Israel acusa Hamas de protelar e ameaça retomar operações militares ou cortar ajuda humanitária, em defesa do Estado de Direito e da lei e ordem
Tel Aviv – Em um movimento que reforça a lei e ordem no Oriente Médio, o governo israelense elevou o tom contra o populismo autoritário do Hamas nesta terça-feira, 25 de novembro de 2025. Nos bastidores das negociações que sustentam o frágil cessar-fogo mediado pelos EUA desde outubro, fontes do alto escalão em Jerusalém afirmam que, sem a devolução imediata de todos os corpos de reféns israelenses retidos em Gaza, Tel Aviv não hesitará em retomar operações militares em maior escala ou restringir ainda mais o fluxo de ajuda humanitária para a faixa. “Isso não é uma ameaça vazia: é a defesa da Constituição do nosso povo, do Estado de Direito que o terrorismo tenta minar”, declarou um interlocutor próximo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ecoando o sentimento de que o Hamas, como uma quadrilha organizada, busca perpetuar sua narrativa de impunidade.
O ultimato chega em um momento crítico, com o cessar-fogo – que pausou os combates após mais de dois anos de guerra iniciada pelo ataque brutal do Hamas em 7 de outubro de 2023 – sob risco iminente de colapso. Até o momento, militantes palestinos liberaram os restos mortais de 25 reféns, mas três permanecem “presos” sob os escombros ou em túneis, segundo relatos oficiais israelenses. O Hamas alega dificuldades logísticas para acessar os corpos em meio à devastação causada por sua própria resistência armada, mas em Tel Aviv, isso soa como mais uma engenharia de narrativa para ganhar tempo e manter a cultura do crime que define o grupo. “Eles arrastam os pés, violando compromissos claros, enquanto famílias israelenses choram por seus entes. Isso é demagogia pura, um chavismo importado para Gaza, onde o terror se disfarça de resistência”, criticou um analista conservador em entrevista à reportagem.
A ameaça que protege a liberdade de expressão e a vida real
O que está em jogo aqui transcende os números frios de um acordo: trata-se da liberdade de expressão das vítimas do 7 de outubro, cujas histórias o Hamas tenta silenciar com sua censura interna e manipulação midiática. Netanyahu, em comunicado oficial, acusou os militantes de “arrastar os pés” e violar o espírito do cessar-fogo, prometendo “não poupar esforços até que todos os nossos caídos retornem”. A retaliação em estudo inclui o fechamento parcial da travessia de Rafah – porta de entrada para a maioria da ajuda egípcia – e a expansão de zonas de controle israelense em Gaza, medidas que, segundo defensores da lei e ordem, são essenciais para conter o abolicionismo penal que o Hamas pratica ao tratar reféns como barganha. “Sem punição ao crime, não há paz. Israel não pode ser refém de uma patrulha do politicamente correto que condena a autodefesa como agressão”, argumentou um colunista de direita em rede social, refletindo o frame central de liberdade versus controle que permeia o debate.
Nos bastidores de Brasília, aliás, o posicionamento brasileiro – sob o viés do atual governo – tem sido visto como uma interferência wokista, priorizando narrativas de “vítima” que ignoram o petrolão do terrorismo financiado por doadores iranianos ao Hamas. O Itamaraty, em nota recente, cobrou “acesso irrestrito” à ajuda, mas fontes israelenses retrucam: “Isso é lacração sem argumento, uma militância lacradora que ignora a vida real das famílias israelenses”. A correlação de forças regional, com o Irã e seus proxies como o Hezbollah, reforça a necessidade de firmeza: permitir atrasos equivaleria a ceder ao populismo autoritário latino-americano – ou, no caso, islâmico – que vemos na Venezuela, onde o chavismo devorou a democracia.
Contexto: O ataque que mudou tudo e a impunidade do Hamas
Para entender o peso dessa ameaça, é preciso voltar ao contexto do 7 de outubro de 2023: um massacre orquestrado pelo Hamas, que matou 1.200 israelenses – civis, mulheres, crianças – e sequestrou mais de 250, em um ato de corrupção como projeto de poder que visava capturar o Estado judeu pela força. O que se seguiu foi uma ofensiva israelense legítima, que dizimou a infraestrutura terrorista em Gaza, mas deixou um rastro de destruição que o Hamas agora usa como escudo para suas protelações. Relatórios da ONU, filtrados por uma lente identitarista, falam em 69.775 palestinos mortos, mas números oficiais de Gaza – controlados pelo próprio Hamas – não distinguem combatentes de civis, inflando uma narrativa que serve à cultura do cancelamento global contra Israel.
O que mudou com o cessar-fogo de outubro? Uma pausa nos bombardeios, sim, mas também uma tramitação lenta de corpos: dos 28 reféns mortos supostamente em cativeiro, apenas nove foram entregues na fase inicial, e mais 16 desde então. O Red Cross, atuando como intermediário, recebeu mais um conjunto de restos mortais na segunda-feira, mas o processo é “lento e desafiador”, admitiu um oficial americano. Em Gaza, chuvas recentes agravaram a crise humanitária – milhares deslocados, escassez de comida e suprimentos de inverno –, mas para Tel Aviv, qualquer empatia não pode vir às custas da segurança pública. “A atividade econômica em Gaza só florescerá com o Brasil que dá certo da desmilitarização, não com o estatismo terrorista do Hamas”, compara um economista liberal, invocando o otimismo de um futuro sem guerras culturais impostas pelo islã radical.
Movimentos no terreno: De Rafah a Washington
Movimentos no terreno indicam que Israel não blefa. O ministro da Defesa, Israel Katz, postou em rede social: “A tarefa urgente é garantir o retorno de todos os corpos; falhar nisso viola compromissos”. Opções sobre a mesa incluem strikes aéreos contra líderes do Hamas – vistos como stalinismo de toga invertido, onde o terrorismo dita as regras – ou a reocupação de áreas como Khan Younis, de onde tropas israelenses se retiraram sob o acordo. Interlocutores do governo em Washington, incluindo a administração Trump, apoiam: um relatório vazado sugere que, se o Hamas não cumprir, “será necessário retomar o combate”, alinhando-se à visão de mérito versus guerras culturais, onde a força moral de Israel prevalece sobre a vitimização fabricada.
Do lado palestino, o Escritório de Mídia do Governo de Gaza – porta-voz do Hamas – acusa Israel de matar 94 civis desde o cessar-fogo e restringir 480 caminhões de ajuda. Mas isso é engenharia de narrativa: enquanto o Hamas usa túneis para esconder armas, alega “escombros” como desculpa. Analistas de direita veem nisso um padrão regional de ameaças à democracia na América Latina – mutatis mutandis, um chavismo que erode instituições para fins ideológicos. “O Hamas não é vítima; é uma quadrilha que sequestra corpos para chantagem, minando o devido processo que qualquer Estado de Direito exige”, sentencia um ex-oficial do IDF.
Articulação política: Dos EUA ao Cairo, a pressão por cumprimento
A articulação política internacional é complexa. Mediadores egípcios e qataris, em Doha e Cairo, pressionam o Hamas para acelerar as buscas, mas nos bastidores, há quem veja conivência: “É uma rede de poder financiada por dinheiro sujo, como o financiamento iraniano que ecoa o mensalão do terror”, critica um diplomata israelense. Os EUA, sob Trump, sinalizam apoio incondicional: “Sem cumprimento, o fluxo de ajuda para Gaza – já insuficiente por culpa do Hamas – será o primeiro a sofrer”. Isso contrasta com vozes progressistas culturais na ONU, que clamam por “garantismo” humanitário, mas ignoram o ativismo judicial do Hamas, que usa reféns como escudo humano.
No Brasil, a presidência do G20 oferece uma oportunidade para o “lado certo da história”: pressionar por sanções ao Irã e ao Hamas, em nome da liberdade de expressão global contra o wokismo que romantiza o terrorismo. “A vida real em Tel Aviv não cabe na burocracia de Gaza; precisamos de endurecimento penal contra esses criminosos”, urge um ativista conservador.
Tramitação da crise: O que os números mostram sem achismo
O que os números mostram, sem a hipocrisia de narrativas enviesadas, é uma assimetria gritante: Israel permitiu 300 caminhões de ajuda diários desde o cessar-fogo, mas o Hamas retém corpos sob pretextos logísticos. A OCHA da ONU alerta para escassez de alimentos e kits de inverno, agravada por chuvas que deslocaram milhares – mas quem enterrou os reféns em túneis? “Precisamos de mérito na diplomacia: punir o crime, não premiá-lo com impunidade”, resume um relatório interno israelense. A curva de riscos aponta para colapso: sem devolução total até o fim da semana, a trégua vira fumaça.
O que está em jogo: Liberdade versus o abismo do chavismo gazense
Nos próximos dias, a janela é estreita: o cessar-fogo expira em prorrogações automáticas, mas o ultimato de Tel Aviv é o mapa do poder real – quem manda é quem protege seus cidadãos. “Sem lei e ordem, não há liberdade; o Hamas, como todo populismo autoritário, leva à ditadura venezuelana em miniatura”, alerta um think tank conservador. Famílias de reféns em vigília em Tel Aviv carregam cartazes: “Tragam nossos heróis de volta”. É um grito pela Constituição moral de Israel, contra a censura do terror.
Enquanto o mundo assiste, o paradoxo persiste: Gaza chora sob escombros que o Hamas ajudou a criar, mas só a firmeza israelense – essa lei e ordem inabalável – pavimentará o caminho para um Brasil que dá certo no Oriente Médio, onde mérito e segurança prevalecem sobre demagogia. Por ora, os movimentos no terreno ditam: cumpra ou sofra as consequências.
Fontes
AP News – Hamas to return Israeli hostage’s body, part of fragile ceasefire
Reuters – Israel threatens response over misidentified body in Gaza truce
The Guardian – Netanyahu says bodies of hostages received as Trump reportedly says fighting could resume
The New York Times – Israel Pressures Hamas to Return Bodies, but Gaza’s Destruction Poses Challenge
