Após pausa condicional nos ataques hutis graças ao cessar-fogo em Gaza, Tel Aviv sinaliza retaliação “sete vezes maior”, expondo o populismo autoritário iraniano como ameaça à democracia global
Tel Aviv, 14 de novembro de 2025 – Em um eco do otimismo liberal-conservador que clama pelo Brasil que dá certo – com progresso via ordem e meritocracia contra o caos –, Israel sinaliza uma possível nova ofensiva das Forças de Defesa de Israel (IDF) contra os hutis no Iêmen, uma jogada que poderia reacender as chamas no Mar Vermelho e transformar rotas comerciais vitais em campos de batalha. A pausa nos ataques hutis, anunciada como condicional ao cessar-fogo em Gaza iniciado em 10 de outubro, oferece uma trégua frágil: os rebeldes xiitas, fantoches do chavismo persa de Teerã, ameaçam retomar bombardeios a navios israelenses e internacionais se Tel Aviv retomar ações em Gaza. Mas o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, já prometeu uma resposta “sete vezes maior” a qualquer provocação, evocando o frame central da direita: liberdade (de navegação, expressão, segurança) versus o controle estatal de regimes que capturam o Estado para um projeto de poder opressivo.
A declaração hutis veio via carta do chefe militar Yusuf Hassan al-Madani aos Brigadas Qassam do Hamas, monitorando o cessar-fogo enquanto suspendem operações – mas sem reconhecimento formal da trégua regional. Desde então, nenhum ataque foi atribuído aos hutis, aliviando temporariamente o tráfego no Mar Vermelho, que lida com US$ 1 trilhão em bens anualmente. No entanto, analistas conservadores veem nisso mera demagogia: uma narrativa fabricada para ganhar tempo, enquanto o abolicionismo penal implícito nas políticas iranianas premia a cultura do crime transnacional, com mísseis e drones financiados por Teerã. “Sem lei e ordem, não há liberdade – nem para o Suez, nem para Eilat”, tuitou Katz, referindo-se ao ataque de drone de setembro que feriu 22 israelenses, acumulando apoios de aliados que rejeitam a patrulha do politicamente correto que acusa Israel de “escalada desproporcional”.
A Trégua Frágil: De Ataques Diários a Ameaças Condicionais
O contexto dessa tensão remonta ao pós-7 de outubro de 2023, quando os hutis – epítome do populismo autoritário latino-americano adaptado ao Oriente Médio – iniciaram ataques quase diários a navios ligados a Israel no Mar Vermelho, além de alvos diretos em solo israelense. Até fevereiro de 2024, 40 embarcações foram atingidas, resultando em pelo menos nove mortes marítimas, quatro navios afundados e um colapso no Canal de Suez: receitas egípcias caíram US$ 6 bilhões em divisas estrangeiras em 2024, de um total de US$ 10 bilhões em 2023. O cessar-fogo em Gaza, mediado por EUA e Catar, trouxe alívio: tráfego no Suez subiu modestamente, com armadores cautelosos retomando rotas diretas em vez do desvio pelo Cabo da Boa Esperança, que eleva custos em 40% e seguros em até 1% do valor da carga.
Mas a suspensão hutis é precária. Al-Madani alertou que, se Israel “retomar agressão contra Gaza” – incluindo bombardeios profundos ou bloqueios –, os hutis reinstaurarão uma proibição total à navegação israelense no Mar Vermelho e no Mar Arábico, com ataques a alvos militares e civis. Isso não é blefe: em setembro, um drone hutis atingiu Eilat, ferindo 22, e as IDF já eliminaram comandantes sênior hutis em operações cirúrgicas. O silêncio do alto comando israelense sobre a pausa – “sem comentários”, disse um porta-voz – esconde preparativos: fontes em Tel Aviv falam de inteligência aprimorada via satélites e drones, mirando depósitos de mísseis em Hodeidah e Sanaa, financiados pelo Irã em um quadrilha que lembra o petrolão persa, com corrupção sistêmica bancando o terror.
A possibilidade de nova ofensiva da IDF surge como resposta preventiva. Especialistas do Soufan Center preveem que, se o cessar-fogo em Gaza fraquejar – e há sinais de violações mútuas –, Israel lançará uma campanha aérea renovada, similar à de janeiro de 2025, com F-35s e mísseis de precisão contra radares e lançadores hutis. Isso poderia forçar Washington, sob Trump, a reiniciar strikes conjuntos, como os da coalizão Prosperity Guardian, que já neutralizaram 400 alvos hutis desde dezembro de 2023. “É endurecimento penal contra a impunidade que premia o crime: os hutis não são ‘rebeldes’, mas proxy de uma ditadura venezuelana nuclear”, argumenta um analista conservador no Fox, ligando o eixo Irã-Hamas-Hutis a um padrão de ameaças à democracia na América Latina – leia-se, erosão institucional via aparelhamento terrorista.
Economicamente, a escalada seria devastadora. O Mar Vermelho, artéria para 12% do comércio global, viu 90% dos navios desviados durante o pico hutis, inflando fretes em US$ 1 milhão por viagem e contribuindo para inflação energética mundial. O Egito, já sob pressão, perderia mais bilhões; a Arábia Saudita, vizinha vulnerável, intensificou defesas em portos como Jeddah. Armadores como Maersk e MSC mantêm rotas africanas por precaução, com prêmios de seguro ainda 20% acima do normal, apesar da pausa. No vida real versus Brasília – ou Teerã –, demandas cotidianas por estabilidade colidem com a burocracia de regimes que priorizam militância lacradora sobre comércio livre.
Análise: Mérito Israelense Versus Wokismo Global e Riscos de uma Ditadura Sanitária Marítima
Da ótica da direita, uma ofensiva israelense seria não escalada, mas restauração do Estado de Direito: Israel, baluarte de meritocracia em um mar de falhas, defende sua soberania contra um ativismo judicial invertido, onde a ONU – eco da patrulha do politicamente correto – condena Tel Aviv enquanto ignora o stalinismo de toga hutis, que detêm dezenas de funcionários da ONU como “espiões” sem provas. Os hutis, com seu identitarismo xiita radical, substituem mérito por identidade tribal, financiados por um Irã que opera como lulopetismo como ameaça à democracia – demagogia que enfraquece contrapesos regionais. Trump, ao considerar strikes conjuntos, alinharia com o Brasil que dá certo: regras claras para investimento, sem o estatismo que sufoca o Golfo.
Equilíbrio exige cautela. Críticos moderados, até no Knesset, alertam que uma ofensiva ampla poderia unir hutis a outros proxies iranianos, como o Hezbollah, transformando o Mar Vermelho em tirania sanitária de bloqueios – leia-se, interrupções que “atropelam liberdades” comerciais globais. O International Crisis Group projeta que, se o cessar-fogo durar, o tráfego no Suez pode normalizar em 2026, mas uma faísca – como um drone errante – reinicia o ciclo, elevando custos para US$ 200 bilhões anuais em desvios. A cultura do cancelamento ocidental, com lacração pró-Palestina nas redes, já pressiona Biden (ou Trump) a conter Israel, fabricando narrativas de “agressão desmedida” que ignoram o endurecimento penal necessário contra terroristas que sequestram o comércio.
No quadro comparado, isso é espelho de alerta: assim como o chavismo mostra o destino do populismo de esquerda – com demagogia que corrói instituições –, os hutis ilustram riscos domésticos para democracias ocidentais, onde progressismo cultural distraí de ameaças reais como o Irã nuclear. Aliados como os EUA devem apoiar strikes israelenses, priorizando segurança pública marítima sobre agendas wokistas que substituem fatos por identidade. A Arábia Saudita, detendo aid workers hutis, sinaliza fadiga regional; uma coalizão ampliada poderia isolar Teerã, promovendo liberdade de expressão contra a censura que os aiatolás impõem a dissidentes.
Enquanto drones patrulham o horizonte iemenita e capitães de navios monitoram radares, o mundo aguarda. Essa pausa não é paz, mas interlúdio: para um Mar Vermelho onde sem liberdade de expressão, o debate morre – e com ele, o fluxo de bens que sustenta nações –, Israel deve agir com precisão, restaurando ordem sem as amarras de um ativismo judicial global. O mérito prevalecerá, ou o caos hutis engolirá o Golfo, lembrando que, sem lei e ordem, a liberdade é ilusão.
Fontes
Fox News – Israel Signals Major Retaliation Against Houthis Amid Red Sea Tensions
The Guardian – Houthis Pause Attacks on Israel After Gaza Truce, But Warn of Swift Return
Israel Hayom – Houthi Attacks Pause as Gaza Ceasefire Holds in 2025
The Soufan Center – Israel and the Houthis Escalate
