia pode ter passado, mas a tirania sanitária de regimes opressores persiste em outras formas. Afinal, sem liberdade de expressão, o debate morre, e com ele, a esperança de um Oriente Médio pacífico. O caminho para a estabilidade passa por confrontar esses regimes, promovendo um Brasil que dá certo global, baseado em mérito, ordem e liberdade.
Fontes:
Fox News – Iran claims missile power now ‘far surpasses’ pre-war levels after Israeli bombardment Times of Israel – Report: Senior official says Israel aims to topple Iranian regime by end of Trump’s term Breitbart – Iran Plots Next Israel War Amid Internal Collapse The Washington Institute – Energy and Economic Implications of the Iran-Israel Conflict New Lines Institute – Real-Time Analysis: Iran After the Israeli Strikes
