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Água sob ataque: levantamento registra mais de 250 ações de forças e colonos israelenses contra infraestrutura hídrica palestina desde 2020

12 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Hatem Moussa
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Dados inéditos do Pacific Institute indicam padrão de violência contra poços, encanamentos, estações de bombeamento e unidades de dessalinização em Gaza e na Cisjordânia; o que está em jogo envolve direito humanitário, saúde pública e credibilidade de aliados europeus que financiaram parte das obras destruídas — com potencial de reverberar na ONU.

O acesso à água, que deveria ser imune ao fogo cruzado, virou um dos termômetros mais duros da guerra. Um novo levantamento do Pacific Institute — referência global no mapeamento de conflitos hídricos — aponta mais de 250 ataques realizados por forças israelenses e colonos contra infraestrutura de água e saneamento palestina desde 2020. As ocorrências incluem bombardeios, disparos contra tubulações e caixas d’água, demolição de cisternas, sabotagem de bombas e danos a sistemas de dessalinização financiados por doadores europeus. O recorte confirma uma escalada observada nos últimos dois anos: em 2024, os incidentes hídrico-relacionados no mundo bateram recorde, com a frente Israel–Palestina respondendo por parcela significativa. Contexto e dados para além do fato: a violência associada à água cresceu globalmente a reboque de escassez, crise climática e governança precária dos recursos.

Na diferença entre fato e opinião, o dado central é robusto: a base “Water Conflict Chronology”, do Pacific Institute, cataloga incidentes desde os anos 1980 e permite filtragem por região, data e tipologia (água como alvo, arma ou gatilho). O achado divulgado nesta semana — mais de 250 ataques desde 2020 no território palestino ocupado — consolida indícios já relatados por agências da ONU e organizações humanitárias desde o início da ofensiva de 2023 em Gaza.

O quadro em Gaza e Cisjordânia

Em Gaza, especialistas da ONU afirmaram em julho que 89% da infraestrutura de água e saneamento foi danificada ou destruída, deixando mais de 90% das famílias em insegurança hídrica. O alerta — que qualificou a “desidratação deliberada” como violação grave do direito internacional — reforça a tese de que a água vem sendo usada como “arma de guerra”, com impactos sistêmicos em saúde pública (diarreia, doenças de veiculação hídrica) e segurança alimentar. O que os números mostram (sem achismo): a restrição e destruição de ativos hídricos multiplicou o risco de surtos epidemiológicos e colapsou rotinas básicas de higiene.

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Relatórios técnicos corroboram a fotografia. Em 2024, avaliação do sistema da ONU destacou dano ambiental inédito em Gaza, com 92% da água imprópria para consumo, estações de esgoto paralisadas e milhões de toneladas de entulho contaminando solo e lençol freático — um passivo cuja recomposição demandará anos. Por que importa: sem água segura, hospitais, abrigos e escolas operam no limite.

Na Cisjordânia, a temperatura política também subiu com o avanço de colonos sobre fontes e redes. Em sucessivos boletins, o OCHA (escritório humanitário da ONU) documentou o corte de tubulações, obstrução de estradas usadas para caminhões-pipa e episódios de vandalismo contra bombas e cabos de energia de sistemas que abastecem comunidades palestinas. Em Al ‘Auja, por exemplo, tubos foram seccionados e o acesso à nascente foi bloqueado; casos semelhantes atingiram outras localidades, agravando a dependência de água comprada e ampliando custos para famílias rurais. Sinalização de campo: o ataque à infraestrutura hídrica se soma a demolições administrativas e restrições de circulação, formando um quebra-cabeça de pressões cumulativas.

Reportagens também registraram sabotagens a estações e mananciais que atendem dezenas de milhares de pessoas — com colonos acusados de quebrar adutoras, danificar bombas e assumir controle de nascentes estratégicas. Bastidores do poder em Ramallah e Jerusalém sugerem que governos europeus — cujos fundos equiparam projetos de água — acompanham o dossiê com atenção crescente, diante do risco de descrédito político caso ativos por eles financiados sigam virando alvo.

Direito humanitário, “regra do jogo” e custo humano

Do ponto de vista normativo, o direito internacional humanitário tutela instalações e serviços indispensáveis à sobrevivência de civis, como água e saneamento. O uso de sede como método de guerra — seja por corte deliberado de abastecimento, seja por destruição de ativos sem proporcionalidade militar — é incompatível com a regra do jogo humanitária e pode configurar crime. Painéis de especialistas e órgãos de direitos humanos têm mantido sinalização firme nesse sentido. O que muda quando se acumula evidência? A tramitação de resoluções e investigações em foros internacionais ganha tração, e parceiros públicos e privados reavaliam riscos reputacionais.

No terreno, a equação é dramática. Sem água segura, as pessoas gastam mais com caminhões-pipa (e pagam caro por água de qualidade duvidosa), cozinhas comunitárias fecham, escolas suspensas, hospitais improvisam protocolos de esterilização. Contexto e dados para além do fato: campanhas de cloração emergencial e kits de higiene mitigam parcialmente o colapso, mas não substituem a reabilitação de poços, redes e estações de tratamento — obras caras, lentas e frequentemente reatacadas.

O que está em jogo (e por que repercute na ONU e na Europa)

Há três camadas principais:

  1. Humanitária e sanitária. O colapso WASH (água, saneamento, higiene) multiplica mortalidade evitável e doenças de transmissão hídrica. Sem previsibilidade no fornecimento, a resposta humanitária fica refém de janelas esporádicas de acesso. Relatórios médicos estimam que, mesmo com cessação de hostilidades, o rastro epidemiológico permanece por anos.

  2. Política e diplomática. O tema já entrou no radar de relatores da ONU, com condenações explícitas ao uso da “sede como arma”. É de se esperar que o dossiê circule com força em Genebra e Nova York — seja no Conselho de Direitos Humanos, seja na Assembleia Geral — e alimente pedidos de monitoramento independente de obras financiadas por doadores. A menção a ativos cofinanciados pela UE (como unidades de dessalinização móveis) pressiona capitais europeias a cobrarem accountability.

  3. Técnica e de reconstrução. Repor redes e plantas de tratamento não é trivial: exige insumos, energia, peças e janela de segurança. Sem garantias mínimas de não repetição, doadores hesitam em reabrir a carteira. A curva de financiamento “precifica” risco alto — e o ambiente de negócios humanitário se retrai.

A leitura de centro: separar choque e tendência

Um viés de centro convida a desinflamar o debate e segmentar o problema:

  • Evento vs. tendência. O evento é o levantamento que consolida +250 ataques desde 2020. A tendência é a utilização recorrente de água como alvo e arma no conflito — coerente com a alta global dos incidentes hídricos.

  • Atribuição de responsabilidade. Israel nega práticas ilegais sistemáticas e atribui danos a combates contra grupos armados que operam “embutidos” em áreas civis; entidades de direitos humanos e a ONU descrevem um padrão incompatível com o direito humanitário. Diferença entre fato e opinião: independentemente da narrativa, civis ficam sem água.

  • Caminhos de mitigação. A curto prazo, corredores técnicos para reparo de redes críticas; blindagem de ativos WASH sob monitoramento de terceiros; manutenção de trilhos de coordenação entre doadores e operadores locais. A médio prazo, mecanismos de governança que reduzam incentivos à sabotagem e assegurem transparência no uso de recursos.

Bastidores e próximos passos

Nos bastidores do poder em capitais europeias, assessores mapeiam quais projetos com selo da UE foram danificados e quanto custaria recolocá-los de pé — sem garantia de que não virarão alvo novamente. Diplomatas dizem, em reservado, que uma nota de cobrança por salvaguardas e perícia independente em locais sensíveis está no radar, tanto bilateralmente quanto em fóruns da ONU. Em paralelo, agências humanitárias pressionam por “garantias de não repetição” como condição para desembolsos. O que muda se vier uma resolução robusta? Ganha-se sinalização política; perde-se pouco sem monitoramento real.

No fim, o retrato é de regra do jogo estilhaçada: sem água, não há saúde, não há escola, não há comida. O levantamento do Pacific Institute não encerra a disputa, mas empilha evidências de que a infraestrutura hídrica virou alvo. Se a resposta internacional conseguir combinar pressão diplomática, perícia independente e janelas seguras para reparo, há chance de proteger o essencial — a água que mantém as pessoas vivas.


Fontes consultadas

The Guardian – Israel attacked Palestinian water sources over 250 times in five years, data reveals. 
OHCHR (ONU) – “Thirst as a weapon”: UN experts condemn Israel’s deliberate dehydration and water denial. 
Reuters – Gaza conflict has caused major environmental damage, UN says. 
OCHA – Humanitarian Situation Update #295 | West Bank.
RFI – ‘No life without water’: settler attacks threaten West Bank communities. 
The Guardian – Global surge of water-related violence led by Israeli attacks on Palestinian supplies. 
Pacific Institute – Water Conflict Chronology.

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