Autor: glauber

Porta-voz Dmitri Peskov repete que Moscou “quer o fim da guerra” e está “aberta” a negociar, mas condiciona qualquer avanço ao cumprimento dos “objetivos” do Kremlin; conversas ficam em “pausa”, congelamento da linha de frente é descartado e a diplomacia internacional patina diante de exigências consideradas inaceitáveis por Kyiv. A nova rodada de declarações do Kremlin—de que “deseja o fim da guerra” e “está aberto” a falar de paz—chega com um adendo incômodo: o próprio governo russo admite que o processo está “estagnado”. Em diferentes momentos de 2025, o porta-voz Dmitri Peskov afirmou que Moscou aceita a via diplomática, mas…

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Em meio à escalada na disputa do Essequibo e à retórica de “república em armas”, o alto comando de Caracas aposta em guerra assimétrica, milícias e narrativa de “defesa da pátria” — enquanto a presença de guerrilhas na fronteira adiciona um componente de risco regional. A Venezuela se move para um tabuleiro em que tanques e fragatas importam menos do que a capacidade de travar uma guerra de sombras. À medida que Washington reforça a cooperação militar com a Guiana na crise do Essequibo e adota tom mais duro com Nicolás Maduro, a cúpula militar em Caracas tem sinalizado uma…

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Em meio a exercícios nas ilhas do Caribe, mobilização de milícias e reforço de tropas na fronteira com a Colômbia, Caracas ajusta sua doutrina para o “conflito híbrido”: deter incursões externas e conter guerrilhas transnacionais, enquanto a temperatura política sobe com o avanço de meios norte-americanos na região. A semana começou com sinais claros de que a crise de segurança no Caribe entrou em uma nova fase. De um lado, os Estados Unidos ampliaram voos de bombardeiros estratégicos e fortaleceram a presença de caças e navios de guerra; de outro, a Venezuela respondeu com exercícios, deslocamento de tropas e um…

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Com a China no comando da cúpula do APEC em 2026, Taiwan cobra tratamento igual, os EUA defendem a participação sem rebaixamentos e Pequim reafirma o princípio de “uma só China”; no pano de fundo, está a previsibilidade para negócios, cadeias de suprimento e o equilíbrio de poder regional. A confirmação de Shenzhen como sede da Reunião de Líderes Econômicos do APEC em novembro de 2026 reposiciona a principal zona econômica especial da China como vitrine de ambição tecnológica e plataforma para a diplomacia econômica de Pequim. Mas, junto com a projeção de modernidade, veio o velho contencioso: qual será,…

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A confirmação de Shenzhen como sede da APEC em 2026 reabre o duelo entre Pequim e Taipé; Taiwan denuncia “condições adicionais”, os EUA defendem participação plena e igual, e a China reafirma o princípio de “uma só China” — pano de fundo para uma disputa maior sobre soberania, direitos e democratização da informação. A escolha de Shenzhen para sediar a cúpula da APEC em 2026 cristaliza um embate que transcende a agenda econômica: o lugar de Taiwan em fóruns multilaterais sob a sombra do princípio de “uma só China” e sob a vigilância de cadeias produtivas estratégicas que conectam eletrônicos,…

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À medida que a China se prepara para sediar a cúpula do APEC em Shenzhen, a temperatura política no Indo-Pacífico sobe: Taiwan cobra igualdade de participação, os EUA reforçam garantias, e Pequim condiciona presença ao princípio de “uma só China”, reeditando velhas fricções entre protocolos e governança regional. O anúncio de que Shenzhen sediará a Reunião de Líderes Econômicos da APEC em novembro de 2026 reposiciona a cidade-laboratório da reforma chinesa como vitrine da integração no Indo-Pacífico — e como palco de uma disputa sensível sobre representação de Taiwan. Em poucos dias, vimos uma sequência de movimentos de bastidor: Taiwan…

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A tomada de El-Fasher pelas Forças de Apoio Rápido (RSF) desencadeou uma fuga em massa rumo a Tawila e outros abrigos já colapsados. Relatos apontam execuções, violência sexual e desaparecidos; ONU fala em guerra “fora de controle”, e a Promotoria do TPI recolhe provas de possíveis crimes contra a humanidade. A queda de El-Fasher, capital de Darfur do Norte, para o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) no fim de outubro abriu um novo e sombrio capítulo na guerra do Sudão. Em poucos dias, dezenas de milhares de pessoas deixaram a cidade sob relatos de massacres, execuções sumárias e…

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Entre a ponte humanitária e a segurança nacional, a França tenta liderar a resposta ocidental à guerra civil no Sudão — com doações recordes, evacuações militares e defesa de sanções — enquanto enfrenta críticas sobre rastreabilidade de armamentos e pressões migratórias crescentes. A guerra civil sudanesa, deflagrada em abril de 2023, opõe as Forças Armadas do Sudão (SAF), chefiadas por Abdel Fattah al-Burhan, às Forças de Apoio Rápido (RSF), comandadas por Mohamed “Hemedti” Dagalo. Em 2025, o conflito entrou numa fase mais brutal e dispersa, combinando cercos prolongados, ataques a mercados e bombardeios contra infraestrutura de saúde. Em março deste…

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Queda da capital de Darfur nas mãos das Forças de Apoio Rápido empurra famílias para Tawila e outros abrigos sem água, comida ou atendimento médico; agências humanitárias relatam feridos graves, crianças desnutridas e desaparecidos — e pedem cessar-fogo, corredores humanitários e responsabilização internacional. Milhares de pessoas estão fugindo de El-Fasher, capital de Darfur do Norte, desde a tomada da cidade pelas Forças de Apoio Rápido (RSF), com relatos de execuções, estupros, sequestros e ataques a instalações de saúde. O fluxo de deslocados corre sobretudo para Tawila, a cerca de 70 km, onde os campos já estavam lotados antes da ofensiva…

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Após menos de três semanas na penitenciária de La Santé, em Paris, a Corte de Apelação determinou a libertação de Nicolas Sarkozy sob controle judicial, com proibição de deixar a França e de manter contato com envolvidos no caso — decisão que reacende o debate sobre garantias individuais, presunção de inocência e o ativismo de parte do Judiciário francês. Em 10 de novembro de 2025, a Justiça francesa decidiu libertar o ex-presidente Nicolas Sarkozy após cerca de vinte dias na prisão de La Santé, em Paris. A medida não encerra o processo: ela o coloca sob supervisão judicial até o…

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