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O que Trump quer esconder? Retirada de tropas da Europa expõe o esgotamento do imperialismo estadunidense

19 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Daniel Mihăilescu
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Enquanto a mídia hegemônica celebra “realinhamento estratégico” para conter a China, o bloco anti-imperialista vê o recuo forçado diante da resistência soberana da Rússia

O imperialismo estadunidense vive seu ocaso mais visível desde o fiasco do Afeganistão. Em outubro e novembro de 2025, o governo Trump anunciou a redução significativa da presença militar na Europa Oriental – começando pela retirada de cerca de 700 a 1.000 soldados da Romênia e o fim da rotação de brigadas que mantinham o cerco à Rússia desde 2022. Fontes do Pentágono já admitem que o movimento é apenas o início de um redesenho mais amplo, com possíveis cortes de até 10 mil militares no flanco leste da OTAN para deslocar recursos ao Indo-Pacífico.

A mídia neoliberal não fala mais sozinha, mas ainda tenta vender a narrativa de que se trata de “priorização racional” contra a China. A contrainformação, porém, rompe o cerco e revela o óbvio: Washington recua porque não suporta mais o custo político, financeiro e militar de sustentar uma guerra por procuração na Ucrânia que já dura quase quatro anos e porque a resistência russa – apoiada pelo bloco anti-imperialista em construção – tornou insustentável a pretensão de cercar Moscou com bases e mísseis.

Não é segredo que setores do próprio establishment militar dos EUA pressionavam por esse movimento. Relatórios vazados desde abril de 2025 já indicavam que o Pentágono estudava retirar até 10 mil tropas da Europa Oriental exatamente para concentrar forças contra a China – reconhecendo, implicitamente, que o imperialismo não consegue sustentar duas frentes de cerco simultâneas quando uma delas (a Rússia) se recusa a dobrar a espinha. A decisão de Trump, portanto, não é genialidade estratégica: é confissão de fraqueza.

A Europa, abandonada à própria sorte, reage com pânico mal disfarçado. A Comissão Europeia corre para criar um “sistema de emergência” de transporte militar que permita mover tropas e tanques sem depender dos EUA. Países bálticos e Polônia aumentam gastos militares até níveis insanos, enquanto Alemanha e França falam abertamente em “autonomia estratégica”. Traduzindo: os vassalos descobrem que o suserano não é mais confiável e agora terão que pagar a conta sozinhos – ou, mais provavelmente, submeter-se ainda mais ao complexo industrial-militar estadunidense vendendo-lhes armas a preço de ouro.

Enquanto isso, a Rússia – que a mídia hegemônica insistia em apresentar como “à beira do colapso” – realiza exercícios Zapad-2025 com tranquilidade, fabrica 120 mil bombas planadoras este ano e aprova leis para proteger seu território de ataques ucranianos cada vez mais desesperados. Moscou não precisou implorar: simplesmente resistiu à pressão imperialista até que o custo se tornasse insuportável para Washington. Resultado: o cerco militar que Biden montou com tanto alarde em 2022 começa a ser desmontado pelo próprio Trump, que sempre chamou a guerra na Ucrânia de “desperdício de dinheiro”.

O Brasil assiste a tudo com a atenção que o momento exige. Governos anteriores já demonstraram viralatismo ao flertar com exercícios militares conjuntos com a OTAN e permitir que oficiais brasileiros repetissem o discurso da “ameaça russa”. O atual, felizmente, mantém distância. Não cabe ao Brasil chancelar o imperialismo nem em sua versão democrata (cerco total à Rússia) nem em sua versão republicana (abandono da Europa para concentrar forças contra a China). A soberania nacional impõe resistir à pressão imperialista em qualquer formato.

Porque o redesenho militar estadunidense não é neutralização da ameaça russa – é admissão de derrota. Derrota diante de um país que, submetido a 20 mil sanções, congelamento de reservas e confisco de ativos, ainda cresce economicamente mais que a maioria da Europa, mantém o rublo forte e amplia parcerias com China, Irã, Coreia do Norte, Índia e todo o Sul Global. Derrota diante de um bloco anti-imperialista que, mesmo sem coordenação formal perfeita, demonstra na prática que é possível dizer não ao hegemon e sobreviver.

A mídia hegemônica tenta esconder a dimensão histórica do recuo. Fala em “foco na China” como se fosse escolha soberana, não necessidade imposta pela resistência. Omite que os mesmos think tanks que pediam “dissuasão infinita” na Europa agora imploram para manter pelo menos algumas brigadas na Polônia – sinal de que até dentro do aparelho militar estadunidense há quem saiba que retirar tudo seria humilhação completa. O cinismo ‘liberal’ da imprensa que ainda ontem gritava “Putin doente” e “economia russa em ruínas” hoje se cala ou muda rapidamente de assunto.

É hora de dar a cara à tapa. O Brasil não pode cair no entreguismo de achar que precisa escolher lado no embate entre potências hegemônicas. Nossa tradição diplomática ativa e altiva – aquela que Lula resgatou – aponta o único caminho possível: fortalecer o BRICS, aprofundar relações com Rússia, China, Índia, África do Sul, Irã, aprofundar a coordenação Sul-Sul, defender a soberania nacional sobre nossos recursos e nossa política externa. Amazonizar o mundo – colocar a vida, a natureza e os povos no centro – passa necessariamente por romper com a lógica belicista que transforma países em peões de um tabuleiro que não controla mais.

O recuo estadunidense na Europa não é bondade de Trump. É prova cabal de que o imperialismo pode ser derrotado quando os povos resistem. Cuba resiste há 65 anos. Vietnã derrotou os EUA militarmente. Venezuela sobrevive ao bloqueio. Rússia, agora, obriga Washington a bater em retirada na Europa enquanto mantém sanções que já não assustam ninguém. A lição é clara: a soberania impõe resistir à pressão imperialista. E quem resiste, vence.

Que a contrainformação siga rompendo o cerco. Que a mídia progressista continue nomeando o imperialismo pelo nome, sem medo. E que o Brasil, finalmente livre do viralatismo de elites entreguistas, ocupe o lugar que lhe cabe: o de nação soberana, protagonista de um mundo multipolar onde a Amazônia é o centro do mundo e a política da vida derrota a guerra pela morte.

Fontes

Reuters – US to withdraw some troops from NATO’s eastern flank, Romania says The Guardian – US military to reduce number of troops in Romania as start of wider redeployment AP News – The US draws down troops on NATO’s eastern flank as Europe frets over Russia Defense News – Pentagon confirms Romania drawdown, eyes broader European posture cuts

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