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Audiência chinesa sobre antidumping do “pork” da UE expõe o custo do protecionismo e a urgência de competitividade na Europa

31 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Foto: REUTERS/Florence Lo
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A audiência pública marcada pelo Ministério do Comércio da China (MOFCOM) para esta sexta-feira, 31 de outubro, no caso de antidumping contra a carne suína e subprodutos da União Europeia (UE) não é apenas um procedimento técnico: é um raio-X de como guerras tarifárias, motivadas por escolhas de política industrial, acabam punindo agricultores, indústrias eficientes e consumidores em ambos os lados. O pano de fundo é conhecido: após a União Europeia avançar com tarifas definitivas contra veículos elétricos chineses sob alegação de subsídios, Pequim respondeu com medidas provisórias sobre o “pork” europeu — com alíquotas que chegam a 62,4% e uma audiência que pode balizar a decisão final prevista para dezembro. Para quem defende mercados abertos e competição como motores de prosperidade, o episódio é um alerta sobre os custos de transformar o comércio em instrumento de retaliação. Reuters+1

A própria realização da audiência de hoje confirma que o caso entrou na reta decisiva. Segundo comunicado do MOFCOM, o encontro discute pontos centrais da determinação preliminar: existência de dumping, dano à indústria doméstica e nexo causal — temas que estruturam qualquer investigação séria, mas que nesta altura também se tornaram peças de xadrez num embate mais amplo com Bruxelas. O sinal político é inequívoco: a China quer manter pressão, mas de forma formalmente alinhada aos ritos de defesa comercial. Global Times

Como chegamos aqui — e onde erramos

O conflito emergiu no setor automotivo. Em 2024, a Comissão Europeia decidiu impor direitos compensatórios definitivos sobre carros elétricos chineses, alegando subsídios que ameaçariam a indústria local. Do ponto de vista liberal-conservador, foi um passo na direção errada: em vez de enfrentar problemas de custo de energia, carga tributária e excesso regulatório na Europa, recorreu-se a barreiras, abrindo a porta para retaliações previsíveis. O resultado está na mesa: tarifas cruzadas e uma espiral de incerteza para quem produz e para quem compra. trade.ec.europa.eu+1

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A resposta chinesa veio no estômago: em 5 de setembro de 2025, o MOFCOM anunciou alíquotas provisórias entre 15,6% e 62,4% sobre importações europeias de carne suína e derivados, com vigência a partir de 10 de setembro. Empresas que cooperaram com a investigação — muitas delas da Espanha, Dinamarca e Holanda — ficaram na faixa mais baixa (15,6% a 32,7%), enquanto demais exportadores foram empurrados para o teto de 62,4%. Não por acaso, os países mais eficientes e integrados às cadeias globais estão entre os mais atingidos — e é precisamente essa eficiência que uma visão pró-mercado pretende preservar. Reuters+1

Fatos que importam para produtores e consumidores

A UE é grande exportadora de suínos e, no comércio com a China, há um componente pouco comentado fora do setor: miúdos (orelhas, focinhos, pés e vísceras) compõem uma parcela expressiva do mix exportado, pois têm alto valor na culinária chinesa e pouca saída em outros mercados. Ao elevar tarifas nesse segmento, a medida chinesa não apenas encarece a proteína para o consumidor local, como desorganiza a captura de valor da carcaça europeia, comprimindo margens e derrubando a viabilidade de produtores eficientes. A retaliação, portanto, mira a política industrial da UE mas acerta diretamente agricultores, frigoríficos e consumidores. Reuters

Para a China, o argumento é o de sempre em casos de defesa comercial: proteger a indústria doméstica da concorrência desleal. No entanto, taxas altas atuam como imposto sobre o consumidor, com efeitos regressivos — algo que qualquer conservador cético a intervenções deveria rejeitar. Ao encarecer cortes e miúdos, as medidas pressionam o custo de vida, exatamente quando a economia chinesa tenta sustentar consumo. É a lembrança incômoda de que protecionismo não cria competitividade; apenas redistribui prejuízos. ft.com

O que a direita vê que a retórica protecionista ignora

  1. Competitividade, não prebendas
    A gênese da crise está na aposta europeia em tarifas para “proteger” a transição elétrica. Só que tarifas não resolvem energia cara, burocracia e impostos distorcivos — elas apenas mascaram ineficiências, punem o consumidor e convidam o outro lado a retaliar setores nos quais somos fortes. Em vez de paredes, precisamos de reformas pró-produtividade: simplificação regulatória, segurança jurídica, abertura a investimento e custos previsíveis de energia. trade.ec.europa.eu
  2. Estado árbitro, não jogador
    Quando governos escolhem vencedores via subsídio ou barreira, distorcem preços e desincentivam inovação. O papel do Estado deveria ser garantir regras claras, propriedade privada, contratos e competição, não microgerenciar cadeias globais. Nos suínos, a melhor “política industrial” é a que deixa produtores eficientes venderem e consumidores comprarem, com padrões sanitários respeitados e acordos de reconhecimento mútuo — não um cabo de guerra tarifário.
  3. Consumidor em primeiro lugar
    Tarifas são impostos ocultos. Pagos no caixa do supermercado ou embutidos no imposto sobre renda e trabalho, seus custos raramente aparecem no balanço político de quem as impõe. Na China, significa comida mais cara; na Europa, mercados perdidos e preços deprimidos domésticos por excesso de oferta. O resultado é menos renda para o campo e menos escolha para o consumidor. ft.com
  4. WTO e acordos como saída — e não palco
    Se cada medida é “resposta” à anterior, o sistema multilateral vira ornamento. A direita econômica defende painéis na OMC, compromissos de preço e quotas tarifárias (TRQs) como instrumentos previsíveis, de caráter temporário e com mecanismos de revisão. A previsibilidade jurídica atrai investimento; o voluntarismo tarifário, não.

Impactos concretos na UE — e o que fazer já

Espanha, Dinamarca e Holanda são altamente expostas ao mercado chinês e operam com eficiência de escala. Ao perder previsibilidade, as plantas processadoras reduzem ritmo, e estoques de miúdos sem destino externo derrubam preços internos, punindo sobretudo pequenos e médios criadores. O risco é um efeito dominó: compressão de margens, menos investimento e concentração acelerada — justamente o contrário do que se deseja em um mercado saudável e concorrencial. ft.com

O caminho, sob uma ótica liberal-conservadora, passa por cinco frentes:

  • Diversificar mercados com velocidade: acelerar acordos e abrir portas para destinos que valorizam cortes hoje vendidos à China. Diplomacia comercial deve perseguir regras claras, não manchetes.
  • Reduzir custos internos: reforma regulatória, estabilidade tributária e energia competitiva são o “escudo” real contra choques externos — não tarifas.
  • Hedge privado e governança de risco: estimular instrumentos de mercado (seguros de crédito, derivativos de preços, pools logísticos) para que empresas e cooperativas naveguem volatilidade sem depender de socorros ad hoc.
  • Padrões sanitários e rastreabilidade: harmonizar procedimentos com parceiros, reduzir fricção alfandegária e certificar equivalências sem abrir mão da qualidade.
  • Pressionar por solução técnica: apoiar undertakings (compromissos de preço) com monitoramento independente, evitando subcotação comprovada sem matar o comércio legítimo. eusmecentre.org.cn

E a China?

Pequim cumpre ritos e afirma agir segundo regras de defesa comercial. É legítimo usar instrumentos previstos, mas transformá-los em alavanca de barganha geopolítica mina a confiança e afugenta investimento. A própria narrativa oficial reconhece a etapa preliminar e a abertura a diálogo — oportunidade para um acordo de preços e/ou TRQs que resguarde a indústria local sem estrangular o consumidor. China Daily

EVs: a origem do incêndio

A raiz do contencioso está na decisão europeia de taxar BEVs chineses. Se há subsídio distorcivo, que se prove em painel e se corrija com medida estritamente calibrada e temporária, evitando o efeito cascata. Ao preferir uma escalada que pode chegar perto de 45% efetivos, a UE comprou um problema para setores nos quais é competitiva — como proteína animal — e ainda encareceu a própria transição energética ao restringir a oferta de veículos acessíveis. Um “tiro no pé” clássico quando a política escolhe atalhos. trade.ec.europa.eu+1

O que pode sair da audiência de hoje

Há três cenários:

  1. Manter as tarifas preliminares até a decisão final — pressão máxima e previsibilidade mínima.
  2. Recalibrar alíquotas por empresa, premiando cooperação e margens verificáveis.
  3. Abrir negociação técnica: undertakings e TRQs específicas para miúdos, com gatilhos automáticos de suspensão quando preços internos ultrapassarem patamares críticos.

A terceira via é a única que minimiza dano ao consumidor e reduz incerteza para produtores eficientes — objetivo alinhado à visão de direita: menos intervenção arbitrária, mais regra clara e previsível. Reuters

No final, o caso do “pork” europeu na China não é sobre escolher vencedores nacionais. É sobre se a Europa quer competir pelo alto — com reformas que barateiem produzir e inovar — ou se prefere atalhos protecionistas que terminam em retaliações contra as suas próprias vantagens comparativas. O comércio não é um jogo de soma zero: quando governos se tornam jogadores, quem perde é o contribuinte, o consumidor e o produtor que fez a lição de casa.

Ao invés de dobrar a aposta em tarifas, Bruxelas deveria recuar do ativismo punitivo, levar a disputa de EVs ao foro adequado, e, no agro, buscar compromissos de preço bem auditados que mantenham mercados abertos. A China, por sua vez, precisa provar, com dados sólidos e transparência, que não está usando a defesa comercial como arma de barganha — e que a prioridade é o bem-estar do consumidor e a competição leal. Em ambos os casos, o antídoto é o mesmo: mais mercado, menos política. ft.com


Fontes
Reuters – China to hold hearing on anti-dumping probe into EU pork on October 31. Reuters
Reuters – China slaps preliminary duties on EU pork imports. Reuters
Financial Times – China hits EU pork imports with temporary duties of up to 62%. ft.com
European Commission – EU imposes duties on unfairly subsidised electric vehicles from China. European Commission
EU SME Centre – China’s Anti-Dumping Investigation into Pork Imports from the EU: Preliminary Ruling. eusmecentre.org.cn
The Straits Times – China imposes temporary duties on EU pork following probe. The Straits Times

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