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EUA e Austrália firmam acordo de minerais críticos para reduzir dependência da China e destravar investimentos e empregos no Ocidente

20 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Foto: Divulgação/Casa Branca
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Brasília, 20 de outubro de 2025 — Os Estados Unidos e a Austrália assinaram hoje, na Casa Branca, um acordo de minerais críticos que mira reduzir a dependência ocidental das cadeias sob influência chinesa e acelerar projetos de mineração e processamento de terras raras, lítio, níquel e outros insumos estratégicos. O pacote, celebrado pelo presidente Donald Trump e pelo primeiro-ministro Anthony Albanese, combina investimentos bilionários, mecanismos de estabilidade de preços e cooperação regulatória — e foi recebido pelo mercado como um passo decisivo para reindustrialização, segurança nacional e criação de empregos qualificados na economia real.

No coração do entendimento está a diversificação de cadeias para setores críticos como defesa, semicondutores, veículos elétricos e energia limpa, frequentemente expostos a choques de oferta e controles de exportação da China sobre minerais e componentes. Ao aproximar financiamento público-privado, previsibilidade regulatória e integração logística entre dois aliados históricos do Pacífico, Washington e Canberra buscam “repatriar” etapas de alto valor que, por anos, migraram para fora do eixo Estados Unidos–Austrália.

O que foi fechado — e os números que importam

Autoridades dos dois lados descrevem o instrumento como uma estrutura (“framework”) de cooperação com dinheiro real e metas de curto prazo. De um lado, a Casa Branca fala em “deals bilionários”; do outro, fontes oficiais e a imprensa detalham faixas de valores: até US$ 8,5 bilhões associados a projetos e facilidades já mapeados, pelo menos US$ 2 bilhões em novos investimentos nos próximos seis meses e cartas de interesse do Ex-Im Bank dos EUA que somam US$ 2,2 bilhões para destravar iniciativas de mineração e refino. O desenho inclui ainda estudo de um “price floor” — um piso de preços para dar previsibilidade ao produtor ocidental diante de oscilações consideradas predatórias no mercado global.

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Entre os projetos priorizados está o refino de gálio na Austrália Ocidental — metal chave para chips, radares e telecom —, numa resposta direta às restrições e licenças mais duras impostas por Pequim nos últimos anos. Também há, segundo interlocutores, pipeline de jazidas cujo valor recuperável agregado é expressivo e que poderá ser escalonado com a melhora do ambiente de financiamento.

Para além do financiamento, os governos se comprometeram em agilizar licenças, harmonizar padrões técnicos e mecanismos de rastreabilidade nas cadeias, reduzindo o custo de capital e o risco regulatório de empreendimentos estratégicos — um ponto vital para atrair capex privado num setor intensivo em investimento de longo prazo.

Por que isso importa agora

A assinatura ocorre em um contexto de disputa tecnológica e comercial com a China, que apertou controles sobre exportações de ímas de terras raras e metais críticos e embaralhou previsões de oferta global. Essa condição elevou a percepção de risco em indústrias civis e de defesa em todo o mundo, reacendendo a tese de que segurança econômica é segurança nacional. A Austrália, potência mineradora, e os EUA, líder em P&D e defesa, formam um par complementar para reequilibrar o tabuleiro.

Sob a ótica liberal-conservadora, não há transição energética confiável sem matéria-prima confiável — e não existe indústria de ponta sem cadeias resilientes. O acordo parte desse princípio: encorajar investimento privado, reduzir gargalos regulatórios, proteger o produtor local contra dumping e amarrar os incentivos a metas de produtividade e prazos de entrega, sem transformar o contribuinte em avalista de projetos inviáveis. Ao impor regras do jogo claras, cria-se o ambiente para concorrência, inovação e emprego bem pago no Ocidente.

Impactos esperados: empregos, energia e indústria

A prioridade imediata é trazer previsibilidade para a indústria de baterias, a eletrônica avançada e a defesa, onde atrasos de insumos paralisam linhas inteiras. Com piso de preços e crédito estruturado, mineradoras e refinadoras passam a enxergar sinais de preço estáveis o bastante para investir em novas plantas, equipamentos modernos e treinamento, multiplicando empregos em engenharia, geologia, química, metalurgia e logística. Vence, também, a agenda de energia confiável: óleos, gás e renováveis dependem de ligas e componentes que ficarão menos expostos a choques externos.

O licenciamento mais ágil — sem abrir mão de padrões — é igualmente central. Excesso de burocracia custa caro, empurra projetos para fora e, no final do dia, exporta emissões e empregos. O espírito do acordo é fazer certo e mais rápido: prazos definidos, onu de prova técnica robusta, previsibilidade para o empreendedor e segurança para o trabalhador. Ao reduzir incertezas, o Estado atrai capital privado, em vez de substituí-lo.

A dimensão estratégica: AUKUS e Indo-Pacífico

O anúncio veio acompanhado de sinais de continuidade do AUKUS, parceria que conecta submarinos, interoperabilidade e tecnologia entre Austrália, EUA e Reino Unido. Mesmo com revisões administrativas em curso, a mensagem política foi de compromisso e sinergia: indústria de defesa forte precisa de insumos confiáveis — e insumos confiáveis reforçam a dissuasão no Indo-Pacífico. Para analistas, acordos de minerais e alianças de segurança passam a caminhar juntos no desenho de poder regional de longo prazo.

“Price floor”: por que o mercado precisa de um corrimão

Críticos de medidas de estabilização de preços temem “distorções”. Mas o mercado de minerais críticos tem falhas específicas: concentração de oferta, subsídios estatais opacos e ciclos de dumping que quebram investimentos ocidentais assim que os preços são derrubados artificialmente. Um piso transparente e por prazo determinado, associado a concorrência aberta e governança de dados, estimula o investimento sem capturar o Estado. O objetivo do corrimão é evitar a armadilha do “pára-arranca” que afugenta capital, não congelar preços. E há precedentes bem-sucedidos em energia e infraestrutura, sempre que segurança nacional e externalidades estão em jogo.

Sinal externo, ganhos internos

Há um efeito sinal poderoso neste acordo. Para empresas de mineração responsável, químicos de alto grau, componentes magnéticos e reciclagem, a mensagem é: “façam as malas” — Estados Unidos e Austrália querem e vão comprar. Para estados e municípios em regiões mineradoras, abre-se a chance de cadeias completas, do minério ao ímã final, reduzindo a exportação de valor e aumentando a arrecadação local. O setor financeiro, por sua vez, ganha maior bancabilidade de projetos com apoio do Ex-Im e contratos-âncora.

O que observar nos próximos seis meses

  1. Carteira de projetos: quais minas e plantas receberão os primeiros desembolsos;
  2. Regulatório: como virá a harmonização de padrões e prazos de licenças entre as jurisdições;
  3. AUKUS: encaixe industrial de fornecedores de minerais críticos na cadeia de defesa;
  4. Sinal para investidores: desenho final do price floor e métricas de elegibilidade;
  5. Resposta da China: eventuais novos controles de exportação ou descontos agressivos para preservar participação de mercado — o que reforçaria a tese da resiliência do acordo.

No agregado, trata-se de geopolítica aplicada à economia real: menos dependência de rivais estratégicos, mais capacidade produtiva em casa e um Norte claro para investidores que querem compromissos de longo prazo, não manchetes passageiras.

Ao fim do dia, o recado é simples: o Ocidente só voltará a liderar a manufatura de alto valor se garantir o abastecimento dos seus próprios alicerces. E esses alicerces começam no subsolo, passam por refino, ciência de materiais e engenharia, e terminam em empregos bem pagos, exportações de alto conteúdo e Forças Armadas mais prontas. Washington e Canberra escolheram agir — e o mercado costuma recompensar quem reduz incertezas, assume riscos calculados e cumpre prazos.

Em um mundo de competição estratégica intensa, o acordo EUA–Austrália é, para a direita, a combinação certa de pragmatismo pró-mercado e firmeza nacional: menos burocracia, mais investimento, mais empregos e cadeias menos vulneráveis a chantagens.


Fontes

  • Reuters – Trump, Australia’s Albanese sign critical minerals agreement to counter China. Reuters.
  • AP News – US and Australia sign critical-minerals agreement as a way to counter China. AP News.
  • The White House – Fact Sheet: President Donald J. Trump Closes Billion-Dollar Deals with Australia. The White House.
  • Channel NewsAsia – Trump, Albanese sign critical minerals deal, discuss AUKUS submarine plan. CNA.
  • ABC News (Australia) – Australia sees opportunity in China-US rare earths dispute. ABC News.
  • Sasakawa Peace Foundation – The Trump Administration’s AUKUS Review: Trajectory and Long-Term …. SPF.

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