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Shenzhen 2026 sob escrutínio: o que está em jogo na rota do APEC

10 de novembro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Dado Ruvic
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À medida que a China se prepara para sediar a cúpula do APEC em Shenzhen, a temperatura política no Indo-Pacífico sobe: Taiwan cobra igualdade de participação, os EUA reforçam garantias, e Pequim condiciona presença ao princípio de “uma só China”, reeditando velhas fricções entre protocolos e governança regional.

O anúncio de que Shenzhen sediará a Reunião de Líderes Econômicos da APEC em novembro de 2026 reposiciona a cidade-laboratório da reforma chinesa como vitrine da integração no Indo-Pacífico — e como palco de uma disputa sensível sobre representação de Taiwan. Em poucos dias, vimos uma sequência de movimentos de bastidor: Taiwan acusou Pequim de impor “novas condições” para sua presença; os Estados Unidos afirmaram que a ilha deve ter participação plena e igual; e o Ministério das Relações Exteriores da China respondeu que a questão não é de segurança, mas de conformidade ao “princípio de uma só China”. Esse bastidor do dia ajuda a entender por que a agenda 2026 já nasce testada nos seus arranjos de poder e na regra do jogo.

Contexto: Shenzhen como símbolo e vitrine

A escolha de Shenzhen, anunciada por Xi Jinping na cerimônia de transferência da presidência da APEC após a cúpula de 2025 na Coreia do Sul, tem dupla mensagem: celebrar o “milagre” da abertura econômica e oferecer uma plataforma para temas em que Pequim busca liderar — como cadeias de suprimentos verdes e, sobretudo, normas globais para inteligência artificial. A sinalização pública enfatizou que a cidade acomodará a logística de um ciclo anual de encontros, culminando na reunião de líderes. Para Pequim, é a chance de demonstrar previsibilidade institucional e capacidade de governança multilateral. Para parceiros, é teste de ambiente de negócios e de confiança na gestão de sensibilidades políticas. 

O ponto de atrito: a cadeira de Taiwan

O atrito adensou quando Taipei afirmou que a China “acrescentou condições” à presença taiwanesa em 2026, revertendo uma promessa anterior de igualdade de participação feita quando o plano de sediar o evento foi obtido. Pequim respondeu que Taiwan participará conforme “práticas estabelecidas” e o “memorando” da APEC — em outras palavras, sob o guarda-chuva de “uma só China”. Os EUA entraram no jogo diplomático e defenderam publicamente que Taiwan tenha tratamento igualitário, citando a tradição da APEC de acomodar “todas as economias” de forma isonômica. Em paralelo, Taiwan evocou um precedente desconfortável: em 2001, boicotou a reunião em Xangai por disputa sobre quem lideraria sua delegação; em 2014, com relações mais conciliatórias, participou sem sobressaltos. O histórico voltou ao centro do debate. 

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O que está em jogo — e por que importa

Na chave do centro, interessa separar fato e opinião e oferecer contexto e dados para além do fato: a APEC é um raro fórum em que Taiwan participa (sob “Chinese Taipei”) junto de China, EUA e outros 18 membros, focado em facilitação de comércio, cadeias de valor e cooperação técnica. Não é um organismo de segurança, mas o Indo-Pacífico de 2026 não é o de 2014: há mais testes militares no Estreito de Taiwan, fricções tecnológicas e redesenho de fluxos internacionais. Assim, o contencioso sobre protocolo tem efeito transbordamento sobre ambiente de negócios, previsibilidade regulatória e metas de crescimento para 2026-27 — ainda mais se uma controvérsia de credenciais contaminar a tramitação de agendas econômicas no ciclo anual do APEC (ministérios setoriais, comércio digital, conectividade verde). Em suma, a cadeira de Taiwan não é só simbólica: é variável de risco para a entrega da pauta econômica.

Bastidores do poder: sinais cruzados

Nos bastidores do poder, diplomatas descrevem uma correlação de forças intrincada: a China precisa exibir uma cúpula “impecável” em Shenzhen; Taipei busca blindagem para não ser rebaixado; Washington calibra o apoio para evitar uma escalada que quebre o clima de cooperação econômica — sem sinalizar concessões em princípios. Essa sinalização pública e privada compõe a temperatura política do momento. O risco, dizem interlocutores, é que uma disputa sobre frases da nota de convite ou sobre o nível da delegação vire manchete e contamine a pauta “técnica” (IA, cadeias verdes, facilitação aduaneira). É aqui que o repertório da APEC — soluções baseadas em consenso, incrementalismo e credibilidade acumulada — pode ser ativo, desde que o anfitrião estabeleça previsibilidade e segurança equivalentes para todos os participantes. 

A segurança como variável de negociação

Taipei não apenas pediu igualdade de participação; levantou também uma questão de segurança para sua delegação. Pequim classificou o tema como “não-central”, reiterando que cumprirá responsabilidades de anfitrião. Em linguagem de governança de eventos internacionais, a discussão passa por protocolos de proteção, movimentação e comunicação. Washington, por sua vez, declarou que continuará a pressionar por protocolos que “resguardem todos os participantes”. No jogo de sinais, isso vale tanto para a opinião pública doméstica em Taiwan quanto para tranquilizar parceiros que veem na APEC uma arena técnica a salvo da polarização. 

APEC 2026 no tabuleiro Indo-Pacífico

Embora a APEC não seja a OTAN do Pacífico, seu calendário se sobrepõe às grandes manobras geopolíticas do ano: os EUA seguem ampliando cooperação militar e tecnológica com aliados regionais; a China tenta contrapor com uma narrativa de conectividade econômica e governança de “bens públicos globais”, como padrões de IA e transição verde. O resultado é uma disputa de molduras: segurança versus economia, coerção versus previsibilidade e credibilidade. A cúpula de Gyeongju em 2025 já deu o tom, com Xi defendendo uma organização global de IA e indicando Shenzhen como sede seguinte — uma ponte entre ambição tecnológica e diplomacia econômica que exigirá ajuste fino político para não se desgarrar em 2026. 

Os cenários possíveis

  1. Acomodação procedimental (base case). Pequim, Washington e Taipei validam uma fórmula de convite e delegação que respeite o memorando da APEC e permita presença taiwanesa com igualdade operacional — salas, acesso, falas em sessões técnicas. É o cenário que preserva credibilidade do fórum e reduz prêmio de risco para investidores atentos ao ambiente de negócios do Indo-Pacífico. 

  2. Acordo minimalista com veto velado. Taiwan participa, mas com “ajustes” que limitem fotografia política e visibilidade — o suficiente para cumprir protocolo e evitar barulho, insuficiente para gerar confiança duradoura. O custo é erosão de previsibilidade e maior chance de novas controvérsias a cada reunião preparatória. 

  3. Escalada simbólica. Sem acordo, Taiwan rebaixa sua presença ou ameaça boicote, evocando 2001; o episódio gera ruído que desvia atenções da pauta econômica e constrange parceiros. Esse caminho não interessa à maioria dos membros, que prioriza a agenda de cadeias resilientes e comércio digital.


Fontes

Reuters – China dismisses Taiwan safety concerns about hosting APEC next year.
Reuters – Taiwan says China has added conditions to its attendance at APEC summit. 
Reuters – Taiwan must be allowed equal participation when China hosts APEC, US says. 
Xinhua/SCIO – Xi says China’s city of Shenzhen to host APEC Economic Leaders’ Meeting in 2026. 
South China Morning Post – China to host 2026 Apec meeting in Shenzhen, ‘vigorously’ push AI cooperation.
Taipei Times – US to ensure Taiwan’s ‘equal’ participation in 2026 APEC. 
Voice of America (arquivo histórico) – China-Taiwan Rivalry Surfaces At APEC Conference (2001).

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