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Zaporizhzhia sob pressão: recuos táticos de Kiev, ganhos reivindicados por Moscou em Kupiansk e diplomacia de reféns em Istambul

12 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Retirada do site Reuters
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Comando ucraniano reconhece piora do quadro em Zaporizhzhia e confirma recuos locais; Kyiv afirma ter atingido uma refinaria russa em Orenburg; Rússia alega avanços no eixo Kupiansk. Enquanto isso, seguem em Istambul as tratativas para troca de prisioneiros.

A quarta-feira (12.nov.2025) foi marcada por um raro alinhamento de frentes — militar, energética e diplomática — no conflito entre Ucrânia e Rússia. No campo de batalha, o comandante ucraniano Oleksandr Syrskyi admitiu deterioração na direção de Zaporizhzhia; em paralelo, o Exército reportou recuos táticos em pontos específicos para linhas mais defensáveis. Em Moscou, o Ministério da Defesa reivindicou ganhos no eixo de Kupiansk, no nordeste. Fora da linha de contato, Kyiv disse ter atingido a refinaria Orsknefteorgsintez, na região russa de Orenburg — a mais de 1.400 km da fronteira —, num esforço para degradar a logística de combustível. E, na arena diplomática, a Turquia volta a ser palco para canal humanitário: delegações retomam conversas em Istambul para tentar acelerar trocas de prisioneiros e repatriação de corpos. No framing centrista desta cobertura, vale separar fato de opinião e acrescentar contexto e dados para além do fato — sem perder de vista a temperatura política e os bastidores do poder que moldam decisões no curto prazo.

Campo de batalha: Zaporizhzhia e Kupiansk concentram pressão

Em nota publicada hoje, Syrskyi afirmou que a situação “piorou” no setor sudeste de Zaporizhzhia, com destaque para áreas próximas a Oleksandrivka e Huliapole. Segundo ele, a correlação de forças favorece momentaneamente os russos em efetivo e meios, o que teria permitido a captura de três pequenas localidades após combates intensos. A mensagem foi interpretada como sinalização de que, a despeito da resistência ucraniana, o adversário busca ampliar o desgaste por atrito.

Em complemento, o Estado-Maior ucraniano informou que unidades recuaram para linhas mais vantajosas nos arredores de Rivnopillya, no mesmo eixo, para preservar pessoal e consolidar posições. O recuo, descrito como tático, foi seguido — de acordo com Kyiv — por ações defensivas que teriam contido o avanço russo imediato. Esse tipo de manobra elástica faz parte do repertório ucraniano desde 2022 e costuma anteceder contra-ataques localizados.

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No norte, o quadro também segue apertado. Moscou voltou a afirmar avanços na direção de Kupiansk, cidade de alta relevância logística em Kharkiv. Kyiv, por sua vez, reconhece que a frente é “difícil”, mas diz manter a linha. A leitura mais prudente, alinhada à prática de diferença entre fato e opinião, é que o teatro segue fluido: confirmações independentes continuam limitadas e as reivindicações de ambos os lados carecem de verificação em campo.

O que está em jogo nessa fase da campanha

Para a Ucrânia, conter a “barriga” da frente em Zaporizhzhia evita que a Rússia ganhe tração rumo ao corredor terrestre que conecta o Donbas à Crimeia. Para Moscou, empurrar a linha em Zaporizhzhia e manter pressão em Kupiansk amplia o cardápio de alvos de oportunidade e força Kyiv a dispersar recursos — diminuindo a previsibilidade operacional. A curva (metáfora para expectativas de médio prazo) “precifica” semanas de combate posicional, com ganhos incrementais e alto consumo de munição.

Energia como alvo: ataque a refinaria em Orenburg

Kyiv afirma ter conduzido mais um ataque de longo alcance contra a infraestrutura energética russa, desta vez mirando a refinaria Orsknefteorgsintez, em Orenburg. Relatos de mídia ucraniana e regional apontam drones atingindo instalações do complexo; vídeos e imagens geolocalizadas circularam em canais locais, e autoridades regionais reconheceram incêndio e mobilização de equipes de emergência em incidentes recentes na região. Embora agências internacionais tenham confirmado, dias atrás, um ataque bem-sucedido a outra grande refinaria (Volgogrado), o episódio específico de Orenburg de hoje está, até o momento, mais bem documentado por fontes ucranianas e locais. Em termos de ambiente de negócios da guerra, a estratégia ucraniana de atingir energia busca degradar a capacidade logística russa e aumentar os custos da campanha.

Contexto e dados para além do fato: a refinaria de Orsk já havia sido alvo em 3 de outubro, quando fontes do SBU (serviço de segurança ucraniano) falaram em impacto a 1.400–1.500 km do território controlado por Kyiv; na ocasião, autoridades locais russas admitiram incidentes e operações de emergência, mas minimizaram danos à produção. O padrão se repete: Kiev reivindica efeito militar, Moscou acusa “terrorismo energético” e busca credibilidade na resposta via reparos e redundâncias.

Trilha humanitária: Istambul volta ao centro

Na diplomacia, a articulação para novos entendimentos humanitários voltou a ter Istambul como endereço. O secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, desembarcou hoje na cidade para destravar o dossiê de trocas de prisioneiros — um campo em que janelas de oportunidade surgem mesmo quando o cessar-fogo parece distante. O movimento dá sequência a rodadas anteriores, também em Istambul, que viabilizaram os maiores intercâmbios desde o início da invasão. Ainda há ruídos e acusações cruzadas sobre cronogramas e listas, mas a sinalização turca é a de manter a ponte aberta.

Por que importa

  1. Governança do conflito: trocas de prisioneiros e repatriação de corpos preservam mínimos humanitários e criam trilhos técnicos que sobrevivem às oscilações do teatro militar.

  2. Sinal ao público interno: para ambos os governos, trazer soldados para casa é ativo de credibilidade e governabilidade.

  3. Leverage diplomático: mesmo ganhos modestos em campo podem ser convertidos em moeda de negociação para listas e cronogramas humanitários.

Leitura de centro: entre o “realismo de trincheira” e a política possível

Um viés de centro recomenda separar o que é evento do que é tendência. Eventos: (a) piora declarada por Kyiv no setor de Zaporizhzhia; (b) recuos táticos localizados; (c) ganhos reivindicados por Moscou no eixo Kupiansk; (d) ataque ucraniano a ativo energético no interior russo; (e) movimentos em Istambul para agenda humanitária. Tendência: a guerra entrou em uma fase de desgaste estrutural, na qual metros de terreno custam caro e cada lado testa a resiliência logística do outro — segurança energética incluída.

Nessa moldura, a melhor bússola é a combinação de dados para decidir e transparência sobre incertezas:

  • No front, o o que os números mostram (sem achismo) é que avanços russos seguem incrementais; declarações ucranianas sobre piora e recuos sinalizam necessidade de reposicionamento para evitar perdas desproporcionais.

  • Na retaguarda, a campanha ucraniana contra refinarias e gasodutos tem efeito cumulativo e busca elevar o custo marginal da guerra para Moscou, ainda que reparos rápidos e redundâncias atenuem impactos imediatos.

  • Na diplomacia, o histórico mostra que janelas humanitárias se abrem mesmo em meio a ofensivas — e Istambul tem sido o hub dessa engenharia.

O que muda (e o que não muda)

O que muda:

  • Kyiv adota postura defensiva móvel em Zaporizhzhia, privilegiando preservação de pessoal e posições com melhor anclagem;

  • A Rússia tenta transformar avanços táticos em narrativa de momentum — útil no mapa do poder doméstico e nos bastidores da sua diplomacia;

  • A frente energética ganha peso como variável de pressão (custos, logística, moral).

O que não muda:

  • A ausência de previsibilidade estratégica impede viradas rápidas;

  • O espaço para negociação ampla segue estreito; o que prospera, por ora, são trilhos humanitários e medidas de contenção.

No fechamento, a fotografia do dia é de ajuste de rota: a Ucrânia cede terreno em pontos de Zaporizhzhia para tentar absorver a pressão; a Rússia tenta consolidar no nordeste; e a diplomacia em Istambul busca salvar vidas — e, quem sabe, salvar algum canal para amanhã. Para além do noticiário, a regra do jogo continua a mesma: sem clareza sobre custos e capacidade de reposição de ambos os lados, a guerra tende a permanecer numa zona de atrition com alto preço humano.


Fontes

Reuters – Ukraine’s top commander: Situation has worsened in Zaporizhzhia region. 
Reuters – Ukraine says it pulled back troops from southeastern village, stopped Russian advance. 
Reuters – Russia and Ukraine say their forces are locked in fierce fighting in the ruins of Pokrovsk (inclui menções a Kupiansk). 
The Guardian – Ukraine and Russia complete “1,000 for 1,000” prisoner exchange. 
Reuters – Kremlin says Russia is still ready for prisoner swap with Ukraine despite problems. 
United24 (plataforma ucraniana) – Ukrainian Security Chief Umerov arrives in Istanbul to advance POW exchange talks. 
Kyiv Post – Ukraine’s long-range drones hit major Russian refinery 1,400 km deep in Orenburg region. 
Ukrinform – Orsk oil refinery targeted in new drone attack – media. 
Reuters – Russia’s Volgograd oil refinery halts operations after Ukrainian drone attack (contexto de campanha contra energia).

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