Enquanto o ministro evangélico expõe o ativismo judicial que corrói o Estado de Direito, a dupla Dino-Moraes tenta fabricar espuma para esconder os abusos alexandrinos que já duram anos
O que era para ser apenas mais um julgamento rotineiro da Primeira Turma do STF virou palco de um ataque histérico contra a verdade nua e crua. André Mendonça, o único ministro que ainda ousa falar em nome da Constituição sem medo de represália, havia dito o óbvio no dia anterior: a decisão do Plenário sobre o Marco Civil da Internet foi puro ativismo judicial – o Supremo criou restrições à liberdade de expressão que simplesmente não existem na lei aprovada pelo Congresso. Resposta? Flávio Dino e Alexandre de Moraes partiram para o ataque pessoal, chamando a crítica de “espuma na praia” e acusando Mendonça de querer “aplausos fáceis”.
A Verdade que Dói: Mendonça Só Disse o que Todo Brasileiro Honesto Já Sabe
Em palestra no Lide, Mendonça foi cirúrgico: “Criamos restrições que não existiam. Isso se chama ativismo judicial, que muitos colegas defendem”. Ele não inventou nada. Apenas repetiu o que juristas sérios dizem há anos: o STF virou uma superlegislatura, rasgando a separação de poderes para impor a agenda progressista que perdeu nas urnas. O Marco Civil era claro – plataformas só respondem por conteúdo de terceiros após ordem judicial. O STF mudou isso por conta própria. Isso não é julgar. Isso é legislar de toga.
Dino Tenta a Lacração de Sempre e Acaba se Afogando na Própria Espuma
No julgamento do chamado “núcleo 3” do 8/1, Dino abriu seu voto com uma indireta covarde: “Dizem alguns que isso é um tal de ativismo judicial, para obter aplausos fáceis de certas plateias”. Traduzindo do dinês para o português claro: quem critica o Supremo é demagogo barato. O mesmo Dino que, quando era governador do Maranhão, mandava prender quem criticasse sua gestão nas redes, agora posa de guardião da institucionalidade. O cinismo chega a ser tocante.
E ele continuou: os inquéritos que “nunca acabam” (leia-se inquéritos de Moraes) seriam normais porque “o crime organizado também não tem prazo para acabar”. Ou seja, para o ex-comunista, cadeia perpétua processual é perfeitamente constitucional. Lembrem-se disso quando o próximo cidadão for preso por postar meme.
Moraes, o Czar da Censura, Não Podia Ficar de Fora da Militância Lacradora
Alexandre de Moraes, sempre fiel ao seu estilo stalinista, acompanhou Dino e foi além: sugeriu que quem defende autocontenção judicial é covarde. Tradução: quem não quer que o STF mande em tudo é cúmplice de ditador. O mesmo Moraes que baniu brasileiros do X, que mandou prender deputados sem devido processo, que transformou o TSE em ministério da verdade em 2022, agora se apresenta como vítima. A patrulha do politicamente correto aplaude de pé.
O Padrão Venezuela: Quando o Judiciário Vira Braço do Regime
Não é coincidência que Dino cite a “ditadura sanitária” como exemplo de normalidade institucional. Para ele, prender gente por não querer tomar vacina era “cumprir a lei”. Para Moraes, censurar quem discorda é “proteger a democracia”. O roteiro é o mesmo do chavismo: primeiro controlam as instituições, depois criminalizam oposição, por fim implantam o regime totalitário disfarçado de “defesa das instituições”.
Mendonça está isolado no STF, mas fala pelo Brasil real – aquele que acorda cedo, paga imposto alto e vê bandido solto e cidadão censurado. A reação furiosa da dupla Dino-Moraes só confirma: quem tem medo da verdade é porque vive na mentira.
Reflexão que a Lacração Não Quer que Você Faça
Pergunte-se: se o STF fosse tão imparcial assim, por que reage com tanto ódio a uma crítica técnica? Se os inquéritos são normais, por que duram anos sem denúncia? Se o ativismo judicial não existe, por que o Supremo legisla sobre aborto, drogas, porte de armas, redes sociais?
André Mendonça não quer aplauso fácil. Quer apenas que o STF volte a ser tribunal, não quartel-general da revolução gramsciana. Dino e Moraes, ao contrário, precisam do poder absoluto porque sabem que, sem ele, voltam para o esquecimento político de onde nunca deveriam ter saído.
O Brasil da vida real já escolheu, em 2018, romper com isso. A bronca de ontem no STF é a prova de que a luta não acabou. Pelo contrário: está só começando. E que Deus proteja André Mendonça – o último guardião da Constituição na Corte mais perigosa da história republicana.
Fontes:
Gazeta do Povo – Dino alfineta André Mendonça sobre ativismo judicial
Jovem Pan – Dino e Moraes reagem à fala de Mendonça sobre ‘ativismo judicial’
Poder360 – Dino rebate críticas de André Mendonça a ativismo judicial do STF
O Tempo – Dino rebate críticas de André Mendonça a ativismo judicial do STF
