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Lula marca rodada decisiva com os EUA para tentar reverter “tarifaço” e blindar emprego e indústria no Brasil

15 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Lula e Trump discursam na ONU — Foto: Montagem editoria de arte
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O que está em jogo

O governo brasileiro entrará nesta quinta-feira (16.out) numa rodada decisiva de negociações com os Estados Unidos para tentar desmontar — total ou parcialmente — o aumento de 40 pontos percentuais aplicado por Washington sobre uma ampla cesta de exportações do Brasil, que elevou alíquotas de 10% para 50% em diversos itens. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o chanceler Mauro Vieira já está em Washington com a equipe técnica, e que o lado norte-americano será liderado pelo secretário de Estado Marco Rubio, designado pelo presidente Donald Trump após conversa telefônica com Lula na semana passada.

As tratativas ocorrem sob forte pressão doméstica e internacional. De um lado, empresas e trabalhadores brasileiros cobram uma resposta para conter perdas de contratos e preservar empregos. De outro, a Casa Branca calibra interesses políticos internos e sua agenda protecionista. A expectativa do Planalto é que as conversas de quinta-feira estabeleçam um roteiro para reduzir ou retirar a parcela “extra” — os 40 p.p. — do chamado tarifaço.

Contexto: como chegamos até aqui

Em julho, o governo dos EUA anunciou a sobretaxa adicional de 40 pontos percentuais sobre produtos brasileiros, que, na prática, elevou para 50% a tarifa incidente em diferentes cadeias. Parte dos itens foi isentada por uma lista de exceções divulgada pela Casa Branca — um gesto interpretado por Brasília como um “canal de negociação” ainda aberto.

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Levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgado em 31 de julho estimou que 35,9% das exportações brasileiras aos EUA seriam diretamente atingidas pela alíquota de 50%, enquanto cerca de 700 produtos ficariam de fora, preservando segmentos estratégicos como o aeronáutico, parte do automotivo, mineração e energia. Entre os mais afetados estão café, carne bovina, têxteis, calçados e móveis.

Desde então, as idas e vindas diplomáticas se intensificaram. Na quinta-feira passada (9.out), após telefonema de Lula a Trump, Marco Rubio convidou Mauro Vieira para uma reunião presencial em Washington, abrindo caminho para a rodada de 16 de outubro. A leitura em Brasília foi de um “sinal político” de que a solução negociada é possível.

O que Lula quer pôr na mesa

A orientação do Planalto é clara: concentrar a discussão na remoção do acréscimo de 40 p.p., sem escalar o conflito. Na prática, isso significaria recolocar as trocas em um patamar anterior, reduzindo incertezas em setores com forte encadeamento produtivo e alto potencial de emprego — do agroindustrial à transformação. Em paralelo, a área econômica levou a Washington conjuntos de dados sobre impacto por NCM, contrapropostas graduais e possibilidades de “compensações” regulatórias que não onerem consumidores brasileiros.

Sob uma ótica desenvolvimentista, o governo insiste que o tarifaço pune cadeias que geram renda no Brasil sem, necessariamente, reindustrializar os EUA, já que parte significativa do valor adicionado nas exportações brasileiras depende de insumos e serviços norte-americanos. A mensagem: tarifas dessa magnitude desorganizam cadeias, encarecem insumos e jogam contra a previsibilidade — um ativo essencial para o investimento produtivo.

O tamanho do problema — e as brechas

Embora o número-síntese de 50% chame a atenção, é crucial entender as brechas. A lista de exceções protegeu exportações de aeronaves e componentes, parte do agronegócio (como suco de laranja e castanha-do-Brasil), petróleo e derivados, além de insumos de mineração, energia e papel e celulose. Ainda assim, o “miolo” que permaneceu tarifado — café, carnes e manufaturas leves — atinge cadeias intensivas em trabalho e regiões exportadoras sensíveis.

Analistas ouvidos por veículos especializados apontam que, mesmo com exceções, o choque de tarifa tende a encarecer contratos, deslocar demanda e reduzir margens — sobretudo onde a competição com fornecedores de terceiros países é acirrada. No curto prazo, empresas tentam redirecionar embarques e renegociar cláusulas; no médio, há risco de perda de market share.

Um recorte pelo viés de esquerda

Sob o prisma progressista, a prioridade é defender emprego, renda e soberania econômica — sem ceder a um unilateralismo que impõe custos sociais ao Sul global. Essa abordagem parte de três princípios:

  1. Diplomacia ativa, sem “bater cabeça”
    O Brasil joga nos dois tabuleiros: o bilateral com Washington e o multilateral, com papel ativo no G20 e na OMC. O objetivo é demonstrar que tarifas punitivas desse porte criam ineficiências globais, punem trabalhadores de ambos os países e podem virar munição para guerras comerciais regressivas. A busca é por uma solução que reduza a tarifa extra de 40 p.p. e abra um corredor — ainda que temporário — de previsibilidade para contratos, enquanto se discute um entendimento mais estrutural.
  2. Proteção a cadeias intensivas em trabalho e à diversificação exportadora
    A diplomacia brasileira enfatiza que segmentos como calçados, têxteis, móveis e parte do complexo de alimentos são intensivos em mão de obra e espalham renda por municípios médios do interior. Uma tarifa que derruba pedidos nesses setores concentra perdas onde a rede de proteção social é mais cara e difícil de acionar rapidamente. Por isso, a equipe econômica trabalha com linhas de crédito, garantias e facilidades logísticas para amortecer o choque — um “colchão social-produtivo” enquanto a solução é negociada.
  3. Reindustrialização verde e integração produtiva
    A narrativa que o Brasil leva — e que a esquerda abraça — é a de que não se combate “dumping social” com canetada tarifária, e sim com integração tecnológica e regras previsíveis para descarbonização das cadeias. Em vez de travar comércio, a proposta é alinhar financiamento e compras públicas para acelerar inovação, inclusive em cadeias Brasil-EUA (aeronáutica, bioeconomia, papel/celulose de base renovável), onde as exceções já apontam espaço para cooperação.

Quem perde (e quem resiste)

De acordo com os dados do MDIC divulgados pela imprensa, o impacto mais visível recai sobre bens de consumo e semimanufaturados onde o Brasil é competitivo por escala e qualidade, mas com margens estreitas. É o caso do café e da carne bovina, em que redes de pequenos e médios fornecedores sofreriam primeiro. Já aeronaves, petróleo e parte do agro processado resistem graças às isenções — um indício de que a lógica das exceções foi também pragmática: proteger o que interessa à indústria e ao consumidor norte-americano.

Para os trabalhadores, a incerteza sobre pedidos e turnos tende a pressionar sindicatos e prefeituras em polos exportadores. O recado de Brasília tem sido o de “não dramatizar”, mas preparar medidas de apoio — de crédito a qualificação — caso a reversão demore. Em paralelo, confederações setoriais trabalham com diplomacias empresariais junto a compradores nos EUA para manter contratos vivos, nem que seja com prazos e volumes revisados.

Política e diplomacia: variáveis que pesam

A escalada tarifária — e o gesto de marcar uma conversa de alto nível — tem um componente político explícito em Washington. Reportagens nos EUA e no Brasil vêm registrando que a tensão bilateral aumentou após desdobramentos do caso Bolsonaro e sanções americanas a autoridades brasileiras, temas que contaminam o clima das conversas. Ainda assim, a última semana trouxe sinais contraditórios: retórica dura, de um lado; convite para reunião e abertura a negociar, de outro. Para a diplomacia, é a ocasião de transformar uma janela política em ganho econômico concreto.

Cenários possíveis na saída de quinta-feira

1) Alívio parcial imediato.
O acordo mais factível seria um “descarregamento” da sobretaxa para um conjunto de NCMs prioritários — começando por bens de consumo que concentram emprego —, acompanhado de um cronograma de revisão técnica para os demais. Esse desenho preserva a retórica “dura” de Washington, mas tira pressão sobre cadeias socioeconômicas sensíveis no Brasil.

2) “Trégua técnica” com standstill.
Sem consenso sobre redução já, as partes poderiam concordar com um standstill: suspensão temporária da cobrança adicional de 40 p.p. enquanto um grupo técnico verifica impactos e propõe salvaguardas alternativas. Politicamente, é menos vistoso, mas dá previsibilidade à indústria e é alinhado a boas práticas multilaterais.

3) Impasse controlado + mitigação doméstica.
Se não houver avanço, o governo intensifica o pacote de crédito, garantias e facilitação de comércio exterior para amortecer perdas, enquanto mantém a via diplomática aberta. O custo: prolonga a incerteza e pode forçar realocações de rota para outros mercados, com perda de participação nos EUA.

Por que a via negociada é a melhor para o Brasil

Do ponto de vista da esquerda, a vitória aqui não é “bandeira ideológica”; é proteger gente de carne e osso. Um alívio de tarifa agora significa evitar demissões na entressafra, impedir a quebra de fornecedores e manter viva a malha de pequenas e médias que sustenta cidades inteiras. Ao mesmo tempo, negociar abre flancos para discutir temas em que Brasil e EUA têm ganhos mútuos — como financiamento climático e cadeias de baixo carbono —, recolocando a relação num eixo de cooperação e previsibilidade, e não de retaliação e improviso.

Em síntese: o governo busca desmontar o acréscimo de 40 p.p. com argumentos econômicos e sociais, usar as exceções já existentes como ponto de apoio e, se necessário, acionar amortecedores domésticos para evitar que a conta recaia sobre trabalhadores e pequenas empresas. Em vez de disputar manchete, a estratégia é entregar resultado material: contratos preservados, empregos mantidos e um horizonte de investimento menos turvo.

No fim das contas, o que definirá o sucesso da rodada desta quinta-feira será a capacidade de converter o gesto político de Washington — o convite, a reunião, a disposição declarada de conversar — em cláusulas operacionais que baixem a tarifa efetiva na ponta. Se vier um alívio parcial, já será uma vitória concreta para quem produz no Brasil; se vier a suspensão do adicional de 40 p.p., melhor ainda. O que não dá é aceitar, sem contestação, um muro tarifário que empobrece trabalhadores aqui e não resolve os impasses estruturais da economia lá.


Fontes

  • Reuters – Brazil set to talk tariffs with US on Thursday. Reuters
  • Reuters – Brazil, US officials agree to meet in Washington to discuss trade. Reuters
  • AP News – Rubio invites Brazilian foreign minister for talks as Brazil seeks to ease tariffs. AP News
  • Exame – EUA impõe tarifa extra de 50% para 35,9% das exportações brasileiras, calcula governo Lula. Exame
  • CNN Brasil – Brasil x EUA: entenda os motivos e impactos das tarifas de Trump. CNN Brasil
  • IstoÉ Dinheiro – Tarifa de 50% dos EUA ao Brasil entra em vigor com exceções e sem medidas de retaliação. IstoÉ Dinheiro

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