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China reage à venda de peças militares dos EUA para Taiwan e expõe nova rodada de tensão no Estreito

17 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Jason Lee
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Pequim acusa Washington de “armar Taiwan” e promete “todas as medidas necessárias” após aprovação de pacote de US$ 330 milhões em peças para aviões militares da ilha

A relação entre China e Estados Unidos voltou a esquentar depois que Washington aprovou a venda, avaliada em US$ 330 milhões, de peças de reposição e reparo para a frota de aviões militares de Taiwan — incluindo caças F-16, aviões de transporte C-130 e aeronaves de defesa indígena (IDF).

Nesta segunda-feira (17), o Ministério da Defesa chinês anunciou ter apresentado “representações solenes” ao governo norte-americano, acusando a decisão de “minar gravemente” a estabilidade no Estreito de Taiwan e prometendo tomar “todas as medidas necessárias” para defender sua soberania nacional e integridade territorial.

Embora o pacote se concentre em “simples” peças de reposição e apoio logístico, o recado político é claro: Washington reafirma, na prática, seu compromisso de seguir armando a ilha, enquanto Pequim vê mais um passo de um imperialismo que insiste em usar Taiwan como peça de pressão estratégica sobre a China continental.


Venda de peças, mas sinal político de alto calibre

O pacote aprovado pelo Departamento de Estado norte-americano prevê o fornecimento de componentes padronizados e não padronizados, peças de reparo, consumíveis, acessórios e suporte técnico para a frota de F-16, C-130 e IDF de Taiwan. A justificativa oficial é conhecida: manter a “prontidão operacional” da força aérea taiwanesa para enfrentar “ameaças atuais e futuras”.

Segundo o Pentágono, a venda “melhora a capacidade de Taiwan de se defender” e contribui para a “estabilidade política e o equilíbrio militar” na região da Ásia-Pacífico. A medida é amparada pelo Taiwan Relations Act, lei que obriga Washington a fornecer à ilha meios para sua autodefesa, apesar da ausência de laços diplomáticos formais com Taipei.

Do lado taiwanês, o Ministério da Defesa agradeceu publicamente aos EUA, afirmando que o pacote ajudará a manter a capacidade de resposta da força aérea e a reforçar a resiliência defensiva da ilha frente às constantes incursões de aeronaves e navios chineses — as chamadas operações de “zona cinzenta”, que pressionam militarmente sem chegar ao confronto direto.

O contexto político também importa: esta é a primeira venda de armas (ainda que de peças) de Washington a Taiwan desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro. O anúncio veio poucos dias depois de um encontro entre Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul, o que levantou temores em Taipei de que o tema Taiwan pudesse ser moeda de barganha em negociações comerciais.


Pequim fala em violação da “política de Uma Só China” e ameaça contramedidas

Para o governo chinês, o novo pacote de peças não é um detalhe técnico, mas mais um ataque ao princípio de “Uma Só China”, base da relação diplomática entre Pequim e Washington desde o fim dos anos 1970. Em comunicados recentes sobre vendas semelhantes, o Ministério das Relações Exteriores já havia afirmado que os EUA “violam seriamente” a política de Uma Só China e os três comunicados conjuntos sino-americanos ao fornecer armas a Taiwan.

A reação desta segunda-feira segue o mesmo roteiro: a pasta da Defesa acusou os EUA de “armar Taiwan” e advertiu que isso prejudica o desenvolvimento das relações bilaterais e entre as Forças Armadas dos dois países. A mensagem repete fórmulas utilizadas em 2024, quando Washington aprovou um pacote de cerca de US$ 385 milhões em peças para F-16 e sistemas de radar, além de um acordo de US$ 2 bilhões com mísseis de defesa aérea e outros equipamentos.

Naquela ocasião, Pequim prometeu “contramedidas resolutas” e chegou a sancionar empresas de defesa norte-americanas envolvidas nas vendas, deixando claro que quem participa do imperialismo armado corre o risco de perder acesso ao mercado chinês.

O discurso de que os EUA estão “brincando com fogo” ao usar Taiwan para “conter a China” tem se tornado frequente nas falas de porta-vozes oficiais, que consideram a ilha uma “questão interna” e avisam que qualquer movimento que fortaleça o campo “independentista” será enfrentado com firmeza, inclusive com exercícios militares ao redor da ilha.


Taiwan sob pressão militar contínua

Do outro lado do Estreito, Taiwan vive sob o que seu governo descreve como a maior pressão militar em décadas. Em 2024, por exemplo, Taipei denunciou manobras de tiro real da Marinha chinesa perto de sua costa sudoeste, com a presença de dezenas de aeronaves e navios ao redor da ilha em apenas 24 horas.

A liderança chinesa não descarta o uso da força para “reunificar” Taiwan, vista por Pequim como uma província rebelde. A ilha, por sua vez, rejeita as alegações de soberania e insiste que apenas o povo taiwanês pode decidir seu futuro.

Neste ambiente, cada pacote de armas — ou de “simples” peças de aeronaves — é lido como um termômetro de até onde os EUA estão dispostos a sustentar concretamente a defesa de Taiwan. A nova venda de peças reforça a capacidade de manutenção dos caças F-16 e de outros vetores essenciais para vigiar o espaço aéreo e responder às incursões chinesas, mas também alimenta a narrativa, em Pequim, de que Washington está gradualmente empurrando a região para uma nova corrida armamentista.


O olhar da esquerda: imperialismo, soberania e disputa de narrativas

Do ponto de vista de uma leitura progressista latino-americana, a nova rodada de tensão em torno de Taiwan se encaixa em um quadro mais amplo de disputa entre potências e de assimetrias na ordem internacional. Jornais e analistas ligados ao campo popular costumam enquadrar o tema como um embate entre o imperialismo norte-americano e projetos de afirmação de soberania nacional na Ásia, ainda que sob governos de perfil autoritário como o de Xi Jinping.

Nessa chave, a venda de peças militares é mais um capítulo da estratégia de Washington de projetar poder globalmente, mantendo uma rede de alianças militares e dependências tecnológicas que reduz a margem de autonomia de países periféricos. A insistência em armar Taiwan é lida como instrumento de pressão não apenas sobre Pequim, mas sobre todo o entorno regional — de Japão e Coreia até o Sudeste Asiático —, em nome de uma “segurança” que, na prática, reforça a posição dos EUA como centro de um sistema de defesa sob sua tutela.

Ao mesmo tempo, parte da esquerda insiste que não basta criticar o imperialismo norte-americano sem reconhecer a crescente projeção militar e econômica da própria China. A ampliação do arsenal chinês, as falas agressivas do Ministério da Defesa (“vamos pegar vocês, mais cedo ou mais tarde”, em recado direto a Taiwan) e a disposição de usar exercícios militares como ferramenta de intimidação mostram que o conflito não se resume a “bons” contra “maus”, mas a uma disputa entre grandes potências em um tabuleiro onde a população taiwanesa e os países do Sul Global correm o risco de serem mera moeda.

Nesse cenário, ganha força a defesa de um bloco anti-imperialista plural, que recuse o alinhamento automático a Washington e, ao mesmo tempo, mantenha distância crítica de qualquer pretensão hegemônica de Pequim. Não se trata de escolher um “imperialismo preferencial”, mas de reivindicar um espaço próprio de decisão, inclusive para países como o Brasil, que têm relações importantes com ambos.


Mídia hegemônica, contrainformação e o risco de narrativa única

Outro ponto sensível é a maneira como o tema é apresentado pela mídia hegemônica ocidental. Em grande parte dos veículos comerciais, a venda de armas aparece como gesto “responsável” de apoio a uma “democracia sob ameaça”, enquanto as reações chinesas são descritas quase sempre como irracionais ou meramente expansionistas. Já a perspectiva de Taiwan como sociedade complexa, com diferentes correntes políticas e dilemas internos, raramente ganha espaço.

A crítica progressista aponta que essa leitura tende a naturalizar a presença militar norte-americana e a reforçar a ideia de que não haveria alternativa além de aprofundar o acúmulo de armas na região. Em contraposição, cresce o papel da contrainformação — veículos independentes, mídias asiáticas e vozes do Sul Global — que buscam disputar o enquadramento, destacando o custo social e ambiental da escalada, os interesses da indústria bélica e as possibilidades ainda existentes de negociação diplomática.


O que está em jogo para o Sul Global

Para países em desenvolvimento, o embate em torno de Taiwan não é um conflito distante. Ele afeta cadeias produtivas (especialmente de semicondutores, em que Taiwan é peça-chave), rotas de comércio e o próprio desenho de alianças estratégicas nas próximas décadas. Uma eventual crise militar no Estreito teria impacto direto sobre fluxos de mercadorias, energia e alimentos, com efeitos em cascata sobre economias como a brasileira.

Ao mesmo tempo, a insistência em soluções armadas consolida uma lógica de concentração de poder nas mãos de grandes potências e conglomerados militares, em detrimento de agendas urgentes como a transição ecológica e a redução das desigualdades. Em vez de investir em cooperação tecnológica para enfrentar a crise climática, o mundo volta a gastar bilhões em armas, peças de reposição e sistemas de defesa, alimentando uma espiral que beneficia poucos e coloca muitos em risco.

Nesse tabuleiro, a resposta de Pequim à nova venda de peças militares dos EUA para Taiwan — com ameaças de contramedidas e recados de que “todas as medidas necessárias” estão sobre a mesa — é mais um sinal de que o Estreito segue como um dos pontos mais explosivos da geopolítica contemporânea. Se essa escalada será contida pela diplomacia ou empurrada pela lógica armamentista, dependerá não só de Washington e Pequim, mas também da capacidade do Sul Global de se fazer ouvir e recusar ser apenas espectador de um conflito que pode redesenhar o século XXI.


Referências

Reuters – China lodges representations with US over Taiwan arms sale
Reuters – US approves potential $330 million arms sale to Taiwan, first under Trump
AP News – China says US is ‘playing with fire’ after latest military aid for Taiwan
The Guardian – China’s defence ministry warns Taiwan “we will get you, sooner or later”
Al Jazeera – China vows to take “necessary measures” over $2bn US arms sale to Taiwan
CNA / Focus Taiwan – U.S. approves potential US$330 million arms sale to Taiwan

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