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EUA x China: tarifas à vista? O que está por trás da nova tensão

10 de outubro de 2025Nenhum comentário
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Nas últimas horas, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “não vê razão” para se reunir com Xi Jinping durante a cúpula da APEC na Coreia do Sul e ameaçou um “aumento maciço” de tarifas sobre importações chinesas. O recado veio na esteira de novos controles de exportação da China sobre terras raras e tecnologias associadas — insumos críticos para setores como semicondutores, veículos elétricos, defesa e aeroespacial. O mercado reagiu com queda dos principais índices acionários, enquanto investidores buscaram proteção em ativos considerados mais seguros. Reuters+2Reuters+2

Para além do choque de manchete, há um fio condutor: as duas maiores economias do planeta têm alternado trégua tática e microescaladas desde o início de 2025. A calibragem de tarifas, licenças de exportação e medidas setoriais tornou-se ferramenta de barganha num relacionamento que combina competição estratégica e interdependência econômica. A fala de Trump, portanto, não surge do nada: responde a uma decisão concreta de Pequim, cuja lógica é igualmente estratégica — manter alavancagem sobre a base de suprimentos em que ela é dominante, enquanto testa o apetite político de Washington por um desacoplamento mais profundo. Reuters+1

O que a China fez — e por que isso é relevante para além dos mercados

O movimento mais recente de Pequim foi ampliar e detalhar controles sobre exportações relacionados a 12 elementos de terras raras e a equipamentos de mineração/refino, com ênfase em usos finais sensíveis (defesa, semicondutores, IA). Um ponto de atenção é que parte das regras alcança também empresas estrangeiras que usem insumos ou tecnologia de origem chinesa: em certos casos, essas companhias teriam de solicitar aprovação antes de exportar produtos finais. Em termos práticos, isso cria incerteza regulatória e poder discricionário sobre cadeias globais que dependem de insumos chineses. Reuters

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Esse passo não é isolado. Em 2025, a China tem apertado tanto a supervisão sobre mineração/transformação de terras raras quanto o controle sobre magnetos e ligas usados em motores elétricos e equipamentos militares. O Wall Street Journal e a Reuters reportaram, em diferentes momentos, apertos sucessivos que evidenciam um padrão: usar a dominância no segmento para negociar de posição de força. Para fabricantes ocidentais, isso tende a elevar custos e alongar prazos na aprovação de pedidos — efeito que pressiona resultados e realoca capex para alternativas não chinesas, quando existirem. The Wall Street Journal

O que os EUA sinalizaram — e como ler a ameaça tarifária

Do lado americano, Trump acoplou diretamente a possibilidade de novas tarifas ao endurecimento chinês nas terras raras, e ventilou cancelar (ou esvaziar) o encontro com Xi durante a APEC. Em linguagem de negociação, isso eleva o custo da escalada para Pequim e coloca um preço para a manutenção dos controles: ou há acomodação, ou vem tarifa. Para a Casa Branca, a ameaça cumpre dois papéis simultâneos:

  1. Barganha externa: sinaliza a parceiros e mercados que os EUA não aceitarão passivamente o uso de gargalos como instrumento de pressão;

  2. Agenda doméstica: reforça a narrativa de reduzir dependências críticas ao induzir reshoring/friend-shoring em setores estratégicos. Reuters

Importante: ameaça não é ação. O detalhamento — se virá lista de produtos, alíquotas marginais e cronograma — é que dirá se estamos diante de postura tática (para arrancar concessões) ou do início de uma nova rodada estrutural da guerra comercial. Até aqui, o que temos é sinalização e um efeito de curto prazo nos ativos de risco. The Wall Street Journal

Como os mercados leram o risco — e o que é “ruído” vs. “tendência”

No intraday e no fechamento desta sexta, S&P 500 e Nasdaq recuaram, enquanto fluxos migraram para Treasuries e ouro. Setorialmente, companhias expostas a consumo importado e cadeias de tecnologia sentiram mais; em paralelo, narrativas pró-minerais críticos e alternativas de oferta fora da China ganharam tração. Do ponto de vista de um investidor macro centrista, é chave diferenciar:

  • Ruído (volatilidade de manchete): a cada incremento retórico, algoritmos e fluxo tático ajustam preço de curto prazo;

  • Tendência (reprecificação de risco China): o “prêmio de incerteza” estrutural em cadeias críticas vem subindo ao longo do ano, com ou sem tarifa, conforme regras de exportação e sinais de supervisão chineses se acumulam. Yahoo Finanças+1

Isso explica por que ciclos de queda no agregado podem coexistir com rallies idiossincráticos em nichos (mineração/refino, magnetos, projetos de substituição). A questão para gestores é tempo: se a retórica virar medida tarifária concreta, aí sim o impacto impõe revisões de margens e guidances em 2026 — sobretudo onde a elasticidade de substituição é baixa no curto prazo. The Wall Street Journal

O que está em disputa — cinco camadas

Um olhar de centro evita caricaturas (“tarifa resolve tudo” x “tarifa nunca funciona”) e foca camadas sobrepostas:

  1. Segurança de suprimentos: terras raras, magnetos e reagentes de refino são insumos de dupla-utilização (civil/militar). Controles chineses elevam o risco de interrupção; tarifas americanas buscam desincentivar dependência e forçar diversificação. Nenhuma medida, isoladamente, resolve. É um jogo de incentivos de vários anos. Reuters+1

  2. Competitividade e preço ao consumidor: tarifas encarecem importações e podem espalhar inflação em itens com cadeias longas. Por outro lado, redundância de oferta e nearshoring custam no curto prazo. O desenho ideal, sob ótica de centro, minimiza pass-through ao consumidor enquanto acelera investimentos críticos. The Wall Street Journal

  3. Tecnologia e extraterritorialidade: Pequim, ao estender regras para produtos estrangeiros com conteúdo/tecnologia chinesa, espelha a lógica de controles dos EUA (por exemplo, semicondutores). Isso complexifica compliance para multinacionais e eleva incerteza jurídica. Uma “trégua técnica” nessa camada teria alto efeito calmante sobre cadeias. Reuters

  4. Diplomacia econômica: A APEC vira palco de sinalização. Dizer “sem motivo para reunião” aumenta pressão por gestos prévios (licenças, clarificações regulatórias). Se uma conversa de líderes ocorrer sem contrapartidas, a leitura pode ser de fraqueza; se não ocorrer, sobe o risco de medidas unilaterais. O centro privilegia canais técnicos de bastidor para buscar acordos setoriais (por exemplo, janelas de exportação garantidas para magnetos e ligas). Reuters

  5. Previsibilidade regulatória: mercados e empresas convivem melhor com regras claras do que com oscilações retóricas. Seja qual for a decisão, cronogramas, listas harmonizadas e janelas de transição importam para ancorar investimento e proteger emprego. The Wall Street Journal

Cenários próximos (6–12 semanas)

1) Ameaça fica na retórica; Pequim flexibiliza licenças específicas.
É o soft landing. A China clarifica exceções (por exemplo, para linhas com destino a saúde/energia), e a Casa Branca posterga tarifas condicionando-as a verificação. Mercados aliviam e empresas ganham tempo para ajustar estoques. Reuters

2) Tarifa cirúrgica em bens intermediários críticos.
Washington aplica alíquotas sobre magnetos, ligas e reagentes. Curto prazo: pressão de custos em setores intensivos nesses insumos; médio prazo: capex acelera em EUA/aliados. Diplomacia mantém canal aberto para uma lista de exceções (licenças por projeto). Reuters

3) Escalada simétrica.
Tarifas americanas amplas encontram retaliação chinesa (inclusive “ajustes técnicos” em portos/alfândegas). Volatilidade em tecnologia e varejo global sobe; investimentos migram mais rápido para México/ASEAN/Índia, mas com custo de transição maior. The Wall Street Journal

Implicações por público (um guia prático e equilibrado)

  • Executivos de cadeia de suprimentos: mapear exposição a magnetos/ligas com conteúdo chinês e rotas alternativas; revisar cláusulas de força maior e estoques de segurança por 90–120 dias. Planos de dual-sourcing deixam de ser opcional. Reuters

  • Gestores e analistas: monitorar listas tarifárias e guidances de empresas com alto share de insumos chineses; atenção a projetos de mineração/refino no Ocidente (marcos regulatórios e offtakes). The Wall Street Journal

  • Formuladores de política: desenhar “pontes” (créditos, garantias, fast-track regulatório) que reduzam o custo social da transição sem prender a economia em protecionismo permanente. Transparência de cronogramas é crucial. The Wall Street Journal

  • Consumidor e pequenas empresas: esperar oscilações de preço pontuais em eletrônicos e bens com cadeias longas; pesquisar substitutos e planejar compras pode mitigar impactos. Yahoo Finanças

O que observar na APEC — sinais de pista

  • Agenda de líderes: confirmação (ou não) de bilateral Trump–Xi e condicionantes para a reunião;

  • Glossário regulatório de Pequim: orientações de licenças e setores prioritários;

  • Drafts de listas tarifárias em Washington: foco em bens intermediários (pressão de barganha) ou bens de consumo (impacto direto no CPI);

  • Comunicação conjunta (se houver): qualquer menção a “exceções humanitárias/energia/saúde” é pista de salvaguardas. Reuters+1

Conclusão — a leitura de centro

A relação EUA–China segue marcada por competição estratégica, porém interdependente. A ameaça de novas tarifas e o aperto chinês nas terras raras são movimentos de alavancagem em um jogo repetido: testar limites, arrancar concessões, reprecificar riscos. Um olhar centrista evita tanto o otimismo voluntarista (de que “uma conversa na APEC resolve tudo”) quanto o catastrofismo (de que “tarifas inevitavelmente destroem a economia”). O caminho do meio reconhece que:

  • Segurança de suprimentos tem custo, mas vulnerabilidade custa mais quando materializada;

  • Tarifas podem ser ponte, não destino: transição com metas, cronograma e avaliação de impacto;

  • Diplomacia técnica — abaixo do palco — produz os acordos discretos que mantêm linhas vitais funcionando enquanto a política faz barulho.

Se APEC render claridade regulatória em terras raras e uma rota verificável para exceções setoriais, há espaço para pausa tática e alívio de preços. Se vier escalada, prepare-se para volatilidade — mas também para realocação acelerada de cadeias rumo a parceiros mais previsíveis. Em ambos os casos, a bússola de centro aponta para previsibilidade, transparência e mitigação de custos sociais como critérios para avaliar se a política comercial está servindo ao interesse público.


Fontes

  • Reuters — “Trump vê ‘sem razão’ para se reunir com Xi e ameaça aumento ‘maciço’ de tarifas” (10.out.2025). Reuters

  • Reuters — “How China’s new rare earth export controls work” (10.out.2025). Reuters

  • Politico — “Trump threatens to reignite trade war with China, citing Beijing’s rare earth move” (10.out.2025). Politico

  • The Wall Street Journal (Live coverage) — “Stock Market Today: Trump Threatens ‘Massive’ China Tariffs; Dow Falls …” (10.out.2025). The Wall Street Journal

  • Yahoo Finance — “Stock market today: Dow, S&P 500, Nasdaq slide as Trump threatens ‘massive increase’ on China tariffs” (10.out.2025). Yahoo Finanças

  • ABC10 / Associated Press — “Trump sugere cancelar encontro com Xi após restrições chinesas a exportações de terras raras” (10.out.2025). abc10.com

  • WSJ — “China Imposes New Controls Over Rare-Earth Exports” (9.out.2025).

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