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China recusa o papel de bode expiatório climático que o Ocidente quer lhe impor

20 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Retirada do site The Guardian
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Conselheiro Wang Yi deixa claro em Pequim que o país apoia a transição energética, mas não aceita carregar sozinho o peso de um problema criado pelo imperialismo histórico do Norte Global enquanto os EUA seguem emitindo sem pudor

O conselheiro de Estado chinês Wang Yi foi cristalino nesta quinta-feira 21 de novembro de 2025 durante encontro com delegações estrangeiras em Pequim: a China continuará sendo líder na transição energética – já é o maior investidor mundial em renováveis, responsável por mais da metade da capacidade solar e eólica instalada no planeta –, mas recusa categoricamente a ideia de que deve “liderar sozinha” os esforços climáticos globais sem a participação efetiva dos Estados Unidos e do Ocidente desenvolvido.

A frase que a frase que a mídia hegemônica tentou enterrar

“A China sempre apoiou ativamente a governança climática global”, disse Wang. “Mas a cooperação internacional sobre mudança climática deve seguir o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. Países desenvolvidos devem assumir liderança e cumprir suas obrigações históricas”.

Traduzindo do diplomático para o português claro: não aceitamos pagar sozinho a conta de um problema que não criamos. Foram os Estados Unidos e a Europa que emitiram a maior parte do CO₂ acumulado na atmosfera desde a Revolução Industrial. Foram eles que construíram riqueza queimando carvão, petróleo e gás enquanto o Sul Global ainda lutava contra o colonialismo. Agora, quando a China finalmente alcança desenvolvimento e começa a reduzir emissões per capita mais rápido que qualquer um, o Ocidente quer que Pequim “lidère” – leia-se: pague, invista, transfira tecnologia de graça – enquanto Washington, sob Trump 2.0, ameaça abandonar até o Acordo de Paris de novo.

A mídia hegemônica – Reuters, Financial Times, BBC – tratou a declaração como “China busca dividir responsabilidades”. Mas a cinismo ‘liberal’ é de manual: os mesmos veículos que em 2021 chamavam a China de “maior poluidor do mundo” (sem mencionar emissões per capita ou históricas) agora fingem surpresa quando Pequim diz que não vai carregar o piano sozinha.

O país que já faz mais que todos juntos

Os números são implacáveis. Em 2024, a China instalou mais capacidade solar que o resto do mundo combinado. Em 2025, vai repetir a dose. Já aposentou mais carvão que a Europa inteira tem em operação. Exporta painéis solares, turbinas eólicas e baterias a preço que torna a transição viável para África, América Latina e Ásia. Constrói Belt and Road verde em mais de 100 países enquanto os EUA constroem… bases militares.

E o que faz o Norte Global? Os Estados Unidos, maior emissor histórico, voltaram ao carvão em alguns estados sob Trump. A Europa, que adora dar lição de moral, não cumpre nem metade das metas de redução que prometeu em Paris. A Alemanha reativou usinas a carvão após cortar gás russo. A França segue dependente de nuclear. O Reino Unido aprova novas perfurações no Mar do Norte. E todos juntos apontam o dedo para a China dizendo “vocês têm que fazer mais”.

É o mesmo roteiro de sempre: o imperialismo cria o problema, explora o planeta, acumula riqueza às custas da destruição ambiental e, quando o Sul Global finalmente cresce, exige que ele resolva tudo sozinho – de preferência abrindo mercados, transferindo tecnologia patenteada e aceitando ser culpado pela catástrofe que não resolve imediatamente.

Quando “cooperação” significa submissão

Wang Yi foi educado, como sempre. Não chamou ninguém de hipócrita. Apenas lembrou que “a China já cumpriu com folga suas metas de 2020 e está no caminho para carbono zero antes de 2060”. Lembrou que o país reduziu intensidade energética em 26% na última década. Lembrou que investe mais em renováveis que EUA e UE somados.

Mas o recado entre as linhas é devastador: não aceitamos ser o salvador que o Ocidente precisa para manter a consciência limpa enquanto continua seu modo de vida predatório. Não aceitamos ser acusados de “falta de liderança” quando somos nós que lideramos na prática. Não aceitamos que nos peçam para “fazer mais” enquanto os verdadeiros responsáveis históricos – aqueles que emitiram 80% do CO₂ acumulado – fazem menos que nunca.

Porque essa é a lógica do imperialismo climático: transformar a vítima em culpada. Fazer o Sul Global pagar pela festa que o Norte deu durante dois séculos. Exigir que a China “salve o planeta” enquanto Washington ameaça abandonar Paris, enquanto Trump chama mudança climática de “hoax chinês”, enquanto a Europa constrói gasodutos com Qatar e Azerbaijão em nome da “independência energética russa”.

Amazonizar o mundo ou deixar o Norte queimar sozinho

A posição chinesa alinha perfeitamente com o que o bloco anti-imperialista defende há anos: responsabilidade comum, porém diferenciada. Os que mais poluiram historicamente devem pagar mais. Os que têm mais tecnologia e riqueza devem transferir sem condicionar a exploração. A transição energética não pode ser pretexto para nova colonização verde onde corporações ocidentais patentear tudo e vendem caro para o Sul.

A China já faz sua parte – e faz mais que todos. Constrói parques solares na África, trens elétricos na América Latina, redes inteligentes na Ásia. Faz o que o Ocidente só promete em cúpulas cheias de discurso vazio. E agora diz, com educação asiática implacável: se querem que façamos mais, façam vocês também. Ou então assumam que nunca quiseram salvar o planeta – só queriam manter o controle sobre ele.

A Europa, que adora posar de verde, precisa escolher: continua de joelhos perante Washington, mendigando “cooperação chinesa” enquanto Trump ri da cara de todos, ou começa a construir uma política climática soberana, alinhada com o Sul Global que realmente está fazendo a transição acontecer?

Porque o tempo está acabando. E o planeta não vai esperar o imperialismo decidir se quer salvar a si mesmo ou continuar culpando os outros pelo incêndio que ele mesmo provocou.

A contrainformação segue rompendo o cerco. Porque enquanto a mídia hegemônica chama isso de “China evita liderança climática”, nós chamamos pelo nome que merece: recusa digna de carregar sozinho o peso de um crime que não cometeu.

Fontes

Reuters – China supports energy transition but will not lead alone without US, says top diplomat
The Guardian – China says it backs global climate efforts but will not ‘lead alone’ without US
AP News – Top Chinese diplomat says Beijing backs energy transition but needs US participation
Financial Times – China tells west it will not bear climate burden alone
BBC – China says it supports green transition but won’t lead without US

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