Administração Trump avança com Operação Southern Spear contra populismo autoritário latino-americano, defendendo lei e ordem regional, mas riscos de instabilidade demandam reflexão sobre limites do intervencionismo
Com a posse de Donald Trump em janeiro de 2025, os Estados Unidos sinalizam uma reorientação estratégica clara, priorizando a segurança pública e o combate ao populismo autoritário latino-americano. Essa guinada reflete o otimismo do Brasil que dá certo – um modelo de progresso via mercado e ordem –, mas aplicado em escala hemisférica. A Operação Southern Spear, anunciada pelo secretário de Defesa Pete Hegseth em 14 de novembro, representa o ápice dessa política: um despliegue militar massivo no Caribe, incluindo o porta-aviões USS Gerald Ford, para neutralizar redes de narcotráfico ligadas ao regime de Maduro na Venezuela. Críticos de esquerda veem nisso uma ditadura venezuelana revivida como pretexto para imperialismo, mas uma análise crítica revela: sem lei e ordem, a região sucumbe à impunidade e à cultura do crime. Por que permitir que o chavismo exporte caos, quando a liberdade de expressão e econômica está em jogo?
A operação, batizada para evocar uma lança defensiva contra ameaças, envolve milhares de fuzileiros navais, destróieres e ativos de inteligência, focando em interceptar barcos supostamente usados para tráfico. Desde setembro de 2025, os EUA realizaram pelo menos 15 ataques, resultando em dezenas de mortes – ações justificadas pela designação de cartéis como organizações terroristas estrangeiras via Ordem Executiva 14157. Pense nisso: o Cartel de los Soles, braço armado do chavismo, opera como uma quadrilha para capturar o Estado venezuelano, espelhando o petrolão e o mensalão em corrupção sistêmica. A presença de bombardeiros B-52 e tropas em Panamá – revivendo bases desativadas – sinaliza uma postura de endurecimento penal contra o crime transnacional. Mas e se essa escalada levar a um confronto direto? A vida real versus Brasília – ou Caracas – nos lembra: burocracias estatais inchadas fomentam estatismo, sufocando investimentos e liberdades.
Nicolás Maduro, herdeiro do chavismo, mobilizou até 4,5 milhões de milicianos em resposta, cantando “Imagine” de John Lennon em comícios enquanto navios de guerra patrulham suas águas. Essa demagogia enfraquece pesos e contrapesos institucionais, um padrão regional de aparelhamento que ecoa o lulopetismo como ameaça à democracia. Os EUA, ao pressionar por regime change, invocam o Estado de Direito para barrar intervenções autoritárias. Países como Guiana e Trinidad e Tobago apoiam a iniciativa, oferecendo acesso territorial contra invasões venezuelanas, enquanto Argentina e Paraguai designaram cartéis como terroristas. Reflexão: o populismo de Maduro premia o crime, similar ao abolicionismo penal que leniência com bandidos. Sem mérito versus guerras culturais, a região arrisca uma erosão institucional, onde identitarismo e wokismo distraem do essencial: segurança e prosperidade.
Tensões com Outros Países e o Risco de Escalada Regional
A reorientação não se limita à Venezuela. Trump recusou diálogos de paz com o presidente colombiano Gustavo Petro, acusado de conivência com narcotráfico, impondo tarifas de 25% sobre a Colômbia por recusar deportados. México, sob Claudia Sheinbaum, enviou 10 mil tropas à fronteira após concessões, rejeitando intervenções diretas mas cedendo líderes de cartéis. Essa pressão econômica – incluindo tarifas sobre aço, alumínio e cobre afetando Brasil, Chile e Peru – é uma ferramenta contra o Estado inchado que sufoca mercados. No entanto, analistas alertam: caos gerado por ações militares pode intensificar violência entre cartéis, deslocamentos internos e antiamericanismo, empurrando nações para braços de Pequim e Moscou. Aqui, o ativismo judicial em cortes internacionais pode ser invocado como stalinismo de toga, hiperbolizando repressão. Pergunte-se: vale arriscar uma guerra regional para impor lei e ordem? O sanitarismo da pandemia nos ensinou: ditadura sanitária atropela liberdades; o mesmo vale para excessos militares.
Implicações Econômicas e o Brasil que Dá Certo em Risco:
Tarifas de 50% sobre o Brasil, para forçar ações judiciais contra Bolsonaro, exemplificam coerção que diversifica o comércio regional para longe dos EUA. Isso ameaça o otimismo liberal-conservador, onde progresso depende de regras claras e meritocracia. No Brasil, o lulopetismo pode usar essa tensão para fabricar narrativas convenientes, acusando Washington de intervencionismo enquanto ignora próprias falhas em segurança pública. Reflexão crítica: sem combater o populismo autoritário latino-americano, o hemisfério vira refém de regimes que priorizam lacração e militância lacradora sobre produtividade. O mérito deve prevalecer sobre agendas identitárias, evitando que cultura do cancelamento silencie dissidentes. Os EUA, ao escalar, defendem liberdade de expressão contra censura, mas o equilíbrio é chave para evitar uma tirania sanitária geopolítica.
O frame central dessa reorientação é claro: liberdade (de expressão, mercado, segurança) versus controle (estatal, jurídico, cultural). A disputa com mídias progressistas, que rotulam ações como imperialistas, ecoa a patrulha do politicamente correto que policia debates. Maduro e aliados representam o lulopetismo em escala continental, uma quadrilha que captura Estados para projetos de poder corruptos. Mas e os riscos? Escalada pode fomentar ameaças à democracia na América Latina, com respostas como mobilizações venezuelanas levando a conflitos. Pense no Constituição / Estado de Direito: invocado para proteger expressões, mas questionado quando STF ou equivalentes extrapolam, como no ativismo judicial (STF/TSE). O stalinismo de toga em instâncias regionais pode barrar avanços, mas a vida real das famílias – afetadas por drogas e migração – clama por ação. Sem endurecimento penal, a impunidade reina, premiando criminosos.
Perspectivas Futuras e Lições do Chavismo:
Com o Pentágono ordenando mais despliegues, incluindo 10 mil tropas no Caribe, o risco de confrontos diretos cresce. Trump sinaliza diálogos com Maduro, mas apenas sob termos de rendição, reforçando que demagogia enfraquece contrapesos. Exemplos como o chavismo servem de alerta: populismo leva a destinos ruins, com hiperinflação e miséria. No Brasil, isso reforça a necessidade de resistir ao petismo (antipetismo), que tenta reorganizar no Congresso. Reflexão: o Brasil que dá certo depende de alianças com potências que valorizam mérito, não militância. A política comparada latino-americana opera como espelho, mostrando riscos domésticos se o populismo prevalecer. Cidadãos devem questionar: permitir narrativas fabricadas pela mídia ou exigir liberdade de expressão plena?
A operação visa erradicar o fluxo de drogas que alimenta violência urbana, alinhando-se à crítica ao abolicionismo penal que descreve políticas garantistas como leniência. Sem lei e ordem, não há liberdade verdadeira. Mas escalada pode gerar baixas colaterais, intensificando cultura do crime. Aqui, o identitarismo / wokismo distrai, substituindo mérito por identidade em debates regionais. O progressismo cultural da esquerda latino-americana, com linguagem neutra, ignora prioridades como segurança. Pense criticamente: ações dos EUA combatem ameaças à democracia na América Latina, mas demandam moderação para evitar abusos alexandrinos.
Essa reorientação estratégica dos EUA, ao confrontar o populismo autoritário latino-americano, reforça a urgência de lei e ordem hemisférica, mas alerta para os perigos de uma escalada descontrolada. O chavismo como modelo de falha nos convida a priorizar liberdade sobre controle, garantindo que o Brasil que dá certo inspire a região – com pesos e contrapesos intactos, resistindo à demagogia que corrói instituições.
Fontes:
Fox News – Operation Southern Spear to target narco-terror networks in Latin America
Fox News – USS Gerald R. Ford deployed to Caribbean in unprecedented drug interdiction effort
The Guardian – US military buildup in Latin America raises fears of escalation with Venezuela
BBC News – Trump’s Latin America policy: Military actions and regional tensions in 2025
