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Bélgica aciona aliados e endurece defesa para conter incursões de drones

11 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Retirada do site: The Guardian
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Após o fechamento de Bruxelas e Liège por atividade suspeita, o governo recorre a suporte estrangeiro e acelera um Centro Nacional de Segurança Aérea, mirando interoperabilidade e contramedidas eletrônicas diante da guerra híbrida que pressiona infraestrutura crítica e soberania do espaço aéreo.

A Bélgica viveu, em poucos dias, uma sequência de incursões de drones capaz de testar a prontidão institucional e a resiliência de seus ativos críticos. O impacto foi imediato e visível: os aeroportos de Bruxelas (Zaventem) e Liège interromperam operações após múltiplos avistamentos, provocando atrasos, cancelamentos e uma revisão de regras de engajamento para interdição do espaço aéreo. As autoridades de tráfego confirmaram os episódios, que deflagraram uma reunião de emergência do conselho de segurança nacional.

No teatro de operações interno — que hoje inclui pistas de pouso, bases militares e até instalações sensíveis — a resposta deixou de ser exclusivamente doméstica. A pedido de Bruxelas, o Reino Unido mobilizou especialistas da RAF em C-UAS (sistemas de contra-UAS) para apoiar a identificação, neutralização e jamming de vetores não tripulados. Autoridades belgas também indicaram suporte de Alemanha e França, consolidando uma rede de interoperabilidade aliada num cenário que combina inteligência de sinais (SIGINT), vigilância 24/7 e contramedidas eletrônicas para conter ameaças que não anunciam bandeira.

O pano de fundo é a guerra híbrida — um repertório de pressões que transitam entre o encoberto e o ostensivo, mirando paralisar infraestrutura estratégica, testar capacidade de dissuasão e desgastar a rotina do cidadão comum. Na primeira semana de novembro, a escalada belga foi descrita como “quase diária”, com registros de voos suspeitos sobre aeroportos e bases, e discussões aceleradas para formalizar um Centro Nacional de Segurança Aérea que integre detecção, rastreamento e resposta em uma cadeia de comando única. Em um único dia, autoridades registraram centenas de ocorrências, num retrato que ilumina o tamanho do buraco regulatório e tecnológico que a Europa ainda precisa fechar.

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Do ponto de vista técnico, o desafio é mais amplo do que apontar um dedo. Há drones comerciais adaptados, plataformas maiores operando em formação, perfis de voo que simulam reconhecimento e trajetórias que tangenciam áreas sensíveis — como bases aéreas e instalações nucleares — forçando scramble de aeronaves, emprego de jammers e ativação de procedimentos de exclusão de tráfego. Em termos de gestão de risco, isso significa reescrever protocolos, integrar sensores de radares convencionais a matrizes ótico-IR e redes RF, além de treinar equipes para interdição proporcional e resposta escalonada.

O caso belga não é isolado. Um mês antes, a Alemanha viu o aeroporto de Munique fechar por horas após múltiplos avistamentos, paralelamente a relatos de drones próximos a um sítio militar; a Dinamarca reportou episódios semelhantes. A sequência de incidentes em países da OTAN acendeu o debate sobre zonas de exclusão aérea temporárias, regras de engajamento mais claras para tiro de interdição e compras emergenciais de sensores, jammers, redes RF e interceptores cinéticos de baixa cota.

Na Bélgica, a agenda de reforço já estava em processo. Em outubro, o Ministério do Interior defendeu um mapeamento em tempo real do espaço aéreo de drones com registro “always-on”, capaz de distinguir tráfego cooperativo de vetores não identificados e acionar automaticamente forças de segurança. A proposta serviria de camada civil para aliviar a carga sobre sensores militares e de aeroportos, reforçando a rastreabilidade e a consciência situacional do país.

O que muda a partir de agora

  1. Arquitetura C-UAS integrada: A decisão de acionar aliados e compor um guarda-chuva de C-UAS sinaliza uma mudança de chave: proteger o coração logístico da Europa (aeroportos e hubs de carga) requer malhas que unam radares, receptores RF, EO/IR, acústicos e data fusion. A Bélgica, pela densidade urbana e pelo mosaico institucional (polícias locais, federais e Forças Armadas), precisa de uma sala de situação com autoridade para interdição rápida — da alocação de frequências de jamming ao scramble de helicópteros de apoio.
  2. Regulação e regras de engajamento: Em ambiente urbano, a regra de engajamento é o nó górdio. Autorizar interdição cinética perto de pistas e bairros envolve responsabilização por colateralidade. A tendência europeia, refletida nos debates recentes, é combinar jamming direcional, captura por rede (net-guns ou drones interceptores) e, em último caso, efeito cinético controlado. O hardening de perímetros, com geofencing reforçado, reduz tentativas amadoras; para vetores estatais, a resposta passa por assinatura e atribuição — temas que saem do manual policial e entram no dossiê diplomático.
  3. Interoperabilidade OTAN-UE: A rápida chegada de equipes britânicas, e o suporte de Alemanha e França, expõe o valor da interoperabilidade e de padrões comuns. Playbooks compartilhados, treinamento combinado e link de dados comum (com devida segregação civil-militar) encurtam o tempo entre detecção, classificação, decisão e interdição. Em linguagem de gestão de crise, menos “telefonemas” e mais procedimento.
  4. Comunicação estratégica: O cidadão que perdeu voo em Zaventem não quer um tratado técnico: quer saber “quando isso para”. A comunicação, se proativa e baseada em indicadores de desempenho (tempo de resposta, taxa de neutralização, redução de janelas de fechamento), reconstrói confiança sem revelar capacidades sensíveis. O equilíbrio entre transparência e segredo operacional é parte da dissuasão.

Um olhar editorial: segurança, soberania e responsabilidade

Do ponto de vista de quem defende um Estado mais firme em segurança — e esse é o prisma deste texto — a sequência na Bélgica é um lembrete incômodo: soberania do espaço aéreo não é tema abstrato. É cotidiana, mede-se em minutos de alerta rápido, em quilômetros de cobertura sensorial e em clareza de mandato para interdição. A hesitação regulatória custa caro: voos parados, cargas atrasadas, perímetros sensíveis expostos e uma mensagem perigosa ao adversário — a de que o custo de assediar um país pode ser baixo.

É saudável que o país recorra a parceiros e acelere um Centro Nacional de Segurança Aérea. Mas o passo seguinte decide o legado desta crise: investimento contínuo em C-UAS (e não compra ad hoc), integração de bases e aeroportos civis em uma malha de detecção resiliente, protocolos que reduzam a margem de erro humano e, principalmente, regras de engajamento claras para o pior dia. Dissuadir é, antes de tudo, reduzir o incentivo ao teste de limite.

A experiência europeia recente indica que a guerra híbrida veio para ficar. A resposta tem de ser mais do que reativa. Exige vigilância 24/7, data fusion multimodal, exercícios combinados e uma política criminal que trate com seriedade a adaptação de drones comerciais para fins ilícitos. Num continente que tantas vezes terceiriza segurança para burocracias de consenso, a Bélgica dá um passo correto ao pedir ajuda — e acerta se transformar esse momento em doutrina e capacidade orgânica.

Por fim, há a dimensão política. Atacar aeroportos e bases não é apenas interferir em rotas. É atingir a percepção de ordem. E, nesse tabuleiro, a equação é simples: quem protege com clareza, dissuade; quem hesita, convida à próxima incursão. Para um país que concentra nó logístico, decisões da UE e engrenagens da OTAN, a mensagem precisa ser inequívoca — e sustentada por capacidade, não por notas à imprensa.

Fontes:

The Guardian – Britain sends RAF specialists to help Belgium combat disruptive drones.

Financial Times – Brussels and Liège airports close after drone sightings.

Financial Times – Belgium proposes ‘real time’ drone mapping to detect hybrid threats.

Le Monde – Belgium faces security crisis as daily drone overflights spark alarm.

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