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O que a prisão de Bolsonaro ajuda a esconder? Banco Master, rombo bilionário e silêncio da mídia hegemônica

24 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Retirada do site Reuters
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Enquanto o noticiário se concentra na prisão preventiva de Jair Bolsonaro e no desfecho do golpismo bolsonarista, a descoberta do esquema bilionário do Banco Master — apontado como um dos maiores casos de fraude financeira do país — escancara o poder das concentrações de poder no sistema bancário e levanta a pergunta: quem lucra com a mudança de foco?

Quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, após a tentativa frustrada de destruir a tornozeleira eletrônica e fugir rumo à embaixada dos Estados Unidos, o Brasil assistiu a um momento histórico. A medida veio na esteira da condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes ligados ao 8 de janeiro.

Quase ao mesmo tempo, outro terremoto sacudia o país — este, no coração do sistema financeiro. O Banco Central liquidava extrajudicialmente o Banco Master, e a Polícia Federal deflagrava a Operação Compliance Zero, prendendo o controlador da instituição, Daniel Vorcaro, e expondo um esquema de fraudes estimado em cerca de R$ 12 bilhões, com emissão de títulos falsos, triangulações contábeis e o envolvimento do Banco de Brasília (BRB) em operações temerárias.

Para setores da esquerda e da imprensa crítica, o contraste é gritante: enquanto a prisão de Bolsonaro domina manchetes, programas de TV e debates políticos, o escândalo do Banco Master, potencialmente um dos maiores casos de fraude financeira já apurados no sistema bancário brasileiro, recebe cobertura fragmentada e pouco didática. Daí nasce a narrativa de que a operação contra o ex-presidente “serviu para esconder” o rombo bilionário do Master — ainda que não haja, até aqui, qualquer prova de coordenação direta entre decisões judiciais e o calendário das investigações financeiras.

Mais do que uma teoria conspiratória fechada, o que se desenha é uma crítica ao modo como a mídia hegemônica organiza suas prioridades: o espetáculo penal em horário nobre, de um lado; do outro, a denúncia de um esquema complexo que envolve bancos, elites financeiras e conexões políticas, empurrada para a editoria de economia e para a linguagem técnica.


Banco Master: rombo bilionário e redes de poder

De acordo com a Polícia Federal e o Banco Central, o Banco Master foi liquidado após sucessivos indícios de fraudes, liquidez deteriorada e descumprimento de regras prudenciais. Reportagem da AP relata que o banco, com até US$ 16 bilhões em ativos, foi fechado e passou à administração de interventores, com bloqueio de bens de seus controladores.

A Operação Compliance Zero, por sua vez, aponta para um esquema sofisticado:

  • emissão de títulos de crédito com taxas acima do mercado, alguns lastreados em ativos inexistentes;

  • compra desses papéis por outras instituições, em especial o BRB, mesmo diante de alertas sobre riscos;

  • uso de empresas de fachada para simular carteiras de empréstimos e inflar balanços;

  • possível “captura” de dirigentes públicos por interesses privados.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou ao Congresso que a fraude pode alcançar R$ 12 bilhões, afetando diretamente recursos de um banco estatal e, indiretamente, o conjunto da poupança popular, via Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que terá de cobrir milhões de depositantes.

A dimensão do caso levou veículos internacionais a descreverem o colapso do Master como um “escândalo entranhado em política e crime organizado”, envolvendo lavagem de dinheiro, conexões com figuras influentes e falhas regulatórias graves.


Prisão de Bolsonaro: golpe, tornozeleira e foco total no golpismo bolsonarista

Em paralelo, a situação de Jair Bolsonaro já era crítica. Em 11 de setembro de 2025, a Primeira Turma do STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado, por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e outros crimes ligados à trama de 2022 e aos ataques de 8 de janeiro de 2023.

A narrativa construída pelo Supremo e pela PF descreve um ecossistema de golpismo bolsonarista, com milícias digitais, gabinete do ódio e articulações no alto comando das Forças Armadas para desacreditar urnas, insuflar quartéis e abrir caminho para uma ruptura institucional.

Mesmo condenado, Bolsonaro permaneceu inicialmente em casa, monitorado por tornozeleira eletrônica e sob regras de estado de exceção individualizado: recolhimento domiciliar, proibição de contato com investigados, veto ao uso de redes sociais, inclusive por terceiros. Quando a PF detectou a violação do equipamento e um plano de fuga que envolveria uma vigília de apoiadores na porta de casa e uma corrida até uma embaixada, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva.

Do ponto de vista da defesa da democracia, há um consenso importante no campo progressista: o país não poderia naturalizar a tentativa de golpe nem permitir que o ex-presidente permanecesse impune. A estratégia de Alexandre de Moraes é lida, por muitos setores de esquerda, como resposta tardia, mas necessária, para conter o golpismo e desarticular as redes de ódio.

A questão é outra: enquanto a prisão de Bolsonaro domina todo o noticiário, o caso Banco Master corre o risco de ser tratado como “mais um escândalo de colarinho branco” — precisamente o tipo de enquadramento que protege estruturas profundas de poder.


“O que a prisão quer esconder?”: mídia, escândalos e golpe midiático

A pergunta “o que X quer esconder?” é um recurso clássico de manchetes irônicas no jornalismo de esquerda. No debate sobre Bolsonaro e Banco Master, ela se converte na suspeita de que a intensificação da cobertura do ex-presidente teria, na prática, ofuscado o escândalo financeiro.

Importante sublinhar: não há evidência de que STF, PF ou governo tenham sincronizado decisões deliberadamente para “abafar” o Master. As datas, contudo, chamam atenção: o Banco Central decreta a liquidação extrajudicial e a PF prende o dono do banco na mesma semana em que crescem rumores sobre uma possível revisão das cautelares de Bolsonaro; dias depois, explode a notícia da tentativa de fuga e da prisão preventiva, ocupando o topo da agenda midiática.

A crítica progressista não se dirige apenas ao timing, mas à forma:

  • a cobertura do caso Bolsonaro tende a privilegiar o drama pessoal, a cela especial, os embates retóricos entre ministros, o cálculo eleitoral da direita;

  • o caso Banco Master, apesar de afetar bilhões em recursos públicos e privados, aparece em ilhas de análise econômica, sem aprofundar as conexões políticas, as relações com bancos públicos e a lógica de concentrações de poder no sistema financeiro.

É nesse ponto que voltam jargões como mídia hegemônica, golpe midiático e crítica ao cinismo ‘liberal’ da imprensa, que se indigna seletivamente conforme os interesses de grandes grupos econômicos. A mesma estrutura que, na era da República Lava Jato, amplificou vazamentos contra determinados atores políticos e ajudou a construir um estado de exceção judicial, hoje trata o maior rombo bancário recente quase como problema técnico, sem o mesmo ímpeto de responsabilização.

Ao mesmo tempo, redes de jornalismo alternativo e veículos independentes reforçam a máxima de que Contrainformação é poder, produzindo dossiês sobre as ligações entre o Master, o BRB, governadores alinhados à direita e operadores do mercado financeiro. Para essa imprensa, a mídia neoliberal não fala mais sozinha, e o caso Master é prova de que é preciso disputar a narrativa sobre corrupção para além da caricatura de “corrupção é coisa de político de esquerda”.


Corrupção sistêmica, extrema direita e bancos: não há inocentes

Uma leitura de esquerda consistente rejeita a ideia de que corrupção seja monopólio de um campo político. O que o Banco Master revela é que esquemas bilionários de fraude bancária, envolvendo títulos, fundos, bancos públicos e privados, são tão ou mais devastadores que escândalos na esfera orçamentária tradicional.

A diferença é que, no discurso oficial da extrema direita, o “combate à corrupção” sempre esteve colado à demonização seletiva de partidos de esquerda, enquanto alianças com o grande capital financeiro, com bancos e fundos de investimento eram vendidas como sinônimo de “competência técnica”. O Master desmonta essa fábula: mostra que o coração do sistema pode operar com alta dose de opacidade, cumplicidade e captura regulatória — e que isso envolve, sim, figuras orgânicas do bolsonarismo em governos estaduais e no Congresso, como já apontam reportagens da imprensa progressista.

Se a prisão de Bolsonaro é resposta tardia a um projeto autoritário de poder, o caso Master é a face financeira de uma mesma lógica: a de elites que se sentem autorizadas a usar o Estado, bancos públicos e o sistema de crédito como extensão de seus interesses privados.


O que fazer com as duas coisas ao mesmo tempo

Dizer que a prisão de Bolsonaro “serviu para esconder” o escândalo do Banco Master, se tomada ao pé da letra, sugere uma coordenação que não está demonstrada. Mas a crítica subjacente é relevante:

  • o país precisa, sim, responsabilizar o golpismo bolsonarista e seus golpistas de alto e baixo escalão;

  • ao mesmo tempo, não pode permitir que a agenda de corrupção estrutural no sistema financeiro seja varrida para baixo do tapete em nome de um “consenso contra o autoritarismo” que poupe bancos e grandes grupos econômicos.

Nessa encruzilhada, ganha força a pauta da democratização das comunicações: quem define o que é escândalo nacional e o que é “apenas” crise bancária? Como garantir que a população tenha acesso a informação qualificada sobre o que está em jogo, dos bilhões desviados às conexões políticas das fraudes?

Para além da disputa imediata, o desafio é construir uma agenda que una luta pela democracia institucional — contra golpes, quarteladas e ataques ao sistema de justiça — com enfrentamento ao poder desmedido do sistema financeiro e à sua capacidade de socializar prejuízos enquanto privatiza lucros. Isso passa por fortalecer órgãos reguladores, ampliar transparência, mudar regras de financiamento público e, sobretudo, romper o monopólio narrativo da mídia hegemônica sobre o que “merece” indignação nacional.

Se a prisão de Bolsonaro foi, como muitos defendem, um marco contra a sensação de impunidade de quem atenta contra a ordem democrática, o escândalo do Banco Master precisa ser o ponto de partida para questionar quem tem licença para fraudar, capturar bancos públicos e, ainda assim, seguir operando nas sombras. Não se trata de escolher qual escândalo “vale mais”, mas de recusar a velha lógica do espetáculo penal seletivo que, tantas vezes, serviu para preservar a arquitetura real do poder econômico no Brasil.


Fontes

Reuters – STF condena Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado
Le Monde – Brazil’s ex-president Bolsonaro placed in preventive detention following an astonishing escape attempt
AP News – Brazil’s central bank shuts down $16-billion bank following federal fraud investigation
Reuters – Brazil judge flags BRB role in Banco Master fraud; losses may top $1.9 bln
CNN Brasil – Caso Banco Master: entenda o que já aconteceu até agora
CNN Brasil – Diretor da PF diz que fraude envolvendo Banco Master é de R$ 12 bilhões
VEJA – Fraude envolvendo Banco Master é de R$ 12 bilhões, segundo chefe da PF
Correio Braziliense – BC liquida Master em fraude de R$ 12 bilhões

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