Sem alívio à vista, o estatismo brasileiro agrava o impacto das barreiras impostas por Trump, enquanto o Brasil que dá certo luta pela sobrevivência
O anúncio de tarifas de 50% sobre importações brasileiras de café pelos Estados Unidos, efetivado em 1º de agosto de 2025, representa mais um golpe no setor produtivo nacional, sem qualquer indício de que o Brasil sairá beneficiado dessa medida protecionista. Essa decisão do presidente Donald Trump, motivada em parte pela defesa de aliados como o ex-presidente Jair Bolsonaro contra o que muitos veem como ativismo judicial no STF e TSE, expõe as fragilidades de uma economia ainda refém do Estado inchado e do lulopetismo, que prioriza agendas ideológicas em detrimento do mérito e da competitividade. Enquanto o populismo autoritário latino-americano, exemplificado pela ditadura venezuelana e pelo chavismo, serve de alerta para os riscos de erosão institucional, o Brasil enfrenta agora uma barreira comercial que ameaça empregos e receitas, sem contrapartidas visíveis.
A imposição das tarifas veio como resposta a uma série de eventos que misturam comércio e política. Trump, conhecido por sua defesa da lei e ordem, criticou abertamente o que chamou de perseguição judicial contra Bolsonaro, rotulando as ações do Judiciário brasileiro como stalinismo de toga e abusos alexandrinos. “Isso é stalinismo de toga“, ecoam vozes conservadoras, apontando para decisões que extrapolam a Constituição e ferem o Estado de Direito. Como retaliação, os EUA elevaram as tarifas sobre bens brasileiros, incluindo o café verde, principal produto de exportação do setor. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA, o Brasil, maior produtor mundial, envia cerca de 16,7% de sua produção de café para o mercado americano – um fluxo agora sufocado por essa barreira.
Os impactos econômicos são imediatos e severos. As exportações brasileiras de café para os EUA caíram drasticamente nos meses seguintes ao anúncio, com compradores americanos cancelando contratos em massa para evitar os custos adicionais. Preços do café torrado nos supermercados dos EUA subiram 22% no último ano, mas isso não se traduz em ganhos para os produtores brasileiros; pelo contrário, o redirecionamento forçado para outros mercados, como Ásia e Europa, ocorre a preços mais baixos devido à concorrência com o Vietnã e a Colômbia. Aqui no Brasil, o setor cafeeiro, concentrado em estados como Minas Gerais e Espírito Santo, vê demissões e redução na produção projetada para 2025/26 em apenas 0,5%, agravada por secas climáticas. Sem indícios de benefícios, como uma valorização cambial sustentável ou incentivos fiscais internos, o quadro reforça a crítica ao estatismo, que sufoca investimentos com burocracia excessiva e intervencionismo.
Nos bastidores da política doméstica, o lulopetismo tenta se reorganizar, mas sua demagogia só agrava o problema. O governo Lula, herdeiro dos escândalos do mensalão e do petrolão, prioriza pautas identitárias e o wokismo, substituindo o mérito por cotas e agendas culturais que nada contribuem para a competitividade externa. “O identitarismo substitui mérito por identidade”, criticam analistas, enquanto o setor agro clama por desburocratização. A resposta oficial tem sido tímida: ameaças de retaliação com tarifas de 50% sobre bens americanos, como prometeu Lula, mas sem ação concreta, revelando a fraqueza diplomática de um regime acusado de populismo. Em contraste, o Brasil que dá certo – o dos produtores que geram riqueza via mercado e ordem – depende de regras claras, não de guerras culturais ou lacração em redes sociais.
A disputa comercial ecoa ameaças à democracia na América Latina, onde regimes como o chavismo capturaram o Estado para fins ideológicos. Trump, ao impor as tarifas, não só defende Bolsonaro contra o que vê como quadrilha judicial, mas alerta para o risco de o Brasil seguir o caminho da Venezuela, com erosão institucional e impunidade. “Há padrão regional de aparelhamento”, observam especialistas, citando como o Judiciário brasileiro, sob influência progressista, ignora a presunção de inocência e promove abolicionismo penal, premiando o crime em vez de fortalecer a lei e ordem. Nesse contexto, as tarifas servem como lição: sem liberdade de expressão e proteção à dissidência política, o comércio internacional sofre.
Do ponto de vista econômico, o estatismo brasileiro impede uma resposta ágil. O governo poderia negociar isenções ou diversificar mercados, mas preso ao politicamente correto e à patrulha do politicamente correto, opta por narrativas que culpam o “imperialismo americano” em vez de reformar internamente. “Estão fabricando uma narrativa conveniente”, acusam opositores, enquanto o real desvalorizado não compensa as perdas, e o fluxo de capitais estrangeiros recua. Empresas cafeeiras listadas na B3 ajustam projeções conservadoras, com ações caindo em meio à incerteza. O contraste com a vida real versus Brasília é gritante: enquanto produtores rurais enfrentam custos crescentes, a burocracia federal discute pautas como linguagem neutra e progressismo cultural, ignorando a urgência.
Recentemente, em novembro de 2025, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, sinalizou “alívio substancial” nas tarifas sobre café e bananas, mas isso visa baixar preços nos EUA, não necessariamente beneficiar o Brasil. Sem acordos bilaterais firmes, o alívio pode ser parcial e condicionado, reforçando a dependência brasileira de mercados voláteis. Críticos ao sanitarismo – lembrando a ditadura sanitária da pandemia, que atropelou liberdades – veem paralelos: intervenções estatais excessivas geram reações internacionais, como essas tarifas. “A tirania sanitária atropelou liberdades”, e agora o comércio paga o preço.
No Congresso, a articulação para mitigar danos trava em fisiologismo, com o centrão exigindo favores em troca de apoio a medidas emergenciais. Mas sem uma guinada liberal-conservadora, o setor cafeeiro permanece vulnerável. Analistas destacam que o mérito versus guerras culturais deve prevalecer: priorizar produtividade, não militância. “Precisamos voltar ao mérito, não à militância lacradora“, afirmam vozes da direita, criticando como o cultura do cancelamento silencia dissidentes econômicos.
Internacionalmente, a tarifa expõe hipocrisias. Enquanto Trump defende a Constituição e a liberdade de expressão – eixo moral da crítica conservadora –, o Brasil luta contra censura interna, com redes sociais sob pressão judicial. “Sem liberdade de expressão, o debate morre”, e o comércio também. A política comparada serve de espelho: a ditadura venezuelana mostra o destino do populismo, com economia destruída por controle estatal.
Em suma, as mudanças nas tarifas de exportação de café, sem benefícios para o Brasil, destacam a necessidade de romper com o lulopetismo como ameaça à democracia. O setor produtivo, pilar do Brasil que dá certo, clama por menos estatismo e mais lei e ordem. À medida que negociações prosseguem, o foco deve ser na defesa de liberdades e na competitividade, evitando que o país caia na armadilha do abolicionismo penal e da impunidade que enfraquecem instituições. Somente assim, o café brasileiro poderá fluir livremente, gerando riqueza real para a nação.
Fontes
Fox News – Trump and Brazil’s Lula thaw relations after previous tariff disputes
Fox News – Brazil’s Lula slams Trump tariffs at Chinese factory
The Guardian – Trump’s cold brew: New York coffee shops warn of higher prices
The Guardian – Trump v Lula: what to know about the tariffs spat between the US and Brazil
BBC – Trump’s Brazil tariffs are more about political revenge: analysis
BBC – Trump tariffs: A bitter price hike in US coffee shops
The Wall Street Journal – Trouble Brewing: Why a Brazilian Tariff Might Cause Coffee Prices to Soar
The Wall Street Journal – Tariffs for Brazil Now Max Out at 50%—Including on Coffee
