m meio aos bastidores de Brasília celebrando uma “vitória” que não foi sua, Donald Trump remove a sobretaxa de 40% sobre café, carne, frutas e centenas de itens agrícolas brasileiros – decisão motivada pela inflação interna americana, não pelo “respeito” que Lula tenta vender como conquista pessoal.
O presidente Donald Trump assinou ordem executiva removendo a tarifa adicional de 40% sobre mais de 200 produtos agrícolas e alimentícios brasileiros – entre eles café, carne bovina, cacau, manga, açaí, abacaxi, castanha-do-pará, sucos e diversos cortes de carne. A medida tem efeito retroativo a 13 de novembro e prevê reembolso das taxas já cobradas. No texto do decreto, Trump menciona a ligação telefônica com Lula em 6 de outubro e o “progresso inicial” nas negociações”. Horas depois, o presidente brasileiro, em discurso no Salão do Automóvel em São Paulo, declarou-se “feliz” porque “Trump começou a reduzir umas taxações” e falou em “respeito” entre os países. Fontes próximas ao Itamaraty, porém, admitem nos bastidores: a decisão pegou o governo de surpresa e foi impulsionada principalmente pela pressão interna americana contra a inflação de alimentos – não pela habilidade diplomática do Planalto.
O Que Realmente Aconteceu nos Bastidores Americanos
A tarifa de 40% foi imposta em julho de 2025 como resposta direta ao que Trump chamou de “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro e à aproximação brasileira com China e Rússia. A sobretaxa de 10% “recíproca” já havia sido removida uma semana antes para todos os países, incluindo Brasil. A suspensão anunciada ontem, porém, é específica para o agro brasileiro e vai muito além: abrange praticamente toda a pauta agrícola exportada aos EUA. Setores como café (Brasil é fornecedor de 30% do consumo americano) e carne bovina respiram aliviados. A decisão foi tomada após relatórios internos da USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) alertarem que a manutenção das tarifas elevaria ainda mais os preços de alimentos nos supermercados americanos – já pressionados pela inflação pós-eleição. Segundo analistas conservadores americanos ouvidos pela Fox Business, Trump precisava entregar resultado rápido na promessa de baixar o custo de vida, e o Brasil era o fornecedor mais óbvio e imediato.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota comemorando a “efetividade do diálogo técnico” e o “desfecho construtivo”. Geraldo Alckmin, que coordena as negociações, disse que a decisão “confirma a importância do Brasil como parceiro confiável”. Lula foi além: “Hoje eu tô feliz porque o Trump já começou a reduzir algumas taxações que eles tinham feito em alguns produtos brasileiros”. Nos bastidores de Brasília, porém, auxiliares admitem que o governo foi pego de surpresa com a amplitude da lista. A expectativa era de uma redução gradual, não da retirada quase total do agro. A ordem executiva americana cita “progresso inicial” nas negociações, mas não menciona nenhum acordo concreto assinado – apenas a conversa telefônica de outubro e recomendações internas da equipe econômica de Trump.
A Verdade que o Lulopetismo Não Quer Enfrentar
Quem salvou o agronegócio brasileiro foi a competitividade construída ao longo de décadas – especialmente nos governos Temer e Bolsonaro, com abertura de mercados, redução de burocracia e imagem de confiabilidade – e a necessidade interna americana de conter a inflação alimentar. Não foi o “respeito” que Lula tenta vender. O lulopetismo passou 2025 inteiro flertando com Pequim, defendendo Putin na ONU, assinando acordos com Irã e Venezuela, e ainda assim quer posar de grande negociador porque Trump precisou de café barato para os eleitores americanos? Isso é a mais pura engenharia de narrativa. A verdade é que Trump impôs a tarifa exatamente porque o Brasil, sob Lula, voltou a ser visto como aliado de regimes autoritários – o mesmo populismo autoritário latino-americano que levou à ruína a Venezuela e que o chavismo. Quando o agro brasileiro – o verdadeiro Brasil que dá certo – virou refém dessa política externa ideológica, Trump apertou o botão. Agora, pressionado pela própria base eleitoral que reclama do preço da carne no supermercado, recuou. Ponto para o pragmatismo americano, zero para a diplomacia de lacração petista.
O agronegócio brasileiro exportou US$ 166 bilhões em 2024 e caminha para bater novo recorde em 2025 mesmo com câmbio adverso e tarifas americanas. Isso acontece apesar do Estado inchado petista que sufoca o produtor com tributos recordes, burocracia ambiental ideológica e juros altos do Banco Central aparelhado. O agro cresce porque o produtor brasileiro é guerreiro, porque a terra é fértil, porque a tecnologia avançou nos governos anteriores – não porque Lula posou de “defensor da Amazônia” na COP30 que pegou fogo (literalmente). Trump sabe disso. Por isso retirou as tarifas: precisa do nosso café, da nossa carne, das nossas frutas. Não precisa do discurso vazio de Lula sobre “justiça climática” enquanto o desmatamento volta a subir sob o atual governo.
Lula Celebra Vitória Alheia Enquanto o Brasil Real Paga a Conta
O presidente posa de estadista porque Trump precisou de alimentos baratos para conter a inflação que ele mesmo criou com políticas energéticas ruins. É a mesma lógica da vida real versus Brasília: lá fora, o produtor rural acorda 4h da manhã, enfrenta seca, imposto, insegurança no campo; aqui dentro, o lulopetismo gasta bilhões em propaganda e eventos de lacração climática para depois correr atrás do prejuízo quando o parceiro comercial aperta. A suspensão das tarifas é ótima notícia para o agro. Mas atribuí-la à “habilidade diplomática” de Lula é piada de salão. Trump recuou porque o eleitor americano de Iowa e Texas reclama do preço do bife e do café da manhã. Ponto final.
O episódio expõe com clareza cristalina o que a direita brasileira denuncia há anos: o lulopetismo vive de narrativa, não de resultado. Quando o resultado vem, tenta colar a marca como se fosse mérito próprio. Não é. O agro brasileiro é grande apesar do governo, não graças a ele. Trump, pragmático, entendeu que punir o agro brasileiro só punia o consumidor americano. Lula, ideológico, quase entregou o maior setor exportador do país no altar da amizade com ditadores. Por pouco não aconteceu. Que esta suspensão sirva de alerta: o Brasil que dá certo não precisa de alinhamento automático com o chavismo global nem de discursos vazios na ONU. Precisa de regras claras, liberdade econômica, segurança jurídica e diplomacia que coloque o interesse nacional acima da ideologia. Enquanto o lulopetismo tentar vender “respeito” que não conquistou, o agro seguirá carregando o País nas costas – e o brasileiro pagando a conta da lacração.
Fontes:
Fox News – Trump signs order removing 40% tariffs on Brazilian beef, coffee and fruit
BBC News Brasil – Trump suspende tarifas de 40% sobre café, carne, frutas e outros produtos agrícolas do Brasil
Gazeta do Povo – Inflação dos alimentos nos EUA fez Trump retirar tarifas sobre o tarifaço do agro brasileiro
CNN Brasil – Lula diz estar feliz com remoção de tarifas de Trump a produtos brasileiros O Globo – Trump alivia taxação do agro, mas tarifaço ainda vale para outros produtos brasileiros
