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Exílio em Roma, pressão em Brasília: ex-assessor de Moraes vira peça-chave na disputa em torno do STF

13 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Retirado do site EBC
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Investigado por vazamento de dados sigilosos e alvo de pedido de extradição, o perito Eduardo Tagliaferro se diz perseguido, se exila na Itália e promete revelar os bastidores do STF, enquanto Supremo e Justiça italiana mantêm o caso sob o crivo do Estado de Direito.

Quando deixou o Brasil rumo à Itália, Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não saiu em silêncio. De Roma, o perito em informática passou a usar redes sociais e entrevistas para anunciar que pretende expor os bastidores do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de práticas que descreve como politizadas e abusivas.

Do outro lado do Atlântico, porém, o mesmo personagem aparece em documentos oficiais como investigado por quatro crimes — entre eles violação de sigilo funcional e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito — já denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e com extradição solicitada pelo Brasil às autoridades italianas.

A trajetória recente de Tagliaferro transforma o ex-assessor em vértice de uma disputa que mistura bastidores e redes de poder, embate político e discussão jurídica sobre limites da atuação do STF em casos de desinformação e ataques às instituições. Neste texto, a proposta é oferecer contexto e dados para além do fato, destacando a diferença entre fato e opinião, em linha com o vocabulário de cobertura de viés de centro hoje dominante na imprensa político-institucional brasileira.

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Quem é o ex-assessor que levou o embate ao exterior

Tagliaferro ganhou projeção nacional ao chefiar a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, estrutura criada para monitorar ataques ao sistema eletrônico de votação e conteúdos tidos como falsos nas redes sociais. Indicado por Moraes em 2022, ele atuava num núcleo de inteligência digital até a exoneração, em 2023, após episódio de prisão em flagrante por violência doméstica em São Paulo.

Mais tarde, o ex-assessor se tornou alvo de inquérito no STF, no contexto do caso que passou a ser conhecido como “Vaza Toga”, sobre vazamento de diálogos entre integrantes do TSE e do Supremo. Em 2025, a Polícia Federal o indiciou por violação de sigilo funcional, apontando-o como responsável por repassar à imprensa conversas internas envolvendo auxiliares de Moraes.

A PGR formalizou a acusação em agosto, imputando a Tagliaferro os crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A denúncia sustenta que ele teria revelado informações confidenciais para favorecer grupos responsáveis por disseminar notícias falsas contra o sistema eleitoral e por tramar atos antidemocráticos.

As acusações contra Moraes feitas a partir da Itália

A partir de sua mudança para a Itália, anunciada nas redes sociais, o ex-assessor passou a construir a narrativa de que seria um “delator” perseguido politicamente pelo ministro. Em entrevista e postagens, ele afirma possuir documentos e mensagens que comprovariam um suposto uso irregular da estrutura do TSE para embasar decisões no STF, inclusive em operações contra empresários alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre as alegações, Tagliaferro diz que relatórios de monitoramento de redes sociais teriam sido direcionados principalmente contra perfis de direita, enquanto “nada de esquerda” seria objeto da mesma vigilância, insinuando viés político na seleção de alvos. Em outro momento, acusou o ministro de “fraudar” documentos para justificar medidas cautelares, como buscas contra empresários.

Até o momento, o ex-assessor não apresentou publicamente, de forma sistematizada, as provas que diz possuir. Parte do material a que ele se refere, como diálogos internos do TSE, já foi objeto de reportagens e da própria investigação da PF. Outras acusações foram feitas em audiências no Senado e lives transmitidas de Roma, com forte repercussão em setores da oposição e em redes bolsonaristas, que tratam o caso como mais um capítulo de suposto abuso de autoridade por parte do Supremo.

Moraes, por sua vez, nega as acusações e, por meio de manifestações em processos e de seu círculo de assessores, afirma que as decisões seguem parâmetros legais, sob controle do colegiado do STF, e que os vazamentos atribuídos a Tagliaferro integram uma estratégia coordenada de deslegitimar a Justiça Eleitoral e o próprio Supremo.

STF, PGR e extradição: o outro lado dos bastidores de Brasília

Enquanto o ex-assessor divulga sua versão, a máquina institucional avança em outra direção. Depois do indiciamento pela PF e da denúncia da PGR, a Primeira Turma do STF começou a julgar o caso em plenário virtual. Na última semana, com votos de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino, formou-se maioria para tornar Tagliaferro réu pelos quatro crimes apontados pela Procuradoria.

Paralelamente, o ministro Moraes solicitou a extradição do ex-assessor, que já estava na Itália. O pedido foi analisado pelo Ministério da Justiça e, em seguida, formalizado pelo Itamaraty junto ao governo italiano, com base nos tratados de cooperação judiciária entre os dois países.

Em 1º de outubro, a polícia italiana deteve Tagliaferro em sua residência, em uma medida relacionada ao processo de extradição. A Justiça da Itália, no entanto, rejeitou o pedido de prisão preventiva apresentado pelo Brasil e optou por impor medidas cautelares: retenção de passaporte e restrição de deslocamento enquanto o caso é analisado.

Nas redes, o ex-assessor descreveu a audiência na Justiça italiana como “fantástica” e comemorou o fato de não ter sido preso, reforçando o discurso de que estaria amparado por um sistema mais garantista. Já o governo brasileiro mantém a posição de que a extradição é necessária para assegurar o devido processo, com o acusado presente e sujeito às decisões da Corte.

Estado de Direito, garantias e disputa de narrativas

O caso coloca em choque diferentes leituras sobre o Estado de Direito e a atuação do Supremo. Para críticos de Moraes, Tagliaferro seria uma espécie de “arrependido institucional”, disposto a revelar o que mudou nos arranjos do poder a partir do protagonismo do STF em investigações sobre desinformação e tentativa de golpe. Para defensores do ministro, trata-se de um ex-servidor que, após ter saído da equipe sob acusações graves, tenta se proteger lançando suspeitas sobre o magistrado.

Do ponto de vista jurídico, a PGR enquadra o ex-assessor numa rede de desinformação e ataques às instituições democráticas, inclusive ligada aos atos de 8 de janeiro de 2023. Já a defesa reforça a tese de perseguição, pedindo a suspeição de Moraes e afirmando que o ministro não teria imparcialidade para julgá-lo. O pedido para afastar o relator, porém, já foi rejeitado pelo presidente do STF, Edson Fachin, que não viu fundamento ou tempestividade na arguição.

Em termos de cobertura, o caso é terreno fértil para jargões como mapa do poder, bastidores do poder e investigação e documentação: de um lado, relatórios, mensagens e depoimentos reconstruindo a rotina da assessoria de desinformação do TSE; de outro, votos, pareceres e despachos consumidos por especialistas para entender a correlação de forças dentro da própria Corte.

O que está em jogo, o que muda e por que importa

Na prática, o que está em jogo vai além do destino individual de Eduardo Tagliaferro. O desenlace do caso tende a influenciar:

  • a percepção pública sobre o equilíbrio entre combate à desinformação e proteção de liberdades civis;
  • o debate sobre os limites de atuação monocrática de ministros do STF;
  • a imagem internacional do Brasil em temas como liberdade de expressão e reação institucional a ataques ao sistema eleitoral.

Se o Supremo confirmar a denúncia e, ao final, condenar o ex-assessor, consolidará a narrativa de que houve quebra grave de sigilo funcional e tentativa de obstruir investigações sobre uma organização responsável por atentados ao processo democrático. Por outro lado, se parte das acusações feitas por Tagliaferro for corroborada em instâncias internas ou externas — como eventual apuração no Parlamento Europeu, onde ele prometeu levar o caso —, ganhará força o discurso de que houve erros ou excessos na condução de inquéritos sensíveis.

Em termos de governabilidade e de temperatura política, o episódio é explorado por atores de diferentes espectros. Setores bolsonaristas têm usado o ex-assessor como peça de narrativa para desacreditar investigações que miram o ex-presidente e aliados, enquanto partidos de centro e de esquerda tendem a tratar o caso com mais cautela, enfatizando a necessidade de se respeitar a presunção de inocência e o andamento regular dos processos.

Um teste prolongado para instituições e personagens

Do ponto de vista jornalístico, o desafio é justamente manter a cobertura ancorada em contexto e dados para além do fato, evitando tanto o linchamento antecipado quanto a romantização de um personagem que, hoje, é simultaneamente acusador e acusado. A lente de viés de centro exige registrar com clareza as denúncias de Tagliaferro e as respostas de Moraes, sem aderir automaticamente a nenhuma das versões.

No campo jurídico, o caso seguirá seu curso, com a Justiça italiana avaliando o pedido de extradição e o STF avançando no processo penal, agora que há maioria para torná-lo réu. Em qualquer cenário, o desfecho passará por etapas previsíveis do rito processual — produção de provas, contraditório, julgamentos em turmas ou plenário —, sob o guarda-chuva do devido processo e da presunção de inocência, pilares centrais para que o próprio Supremo mantenha sua autoridade num ambiente de intensa polarização.

À distância, de Roma, o ex-assessor tenta transformar o próprio processo em palco político, pedindo doações, dando entrevistas e prometendo novas revelações sobre os bastidores do STF. Já em Brasília, ministros, procuradores e diplomatas trabalham no modo institucional, calibrando a sinalização ao mercado político-institucional de que o caso será tratado como questão de Justiça, e não apenas de narrativa. Entre essas duas arenas — a midiática e a judicial —, o futuro de Tagliaferro e o alcance de suas denúncias seguem em aberto, sob o olhar atento de um país que ainda tenta recompor sua relação com as próprias instituições.

Fontes:

ANSA Brasil – Ex-assessor de Moraes é detido na Itália, diz advogado
CNN Brasil – Agora na Itália, ex-assessor ameaça fazer revelações contra Moraes
CNN Brasil – PGR denuncia Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no TSE
CNN Brasil – STF começa a julgar hoje denúncia contra Tagliaferro, ex-assessor de Moraes
CNN Brasil – Primeira Turma do STF forma maioria para tornar Eduardo Tagliaferro réu
InfoMoney – Justiça italiana nega pedido de prisão preventiva de ex-assessor de Moraes
Gazeta do Povo – Itamaraty solicita extradição de Eduardo Tagliaferro à Itália
Terra – Por que Tagliaferro é julgado pelo STF? Entenda
Metrópoles – Saiba quais são as acusações de Tagliaferro e as respostas de Moraes
Metrópoles – Saiba quem é Tagliaferro, ex-assessor de Moraes detido na Itália

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