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Acordo EUA–Austrália sobre minerais críticos busca reduzir dependência da China e dar previsibilidade às cadeias — equilíbrio entre segurança, clima e custo para o contribuinte

20 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Foto retirada do correio da manhã do canadá
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Brasília, 20 de outubro de 2025 — Os Estados Unidos e a Austrália assinaram hoje, na Casa Branca, um acordo de minerais críticos que mira diversificar o suprimento de terras raras e outros insumos estratégicos, reduzir a exposição a controles de exportação chineses e acelerar investimentos em mineração e refino em solo aliado. O pacote combina investimento público-privado, um possível piso de preços (price floor) para estabilizar ciclos de dumping e passos de coordenação regulatória, e foi apresentado pelos dois governos como a peça econômica de um mosaico estratégico que inclui o AUKUS. Na prática, a medida coloca números relevantes sobre a mesa — projetos avaliados em até US$ 8,5 bilhões e pelo menos US$ 2 bilhões em novos aportes nos próximos seis meses, além de cartas de interesse do Ex-Im que somam US$ 2,2 bilhões — e abre um debate centrado em trade-offs: segurança de suprimento e empregos versus governança, salvaguardas socioambientais e risco fiscal. AP News+2Reuters+2

Do ponto de vista centrista, o desafio é traduzir ambição em execução com métricas e limites claros. O acordo precisa entregar resiliência de cadeias, sem se converter em cheque em branco para projetos ineficientes; acelerar licenças com qualidade regulatória; e transformar a retórica de “segurança econômica é segurança nacional” em metas verificáveis de emprego qualificado, produtividade, recuperação ambiental e competitividade industrial. Reuters

O que foi firmado — e por que os detalhes importam

Os governos informaram que o entendimento engloba investimentos públicos e alavancas de financiamento capazes de destravar projetos de mineração e processamento de terras raras, lítio, níquel e gálio. Em paralelo, avalia-se um mecanismo de price floor para reduzir a volatilidade e evitar ciclos em que a queda abrupta de preços — muitas vezes associada a subsídios e concentração de mercado — quebra operações fora da China. O Departamento de Defesa norte-americano também estuda cofinanciar uma refinaria de gálio na Austrália Ocidental, metal crítico para semicondutores e radares que vem sofrendo restrições de exportação por parte de Pequim. Reuters

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Em números, até US$ 8,5 bilhões em projetos foram vinculados politicamente ao acordo; ao menos US$ 2 bilhões seriam aportados de forma mais imediata pelos dois governos ao longo de seis meses; e o Ex-Im alinhou US$ 2,2 bilhões em cartas de interesse para ampliar a bancabilidade de empreendimentos. A Casa Branca enquadrou o pacto como parte de “deals bilionários” com a Austrália, somando energia e minerais críticos. Esses valores, ainda que heterogêneos conforme a fonte e o horizonte temporal, ajudam a ancorar a expectativa do setor privado. AP News+2Reuters+2

O pano de fundo: controles chineses e cadeia “apertada”

O contexto imediato é um ciclo de aperto regulatório da China sobre exportações de terras raras, gálio e outros insumos. Nos últimos dois anos, Pequim licenciou e restringiu remessas, adicionou elementos à lista de controle e, em alguns casos, banhou de incerteza fluxos que alimentam chips, ímãs permanentes, eólicas, defesa e eletrônica. Isso elevou o risco percebido por fabricantes ocidentais, reforçando a tese de diversificação com aliados. Global Trade Alert+1

Análises independentes apontam que, especificamente no gálio, a dependência de produção primária chinesa pressiona estoques e pode afetar cadeias se alternativas não avançarem com apoio governamental direcionado e transparente. Esse é um dos argumentos técnicos para participação do Estado em pontos de estrangulamento, desde que acompanhada de governança. csis.org

Como um acordo “de segurança” mexe na economia real

Baterias, veículos elétricos, eletrônicos de potência e sistemas de defesa precisam de um mínimo de previsibilidade. Sem ela, linhas param e o custo de capital sobe. O acordo tenta atacar esse problema em três frentes:

  1. Sinal de demanda e financiamento (Ex-Im, fundos públicos, contratos-âncora);
  2. Estabilidade de preço (estudo de price floor por prazo e escopo definidos);
  3. Ambiente regulatório (agilizar licenças, padronizar requisitos e rastreamento). Reuters

Uma leitura de centro reconhece o papel do Estado em correções de falhas de mercado — concentração de oferta e externalidades — mas condiciona qualquer apoio a contrapartidas objetivas: metas de produtividade, conteúdo tecnológico, formação de mão de obra local e indicadores ambientais auditáveis, além de cláusulas de clawback quando promessas não se cumprem. A ideia é alavancar capital privado, não substituí-lo indefinidamente.

AUKUS e o elo segurança-indústria

O anúncio caminhou lado a lado com a reafirmação do AUKUS — acordo de submarinos e cooperação tecnológica entre EUA, Austrália e Reino Unido. Para a diplomacia, a mensagem é que insumos críticos e dissuasão fazem parte do mesmo desenho estratégico no Indo-Pacífico. O vínculo político, porém, não elimina a necessidade de governança civil sobre recursos e licenças, sobretudo quando há ativos sensíveis e veto a aquisições por risco à segurança nacional. Reuters

Onde mora o risco fiscal — e como mitigá-lo

Pisos de preço e crédito oficial podem destravar investimentos em setores estratégicos, mas socializam perdas se mal calibrados. Um desenho centrista exigiria:

  • Temporalidade (prazos definidos, com sunset claro);
  • Escopo (quais minerais, em quais elos da cadeia);
  • Gatilhos de saída (quando o mercado sustentar o investimento sem suporte);
  • Transparência radical (publicação de contratos, fórmulas de precificação e monitoramento de riscos);
  • Auditoria independente (para aferir métricas de emprego, produtividade e emissões).

Sem esses elementos, o risco é bloquear capital em projetos medíocres ou incentivar arbitragem regulatória. Com eles, há chance de reduzir o custo de capital e estimular competição baseada em eficiência — não em subsídio cruzado permanente. The White House

Licenciamento: rapidez com qualidade, não atalho

“Agilizar” não pode ser sinônimo de pular etapas. Licenciamento é gestão de risco — água, rejeitos, biodiversidade, comunidades. O caminho de centro propõe prazos previsíveis, checklists técnicos claros, participação social qualificada e compensações proporcionais. Isso reduz incerteza sem abrir flanco para passivos ambientais que, no fim, recaem sobre municípios e contribuintes. Reuters

Métricas para saber se o acordo está funcionando

Para separar anúncio de entrega, é razoável observar, nos próximos seis a doze meses:

  1. Carteira desembolsada: quanto saiu do papel em minas, plantas de refino e reciclagem;
  2. Qualidade dos empregos: salários, segurança e capacitação técnica;
  3. Prazo de licenças versus padrão técnico: ganho de tempo sem perda de qualidade;
  4. Índices de conteúdo reciclado ou reaproveitamento de rejeitos;
  5. Dependência efetiva da China: participação relativa em ímãs, gálio e terras raras nos insumos das cadeias ocidentais;
  6. Uso do price floor: frequência de acionamento, custo fiscal e impacto sobre a entrada de novos players.

Se essas métricas evoluírem e os investimentos escorarem o supply chain, o acordo terá entregado valor. Se estagnarem, será preciso revisar desenho e incentivos.

O fator China — e a resposta dos mercados

É razoável esperar reação chinesa, seja com novos ajustes de licenças, seja com descontos agressivos para defender market share. A previsibilidade que os aliados tentam construir via price floor e contratos-âncora será testada. Por isso, o pacto inclui vetos a vendas de ativos estratégicos por risco à segurança e reforça o papel de bancos públicos para sinalizar compromisso de longo prazo — o que, por si só, reduz volatilidade de decisões de investimento. Reuters

Nesse xadrez, a comunicação técnica será tão importante quanto os bilhões anunciados. Investidores reagem a regras estáveis, dados abertos e governança. A sociedade, por sua vez, cobra benefícios tangíveis: empregos locais, encadeamentos industriais e mitigação ambiental mensurável.


No fim, a grande pergunta é pragmática: o acordo melhora a capacidade do Ocidente de produzir tecnologia e energia a custos razoáveis, com risco controlado e respeito socioambiental? Se a resposta for “sim”, não porque se transferiu risco para sempre ao erário, mas porque se reduziu incerteza para investimentos privados competitivos e limpos, terá sido um passo centrado no interesse público. AP News+1


Fontes

  • Reuters – Trump, Australia’s Albanese sign critical minerals agreement to counter China. Reuters. Reuters
  • AP News – US and Australia sign critical-minerals agreement as a way to counter China. AP News. AP News
  • The White House – Fact Sheet: President Donald J. Trump Closes Billion-Dollar Deals with Australia. The White House. The White House
  • Channel NewsAsia – Trump, Albanese sign critical minerals deal, discuss AUKUS submarine plan. CNA. CNA
  • CSIS – Beyond Rare Earths: China’s Growing Threat to Gallium Supply Chains. CSIS. csis.org
  • Global Trade Alert – China’s Export Controls on Critical Raw Materials, Including Rare Earths. GTA. Global Trade Alert

AUKUS Austrália baterias cadeia de suprimentos China competitividade defesa ESG EUA Ex-Im gálio Geopolítica governança Indo-Pacífico investimento licenciamento lítio minerais críticos níquel price floor semicondutores terras raras transição energética Transparência
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